Imagine Hot || Contabilidade || Parte II

18:27 Carolina 9 Comments

  




HEEEEY! Quanto tempo! Bom, esse hot é uma continuação de um outro que postei a muito tempo e tinha esquecido de continuar, então para quem não leu o primeiro ou não lembra:   http://imagines-directioner-1direction.blogspot.com.br/2015/11/imagine-hot-contabilidade-niall.html
Espero que gostem!!!

 Sete da manhã o despertador já gritava no meu ouvido, a reunião começaria oito e meia. Me arrumaria rápido se eu não tivesse um problema gigantesco - e lindo - na sala da minha casa. Eu mal consegui dormir, acordava a cada barulho de trovão e ficava pensando se ela estaria com medo, mas permaneci na minha cama. Respirei fundo e tentei pensar positivo. Estojo levantou antes de mim e foi todo serelepe para porta esperando que eu levantasse. Devia estar com fome. Levantei muito a contra gosto, mas me detive antes de abrir a porta, melhor colocar um short. Peguei o primeiro que encontrei e voltei para meu caminho, Estojo pulava e ficava tentando pegar seu rabo a cada passo que eu dava, queria ser como Estojo, ter essa alegria toda pela manhã, mas pensando bem ele podia ficar feliz, não foi ele quem transou com a pessoa que mais detestava e teve que acordar cedo em um domingo para uma merda de reunião sem sentido, reunião essa que contava com a presença da pessoa detestável - e linda -, que por um acaso estava na minha sala agora, como entrei nessa bola de neve de ontem pra hoje? Meu amiguinho de baixo, que normalmente já acorda animado, me respondeu assim que cheguei na cozinha e vi Kate fazendo sei lá o que no fogão e cantarolando tranquilamente, ainda vestida com minha cueca e minha blusa, isso só pode ser brincadeira.

  -- Ér... Bom dia? -- não acredito que eu estava envergonhado na minha casa.

  -- Hã... -- ela olhou assustada e acho que um pouco envergonhada também - Bom dia! Estava aí a muito tempo?

  -- Para sua sorte, acabei de chegar. -- respondi rindo e fui até a geladeira.

 -- Graça as Deus! -- respondeu rindo também -- Ei! O que está fazendo? -- me repreendeu.

 -- Nada demais, só abrindo a geladeira da minha casa, sabe como é, faço isso as vezes.

 -- Muito engraçado! Eu estou fazendo o café, senta e  espera.

 -- Não precisa, pode pagar a estadia em dinheiro mesmo.

 -- Nossa, você sempre acorda engraçadinho assim?

 -- Geralmente...

 -- Só senta, Niall -- engraçado, era o que eu estava querendo dizer para ela, mas no caso, sentar no meu colo. Ri de mim mesmo por ser tão patético.

 -- Que foi? Tá rindo de que?

 -- Nada. Esse café vai demorar?

 -- Não senhor. Deseja saber mais alguma coisa, senhor?

 -- Sim.

 -- Pode perguntar.

 -- Você sempre acorda engraçadinha assim? 

 -- Muito esperto. 

 -- Tenho outra.

 -- Chega, já esgotou sua cota.

 -- Ei, eu te salvei da chuva e de um namorado idiota...

 -- Noivo

 -- Ex noivo

 -- Que seja. Fala Niall!

  -- Você costuma acordar tão cedo quando dorme na casa das pessoas para cozinhar para elas vestindo a cueca das mesmas?

 -- Muito, muito espertinho. Não, eu não costumo e eu não acordei cedo, para falar a verdade, eu mal dormi.

 -- Por que?

 -- Por conta dos trovões e dos raios e da chuva e daquele idiota que me jogou para fora na chuva e por eu estar aqui e pelo que rolou ontem, enfim, não interessa.

 -- Por que você ainda estava pensando naquele idiota?

 -- Bom Niall, porque passei 7 anos com aquele idiota e eu nunca esperava que ele fosse fazer o que fez, nem que fossemos brigar daquela forma, muito menos que eu ia parar na sua casa, era a porra do meu aniversário e ele me deu o pior presente de todos.

 -- O pior presente foi ter você ter vindo parar aqui?

