Louis ' Season || Unreal Reality || Parte VI

13:54 Carolina 8 Comments


Day Two:

  " -- Zoe! ZOE -- gritei mais uma vez -- Eu estou falando com você!

   -- Mas eu não estou falando com você, Louis! -- ela falou apertando desesperadamente o botão do elevador. -- Não quero ter essa conversa, eu nem sei porquê estamos aqui, eu devo ser louca mesmo. -- a porta se abriu.

  -- Sim, você é completamente louca! Mas esse não é o ponto agora. O ponto no momento é: O que diabos você espera de mim? -- entrei no elevador atrás dela. 

  -- Eu não espero nada de você, eu não quero nada de você. E é esse o ponto aqui. Chega. -- ela apertou o botão do nosso andar -- Eu vou embora, se quiser pode ficar.

  -- O que? -- ela enlouqueceu de vez mesmo.

  -- O que? Nem sei porquê viemos, não sei como achei que pudesse dar certo. -- o elevador começou a sacudir e a fazer uns barulhos estranhos. Era só o que faltava. 

  -- Você não vai embora e nem eu -- as luzes começaram a piscar também. Porra.

  -- Ah, eu vou sim. -- um barulho estrondoso se fez e o elevador parou. Ainda não decidi se isso é bom ou ruim. 

  -- Mas que merda está acontecendo aqui? -- ela perguntou se encostando na parede do elevador. 

  -- Acho que é o destino nos dando outra chance -- disse já próximo a seu rosto, nossas respirações conjuntas. 

  -- Para de palhaçada. -- falou áspera, mas não saiu dali, continuou me encarando -- Precisamos dar um jeito de pedir ajuda. 

  -- Ou podemos aproveitar esse tempo aqui -- me aproximei mais e a encurralei ali. 

  -- Não -- ela tentou sair. Mas eu a impedi. Estava escuro e se tivesse câmera ali acho que não veriam nada. Não tinha com o que me preocupar, a única coisa que me importava naquele momento era fazer com que ficasse tudo bem entre a gente. Eu... eu am... Ah, deixa isso pra lá. Preciso resolver as coisas. Nossos lábios estavam mais próximos agora e eu sabia que precisávamos daquilo, precisávamos um do outro, sempre precisamos. Aquela briga era boba demais para nos separar, nossa união era mais forte que isso. Nós podíamos não ter nada - de relacionamento, sabe -, mas tínhamos tudo. E eu não podia perder esse monte de nada, pois isso era tudo o que eu tinha, tudo que me fazia feliz. Eu não sei o motivo de nunca dizer isso em voz alta, mas gostaria que ela soubesse. Não é só sexo ou diversão, eu realmente meio que gosto muito dela, mas não conseguia admitir isso para mim, imagina para ela. 

  -- Zoe -- falei contra seus lábios.

  -- Louis -- ela respondeu devagar. Já estava com a guarda baixa. Ótimo.

  -- Nós podemos fazer isso dar certo... -- fui interrompido.

