Imagine Hot Harry Styles: Coincidências...

16:03 Unknown 6 Comments

Hoje tinha tudo para ser mais um daqueles dias chatos e estressantes, dor de cabeça, ressaca da balada anterior, dor nas pernas de dançar a noite inteira e todas as outras mil dores que um ser humano poderia ter. Acordo as 11:45 e fico ainda deitada, sem animo algum de levantar da cama, me viro novamente para tentar pegar no sono novamente, mas sem sucesso. Sou interrompida por leves batidas na porta e alguém a me chamar.

-(S/n), posso entrar?.-pergunta alguém do lado de fora da porta, reparo que é meu pai a me chamar.

-Entraa...-falo com a mais bela e sincera simpatia que existia em mim, ou ao menos aparecia existir. Meu pai abre a porta silenciosamente e entra em seguida, a fechando a mesma logo depois, ele se direciona em direção a minha cama, a sentando-se na ponta da mesma calmamente, me olhando com o sorriso mais sincero que alguém já poderia ter dado pra mim.

-Esta bem minha filha?-pergunta meu pai me olhando com um olhar de desconfiança, reparando algumas roupas jogadas ao chão do meu quarto junto com algumas coisas a mais caídas no mesmo.

-Sim pai, claro. Tudo ótimo.-falo tentando parecer que tudo estava bem, mas sem sucesso novamente. Meu pai solta leves risos logo depois que termino a frase, percebendo que tudo aquilo que antes eu tinha falado, absolutamente nada era válido.

-Enfim...temos um almoço para nós irmos agora a tarde.-falou meu pai me olhando sério.

-Ain pai, é realmente necessário eu comparecer a esse almoço?- pergunto com todo o desamino que havia dentro de mim.

-Sim, é realmente necessário a presenta da sua majestade a esse almoço. Ontem o seu primo chegou de viagem de Londres, e eu quero muito que você o conheça.Se arrume logo.-falou meu pai levantando-se da cama e indo em direção a porta do quarto.

-Mas eu não conheço ele, nunca ao menos o vi.-perguntei ainda deitada.

-Por isso mesmo. Agora levante-se e arrume-se depressa.-falou meu pai abrindo a porta e saindo em seguida, a fechando a mesma logo depois.

Eu nem conheço esse garoto e eu já tenho um ódio mortal dele por me fazer levantar da cama com ressaca em uma manhã de sábado. Crio coragem e me levanto da cama, nem paro e vou direto para o banheiro, me desfaço das peças que cobrem meu corpo, as deixando cair no chão puro do banheiro e logo em seguida me direciono em direção aquela imensa banheira que havia a minha frente, me deitando em seguida na mesma. Poucos pensamentos da noite passada são lembrados enquanto o banho, lembro-me de um garoto que eu havia ficado ontem, ele era tão lindo e romântico, tudo de bom, se eu encontrasse ele em qualquer lugar do mundo nesse momento ou em qualquer outro, eu o pediria em casamento, com certeza. Fui interrompida dos meus pensamentos sórdidos por me lembrar que havia de sair hoje a tarde para aquele maldito almoço em família. Sai da banheira e levei minha mão em direção a toalha que havia dependurada em um cabide, perto da porta, me enxuguei em seguida e logo saí, fui em direção ao meu closet para começar a caça de alguma look legal ou ao menos bom dentro daquela infinidade de roupas dentro daquele closet. Reparei que havia um nunca antes usado na parte de trás do closet, desviei minha mão até ele, o pegando rapidamente, o vestindo em seguida, é...até que havia ficado bom, para um simples almoço em família eu até que tava bem arrumada. Calcei minha bota de cano baixo de salto alto e pronto, passei somente um rímel e coloquei meu óculos para disfarçar aquelas horríveis olheiras que marcavam as consequências da noite passada, peguei minha bolsa e coloquei meus fones, era a única coisa que me desligava por alguns momento daquele mundo sórdido. Fui em direção a saída do quarto, descendo em seguida a imensa escadaria que separava o segundo andar do primeiro,  reparei meu pai sentado no sofá impaciente a minha espera.

-Nossa, pensei que você iria casar hoje.-falou meu pai irônico levando-se do sofá e indo em direção a porta. Não pude conter alguns risos que estavam quase explodindo dentro de mim pela incrível e apreciável ironia do meu pai. Minha mãe não iria pois estava viajando para outro país pelo seu trabalho e voltaria, provavelmente, no final do mês. Fomos em direção a saída da casa, logo passando pela porta, meu pai a-trancou rapidamente enquanto eu iria em direção ao carro a entrando em seguida, não demorou muito e meu pai entrou. Demos partida em direção a casa do tal ''meu primo misterioso''.
-Ele mora muito longe daqui?- perguntei sem a minima paciência de ficar sentada dentro daquele carro por mais alguns minutos ou horas.
-Não, estamos quase chegando. Somente mais alguns minutos.-falou meu pai naturalmente com os olhos fixados na direção. Passou mais ou menos uns 20 minutos e chegamos. Meu pai estacionou o carro em frente a casa de sua irmã e logo descemos, fomos em direção a casa, tocando a campainha em seguida.
-Nossa, pensei que não vinham mais.-falou minha tia assim que abriu a porta.
-Querida Charlie, sempre com esse excesso de "horas exatas".-falou meu pai indo em direção a sua irmã, a cumprimentar em seguida.
-Nossa (S/N), como você está linda.-disse ela assim que reparou minha presença a sua frente. Corei na mesma hora em que ela me elogiou.
-Obrigada tia.-agradeci o elogio de cabeça baixa e um tanto envergonhada. Entramos em seguida, fui com meu pai cumprimentar alguns parentes e amigos de familiares nossos que estavam ali.
-Vou conversar com alguns amigos e volto logo.-falou meu pai saindo em seguida, depositando um leve beijo em minha testa.
-Okay!-falei.
Fui em direção a sala, em busca de alguém que me desse atenção. Avistei um menininho chorando bem perto da escadaria, fui em sua direção.
-Ei, o que houve? Porque você está chorando assim?.-perguntei a sua frente, a olhando com dó.
-Estou perdido aqui, não tem ninguém que eu conheça. Só meu irmão, mas ele só quer paquerar garotas e esquece da minha existência.-falou ele baixinho, de cabeça baixa. em um tom de voz com medo.
-E onde ele está?-perguntei.
-Ali.-falou ele apontando com seu dedo indicador seu irmão um pouco longe de onde estávamos.
-Espere aqui, eu vou falar com ele.-falei saindo dali e indo em direção ao tal irmão daquele garotinho.
-Olá!.-falei dando leves batidinhas em seu ombro.
-Oi amor.-falou ele se virando completamente a minha frente.
-Porque você me chamou de amor? Nós nem ao menos nos conhece...-ao olhar fixamente a seu rosto, pude perceber que era o garoto da balada da noite anterior. Me virei em direção contraria a sua.
-Eii, espera. Eu conheço você...É aquela menina da noite passada...-falou ele puxando meu braço pra perto de si, fazendo nossos corpos se colarem...





Continua...