 -- Não, o pior presente foi o que ele fez antes disso.

 -- E o que ele fez?

 -- Você acorda engraçadinho e curioso, né. Não quero falar sobre isso.  -- ela fungou, ela estava chorando? Era só o que me faltava, não sei consolar as pessoas. Kate passou a mão nos olhos e depois na minha camiseta. Sim, ela estava chorando. 

 -- Não vai me contar? -- acho melhor ela tirar isso dela do que ficar guardando, né? Mesmo que eu não faça ideia do que fazer em um situação dessas. Kate respirou fundo e virou pra mim com o prato na mão. Deu um sorriso de canto de boca e veio na minha direção, colocou o prato na minha frente - tinha ovos, bacon, torrada e geleia -, um verdadeiro banquete, se virou pegou uma caneca, encheu de café e colocou junto ao prato. Deu um sorriso e então respondeu:

 -- Quem sabe um dia... -- e foi saindo da cozinha.

 -- Ei, a gente ainda vai conversar depois de hoje?

 -- Sei lá, como podemos saber? -- ela já tinha sumido dentro do banheiro. Minha pergunta foi sincera, eu realmente não sabia o que fazer com aquela situação, até ontem eu a detestava, acho que ainda detesto. Como vai ser a partir de agora? Vou ter que dar bom dia pra ela e essas merdas? Estojo começou a latir me tirando dos pensamentos suicidas.

 -- Desculpa amigão, tinha esquecido de você. Vem cá. -- levantei, coloquei ração pra ele e voltei para o meu banquete. 20 minutos depois Kate saiu do banheiro enrolada na tolha com os cabelos molhados, exatamente como na noite anterior, só que agora eu podia vê-la melhor e a visão parecia ainda mais agradável. 

 -- Niall?

 -- Sim?

 -- Ér... meu vestido não secou....

 -- E?

 -- Pode me emprestar uma calça?

 -- Está brincando?

 -- Não, eu preciso de uma roupa para chegar até o meu apartamento e de preferência bem rápido, a reunião é daqui a pouco.

 -- Uma calça minha jamais vai dar em você.

 -- Não importa, pode só pegar uma pra mim?

 -- Você é muito mandona, estou começando a lembrar o motivo de não ir com a sua cara.

 -- Não estou pedindo para gostar de mim, estou pedindo uma calça.

 -- Você acha direito uma moça ficar tão à vontade só de toalha na presença de outro homem?

 -- Ai foda-se Niall, vou com o vestido molhado mesmo, muito obrigada. -- e saiu batendo o pé. Comecei a rir.

 -- Ei, espera! Vou pegar uma calça, mandona. -- não sei se decidi emprestar a calça por boa vontade ou por não querer que ela saísse com aquele vestido branco transparente pela rua.

 -- Eu não sou mandona.

 -- Não?

 -- Vai pegar a calça logo!

 -- Tá vendo... -- ela revirou os olhos e eu ri ainda mais.

  Ela é completamente louca. Peguei a menor calça que encontrei e voltei para sala. Kate estava sentada no sofá, já vestida com minha camisa e minha cueca, brincando com Estojo. Estojo não faça amizade com o inimigo, alguém tem que se salvar aqui!

 -- Aqui, mandona.

 -- Dá para parar de ficar me chamando de mandona?

 -- Dá para parar de me dar ordens? -- ela revirou os olhos. -- Dá para parar de revirar os olhos?

 -- Quem é o mandão agora?

 -- Veste logo essa calça...

 -- Humm... mandão! -- revirei os olhos -- Veja quem está revirando os olhos agora. Muito legal quando os lados mudam, né?

 -- Lembrando cada vez mais o motivo de ser detestável... -- falei e fui andando para cozinha, ela riu. Terminei meu café rapidamente, joguei tudo na pia e fui para o banheiro. Kate já estava com a calça e por mais que eu quisesse que ela estivesse ridícula, ela estava bonita, ficou até estilosa, acho que não tem como essa mulher ficar feia, não é possível. Ontem estava toda molhada, com a maquiagem borrada e estava linda, hoje coloca roupas masculinas e continua linda. Deviam estudar isso. Passei direto fingindo indiferença. 