  -- Não podemos não. -- um lágrima desceu de seus olhos -- Nós nem sabemos o que é isso. -- eu não tinha mais o que dizer, ela estava chorando e isso estava acabando comigo. A beijei, beijei como se fosse a última coisa que faria na minha vida, beijei e entreguei todas as fibras do meu corpo naquele beijo. Eu precisava tê-la. Ali e naquele momento. Nosso beijo foi ficando mais intenso e mais forte, estávamos nos entregando por completo naquele momento, mais do que nos entregamos em qualquer outra vez. Zoe desceu as mãos até a barra da minha camisa e colocou suas mãos por baixo dela, brincando com os dedos em todo o meu peitoral e minhas costas. Fiz o mesmo. Ficamos assim um tempo, sem desgrudar os nossos lábios nem por um segundo. Quando pausamos aquele beijo uma dor imensa me devastou era como se estivéssemos colados e alguém tivesse nos puxado com força e nos desgrudado, ardia e parecia que a dor só seria saciada quando nossos lábios se reconectassem. Ela abaixou a bermuda que tinha escolhido para mim hoje cedo, mas não tirou os olhos dos meus. Ela devia estar sentindo a mesma dor que eu com o beijo partido. Meu membro pulou ereto para fora, abri seu short e o abaixei também. Parecia tudo tão necessário. Não era nada carnal ou banal, era necessário. Abri as cordas de seu biquini como tinha feito no banheiro da praia. Nossos olhos queimavam, eu sentia minhas forças indo embora. Ataquei seus lábios novamente, com mais desespero do que planejei, ela retribuiu, também com mais desespero do que eu esperava. O que era tudo aquilo? Será que ela estava certa e éramos loucos de achar que aquilo tudo poderia dar certo? Será que era para ser assim? Penetrei nela e foi como se tudo começasse a fazer sentido, como se tudo que tudo que estava solto estivesse se encaixando. É claro que podíamos fazer aquilo dar certo, seja lá o que aquilo fosse. Nós não precisamos rotular as coisas para que elas sejam verdadeiras, o verdadeiro sentimento vem do acaso. E nós éramos o maior acaso que eu já tinha conhecido. Zoe fincou as unhas em minha cintura, puxando meu quadril para mais próximo de si, minhas estocadas foram doces e plenas, estávamos realmente aproveitando cada segundo. O elevador deu uma balançada, nos tirando de nosso transe. Estávamos entorpecidos, eu nem lembrava mais que estava naquele elevador, eu só lembrava que estava com ela e era isso que estava importando para mim naquele momento. Aumentei a velocidade de meus movimentos e me apoiei na parede, o corpo dela descia e subia com a força que eu estava fazendo. Ela se manteve firme segurando-se em mim. Deitou a cabeça no meu ombro e deixou que seu desejo se prolongasse daquela forma, deixando que eu fizesse todo o trabalho. Seus suspiros e gemidos contidos, que vazavam de sua boca, iam direto para o meu ouvido e me deixavam ainda mais satisfeito, dei uma última tacada e senti ela se desfazer sobre mim. Suas mãos que antes me apertavam, agora estavam relaxadas e sua respiração que antes era fraca agora estava mais pesada, assim como a minha. Nos beijamos novamente. Nos ajeitamos e então resolvemos pedir socorro. Por algum milagre de Deus estávamos com sinal lá dentro e conseguimos entrar em contato com a recepção que nos comunicou que o problema já estava sendo resolvido, que podíamos ficar tranquilos. Nos sentamos no chão do elevador, ela deitou a cabeça em meu ombro. 

 -- Você ainda vai embora? -- perguntei.

-- Eu só vou para onde você for. -- ela respondeu e se aconchegou em meu colo. Eu não disse mais nada. Não trocamos palavras de amor e carinho, mas trocamos as melhores sensações e experiências. E isso me bastava." 

  Estou procurando o controle remoto enquanto Zoe liga para recepção pedindo para que trouxessem o café no quarto. Decidimos que não sairíamos para nada hoje, passaríamos o dia todo no quarto, vendo filme e aproveitando a companhia um do outro. Eu ainda estava me perguntando se tudo o que aconteceu naquele elevador foi realmente real ou se eu estava sonhando. Mas tê-la ali só pra mim já era bom demais, era melhor não questionar mais nada. Ela pediu nosso café e se aconchegou no meu colo enquanto zapeavamos os canais a procura de algo bom para ver, mas tudo de melhor que eu podia ver na minha vida eu já estava vendo. Era Zoe ali, deitada no meu peito, vivendo só para mim e querendo só a mim.


Continua...


Helouuu

Mais uma parte de U.R para alegrar esta tarde segunda! Prometo que vou me esforçar mais gente, sério! Espero sinceramente que gostem e comentem bastante! É muito legal ler os comentários de vocês, sei lá, me incentiva a escrever mais e eu morro de rir com alguns. Enfim, ainda vou tentar postar um do Liam daqui a pouco também, afinal a "semana" dele está acabando e temos que aproveitar hahahah
OBS: Eu acho que vocês deveriam mandar enquadrar essa foto do Louis, de verdade.


Beijokasss

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8 comentários:

  1. PORRA CAH EU VOU ENQUADRAR ESSA FOTO E ESSA PARTE DO IMAGINE <3

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  2. Carolina vc ainda me mata com essas partes hot kkkk jess

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  3. ~le eu aki super happy por vc postar +1! obg carolzinhaa

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  4. A cada postagem, amando mais e mais U.R c: -Bruna.

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  5. MAIS PLEASE MAIS PLEEEASE ♡

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  6. dois ninfomaníacos <3

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