 -- Não vai fazer nenhuma piadinha? -- ouvi ela gritar.

 -- Não. -- respondi simplesmente e bati a porta do quarto. O que está acontecendo. Por que eu estava elogiando a Kate? Mesmo que só na minha cabeça, isso me incomodava. "EU DETESTO ESSA MULHER" gritei no calor do meu quarto, eu precisava me convencer disso.Tomei um banho rápido e me vesti mais rápido ainda, precisava me livrar logo dela, me livrar desses pensamentos e voltar a detesta-la. Quando retornei para sala ela não estava mais lá. 

 -- Kate??? -- gritei, mas não obtive resposta. Já eram oito de quinze. Onde essa mulher se meteu? -- Estojo, você viu a doida? -- Estojo nem me olhou, muito simpático da parte dele. Obrigado. Fui na cozinha e nada. Quando olhei para o balcão tinha um bilhete. 


"Obrigada pela estadia e pela
roupa. Vou mandar para lavanderia
e peço que entreguem na sua casa.
PS: Já pode voltar a me detestar."

  Mas que porra é essa? Ela só pode ser maluca. Não sei o motivo, mas o fato dela ela ter ido, me deixou meio puto. Por inúmeras razões, mas a principal era que eu não sabia o motivo e nem como agir agora. Já não sabia antes quando ela parecia estar levando aquilo numa boa. Acho que é um sinal de que ontem foi um acaso e que tudo voltou ao normal. Peguei a chave do carro e fui para aquela merda de reunião. 
  Cheguei 5 minutos atrasado, mas pelo que parecia Christian não tinha chegado ainda, então tudo certo. Fui para sala de reuniões e já estava quase todo mundo lá, menos ela. Mas de que isso importa? Tudo voltou ao normal, e no mundo normal, eu a detesto.
Todos foram se acomodando na mesa, pareciam todos impacientes, afinal, ninguém queria estar ali. Nove horas a porta se abriu, pensei que fosse Christian, mas não era. Kate estava com uma saia branca colada em seu corpo, que ia da cintura até o joelho e desenha perfeitamente seu corpo, uma blusinha social preta, com decote discreto e saltos combinando com a blusa. Os cabelos penteados, mas com um ar de descabelado e uma maquiagem básica, como se tivesse acabado de acordar e despreocupadamente tivesse ido para a reunião.

 -- Que isso? A reunião já acabou? Fui demitida? -- ela perguntou e todos riram. Eu ia responder, mas Josh foi mais rápido. Baba ovo do caralho...

 -- Não, meu amor.O Christian ainda nem chegou, sabe como ele é... 

 -- Josh, eu não sou seu amor...

 -- Desculpe.

 -- Tudo bem. -- ela disse e começou a procurar um lugar para sentar, mas infelizmente as únicas cadeiras disponíveis eram uma de frente para mim e a do Christian. Juro que pensei que ela fosse sentar na do Christian, na verdade, ele iria adorar. Ela me olhou rapidamente e abaixou a cabeça. Sentou-se e começou a papear com Evelyn, que estava do seu lado.

 -- O que fez na noite do seu aniversário? - Evelyn quis saber. Kate me olhou de canto de olho e respondeu: 

 -- Nada de interessante. -- Nada de interessante? Então, passar a noite comigo não foi interessante? Por isso que ela foi embora. Mas foda-se também. Não me importo com isso. Kate voltou a me encarar.

 -- O que foi? -- perguntei seco. Ela pareceu sem graça e abaixou a cabeça. Se ela estava achando que ia me distrair com aquele decote, estava muito enganada, ou talvez, meio enganada. Comecei a conversar com Mercedes que estava do meu lado, para me distrair dos pensamentos profanos que atordoavam minha cabeça naquele momento. Mercedes é ótima, já se casou cinco vezes e diz estar na flor da idade. Segundo ela 60 anos é a melhor época para se conhecer alguém novo.

 -- Jura, Mercedes? Então, falta um pouco para eu achar meu amor ainda. -- falei rindo.

 -- Que nada rapaz, existem outras idades boas também. Está com quantos anos?

 -- 25.

 -- Ahh, com essa idade conheci meu segundo marido. Vai encontrar sua luz! Logo, logo! -- não pude deixar de rir e no meio da minha risada Christian invadiu a sala furioso. 

 -- Espero que estejam todos aqui. -- ele olhou rapidamente e ao ver que todos estavam presentes  prosseguiu -- Muito bem, vocês sabem que estamos tendo sérios problemas financeiros... -- e iniciou um discurso que durou quase duas horas, ninguém aguentava mais, nem ele. Em determinado momento ele se levantou, andou até a janela, respirou fundo e nos dispensou, dizendo que não daria em nada ficar discutindo aqui em um domingo, pena que ele só viu isso agora, depois de acabar com nossas folgas. Levantei para sair dali rapidamente, mas Christian me chamou, olhei para o lado e pude ver Kate saindo tranquilamente ao lado de Evelyn.

 -- Kate! -- Christian chamou.

 -- Sim?

 -- Espere aí fora, quero falar com você também. 

 -- Ok.

 Então Christian iniciou uma tediante conversa sobre meu departamento e que eu estava fazendo um bom trabalho, mas precisava ser mais firme e blá blá blá, até que recebeu uma ligação e pediu para que eu saísse da sala. Kate estava sentada impaciente quando eu saí.

 -- É para eu entrar?

 -- Não, ele está no telefone. 

 -- Ata. -- Kate se levantou e foi andando para o banheiro, não se estava realmente com vontade ou se não queria ficar perto de mim. De qualquer forma, fingi indiferença. Logo em seguida Christian saiu apressado, ainda com o telefone no ouvido.

 -- Christian? -- chamei, mas ele não pareceu ouvir. Saiu batendo as portas e me deixou ali com cara de idiota. Kate saiu do banheiro e voltou para onde estava sentada.

 -- Sabe se ele vai demorar?

 -- Na verdade ele acabou de sair todo apressado, ainda falando no telefone.

 -- E o que você ainda está fazendo aqui?

 -- Bom, ele ainda não tinha terminado de falar comigo e imagino que ele vá voltar, pois não disse nada. Não posso simplesmente ir embora. 

 -- Ah, sinto muito, mas eu posso.  -- Kate levantou e foi andando. Sua bunda estava linda naquela saia.

 -- Claro que pode, é a queridinha do chefe, mas eu ainda preciso do meu emprego.

 -- Ele não vai voltar, Niall.

 -- Vou esperar mais um pouco.

 -- Não, Niall. Ele realmente não vai voltar. O idiota trancou a gente aqui! -- só podia ser brincadeira.

 -- Não brinca com uma coisa dessa!

 -- E por que eu brincaria, cacete? -- levantei em um pulo e fui até a porta, realmente trancada.

 -- Mas que porra, qual é o problema dele?

 -- Muitos, acredito eu. -- Kate foi andando e sentou novamente derrotada.

 -- Vou tentar ligar pra ele

 -- Isso!

 -- Ocupado...

 -- Mas que merda! -- Kate praguejou.

 -- Relaxa, tá? A última coisa que eu queria era estar aqui também.

 -- Ah, realmente deve ser horrível ficar trancado no mesmo lugar que eu, depois de ter que me abrigar em sua casa e foder comigo na porra do seu sofá. O mundo é muito injusto mesmo, logo com a pessoa que você detesta.

 -- Que merda de conversa é essa?

 -- Não é merda, é a verdade.

 -- Por que você está com tanta raiva? Foi você que me deixou sozinho.

 -- Porque Niall, eu não costumo dormir na casa de quem me detesta, nem transar com eles, nem passar a noite pensando neles, nem fazer café para eles, não é uma rotina minha. Desculpe.

 -- Por que está tão focada no lance do "detesto"?

 -- Porque eu tinha acabado de terminar um relacionamento longo, estava triste, você foi tão legal e carinhoso e hoje eu achei que estava brincando quando disse que me detestava durante o café, até você gritar isso para eu entender bem.

 -- Você ouviu?

 -- Você gritou, Niall. Mas também, de que isso importa? Só continua tentando ligar para ele.

 -- Não.

 -- Ótimo, eu ligo. -- levantei rapidamente e arranquei o celular de sua mão. -- Que porra é essa?

 -- Você também não vai ligar

-- E o que sugere? Vai arrombar a porta? -- nem pensei duas vezes, simplesmente ataquei seus lábios e ela pareceu tão assustada e satisfeita quanto eu. -- O que você está fazendo?

 -- Resolvendo o problema.

 -- Desculpa, mas acho que nos beijarmos não vai fazer a porta abrir.

 -- Mas vai fazer você me detestar um pouco menos.

 -- Quem detesta aqui é você... 

 -- Shhh -- cobri seus lábios com o dedo e sorri, ela lutou um pouco, mas sorriu também. Então, ataquei seus lábios novamente. O beijo foi ficando mais intenso, mais desesperado. Kate foi me puxando para sala de reuniões.

 -- Sempre quis transar aqui -- ela disse assim que entramos na sala.

 -- É mesmo?

 -- Sim, bem aqui nessa mesa. Sempre me imaginei deitada aqui e alguém por trás. 

 -- Bela imaginação -- disse e a joguei por cima da mesa, fazendo sua bunda linda se empinar para mim. -- Ótima, eu diria. -- fiquei um tempo olhando a cena, perfeita de quatro pra mim. Me aproximei e apertei sua bunda com toda a força e dei um tapa bem forte, seu corpo hesitou e ela olhou por cima do ombro mordendo os lábios. Puta que pariu. 

 -- Qual vai ser, Niall? Vai ficar só olhando? Porque se for eu poderia dar um verdadeiro show.

 -- Ah é? Eu adoraria. -- Kate levantou e me encarou, seus olhos ardiam e eu nunca tinha visto um olhar tão sexy na minha vida. Ela me jogou em uma cadeira  e se afastou um pouco, para que eu pudesse ver todo seu corpo. Desceu então lentamente e começou a tirar os sapatos. Depois virou de costas e começou a abrir o zíper da saia, foi puxando lentamente até que a saia caiu no chão e a única visão que eu tinha era a de sua bunda em um belo fio dental. Minha cueca já estava apertada, então ela virou, tirou a blusa e jogou no chão, fazendo companhia a saia. Se o Christian chegasse aqui provavelmente seríamos demitidos, principalmente pelo fato dela estar fazendo isso comigo comigo e não com ele, mas valeria a pena. Kate jogou seus cabelos para frente, soltou seu sutiã e o jogou na minha cara. Seus peitos pularam me chamando. Já chega, preciso tocá-la. Ela começou a tirar a calcinha e tive que impedir.

 -- Pode deixar que me encarrego dessa parte -- agarrei sua cintura pegando-a no colo e a deitei na mesa. Dei um beijo rápido em seus lábios, depois passei para o pescoço e fui descendo, lambi sua barriga até chegar na calcinha, mordisquei sua cintura, agarrei a lateral da calcinha e a arranquei com o dente, fazendo assim a calcinha arrebentar. Kate riu, agarrou meu cabelo, me encarou e direcionou minha cabeça para o meio de suas pernas. Obedeci sem hesitar. Comecei devagar, ela tinha um gosto tão doce e era quente, mais quente que seu olhar. Aumentei os movimentos da minha língua e comecei a masturba-la ao mesmo tempo. Kate urrou e se contorceu sobre a mesa. Decidi parar, eu precisava dela, meu membro já doía dentro da calça. Virei seu corpo fazendo-a ficar de quatro novamente e agora, nua e molhada, ela parecia ainda mais perfeita. Rapidamente tirei minha calça e minha cueca e sem pensar duas vezes penetrei nela, com toda a força que tinha, eu já estava desesperado para tê-la desde a hora que acordei, joguei toda a confusão que estava em minha cabeça naquelas investidas. Kate gritava e eu a acompanhava. Agarrei seu cabelo e puxei sua cabeça para trás até que nossos olhos se encontrassem, seus olhos transmitiam todo o prazer que estava presente ali,entrei e saí com toda a força, seus olhos fecharam e sua boca se abriu. Joguei minha cabeça para trás, eu não sei o que me dava mais tesão se era toda a situação, se era seu olhar, sua bunda, o fato de estar satisfazendo uma fantasia dela. Puta que pariu. Ataquei seus lábios até que ela parou o beijo.

 -- Não goza dentro, tá sem camisinha -- puta que pariu, esqueci da camisinha. Dei mais umas investidas e saí. Ela me encarou, deu o sorriso mais safado que eu já vi na vida e me jogou na cadeira de novo. Ajoelhou e abocanhou meu membro, sem pudor algum, engoliu tudo e me encarou, achei que ia gozar só com aquilo, foi sexy pra caralho. Ela então continuou e ao mesmo tempo que sua língua brincava com meu membro, seus dedos brincavam com sua intimidade. Depois disso não demorou para gozarmos, juntos. Kate levantou e se apoiou na mesa.

  -- Bom...

 -- Sim, foi bom. Foi ótimo...

 -- Não falei nesse sentido -- ela riu. 

 -- Ah... -- meu celular tocou do lado de fora da sala. Levantei correndo e atendi esbaforido.

 -- Oi -- ouvi uma bufada do outro lado da linha. Era o Christian.

 -- Me ligou? 

 -- Sim, você nos trancou aqui dentro.

 -- Tá brincando?

 -- Eu não brincaria com uma coisa dessas.

 -- Foi mal cara, eu ando muito avoado. Vou mandar alguém aí com as chaves.

 -- Sem problemas. Ok.

 -- Foi mal mesmo, cara.

 -- Tudo bem, até amanhã Christian. 

 -- Até. 

 Quando voltei para sala Kate já estava vestida amarrando os sapatos.

 -- Era o Christian?

 -- Sim, ele já vem.

 -- Ótimo.

 -- É. -- me vesti também e ficamos esperando em silêncio, nem parecia que a poucos minutos ela estava gemendo meu nome. Não demorou muito até que o motorista do Christian chegasse e nos libertasse. Descemos juntos no elevador e quando chegamos no estacionamento cada um tomou seu rumou.

  -- Kate?

 -- Sim?

 -- Você ficou mesmo pensando em mim a noite toda?

-- Por que?

-- Ficou ou não?

-- Você me detesta?

-- Não quero entrar nesse assunto. Responde.

-- Não quero entrar nesse assunto.

-- Muito esperta. -- ela sorriu.

-- Vai me contar o que ele fez? -- disse já abrindo a porta do carro.

-- Quem sabe um dia...

-- A gente ainda vai conversar depois de hoje? -- ela gargalhou e eu também.

-- Sei lá, como podemos saber? -- disse e jogou um saco em cima de mim -- Por via das dúvidas pega logo sua roupa, ia lavar, mas você pode fazer isso, fica pela calcinha. -- ri alto.

 -- Tudo bem, aceito isso. -- Kate entrou no seu carro e fiz o mesmo. Ela saiu em disparada na minha frente e eu fui tranquilamente. Ainda detesto aquela mulher, me peguei pensando e rindo. Cheguei em casa, coloquei as chaves e o celular no balcão perto de seu bilhete, falei com Estojo e abri a sacola que ela havia jogado em cima de mim, puxei a blusa que ela usou, seu cheiro era tão bom, talvez eu não a deteste tanto assim, a gente não detesta pessoas cheirosas. Fiel, sensata, não é interesseira (essa parte ainda não se sabe, mas pode se dizer que sim, ela podia estar com com o Christian e ainda assim transou comigo duas vezes)ok vai, não é interesseira, cheirosa e ótima no sexo. De ontem pra hoje passei a gostar de muitas coisas nela. Me peguei rindo de meus pensamentos quando meu celular vibrou no balcão:

 *Talvez a gente possa se falar*

Ahh Kate...


Queridasssss,
Estou sumida, mas não esqueci de vocês, não sabem o quanto me dói ficar sem tempo para escrever. Tô escrevendo outro e talvez publique amanhã, sei que to cheia de coisa para terminar aqui e vou terminar, em breve! 
Espero que gostem desse, comentem o que acharam. 
Beijokasssss




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