Louis ' Season || Unreal Reality || Parte V

23:42 Carolina 5 Comments



Day One:

Acordei com os raios de Sol invadindo o quarto, acho que esquecemos de fechar a cortina... wow. Acho que esquecemos de nos vestir também. Eu só lembro de ter tomado banho com a Zoe e posso dizer que foi um dos melhores banhos da minha vida, ou melhor, sexo. Enfim, depois pedimos uma garrafa de vinho e eu sou muito fraco pra vinho, só me lembro da primeira taça, acho que apagamos depois. Zoe ainda roncava do outro lado da cama, olhei para o visor do meu celular, 8:15h. Vou tomar um banho e acordar a Zoe para o café. 
  A água do chuveiro estava quase tão perfeita quanto a do último banho de ontem, só faltava uma coisa, Zoe. Terminei de me lavar rapidamente, enrolei a toalha na cintura, escovei os dentes e voltei para o quarto. Fiquei estático novamente. Zoe não estava no quarto. Onde diabos essa menina se meteu? Fui até o armário onde tínhamos ajeitado nossas roupas e peguei uma bermuda, não sei se saio a procura dela ou se fico aqui esperando, olhei para mesinha ao lado da cama e o celular dela estava lá, optei por esperar um pouco. Deitei, me recostei na cabeceira e liguei a TV, estava passando bob esponja, amo esse desenho. O plankton estava tentando roubar a fórmula do hambúrguer quando ouvi um barulho na porta, era ela. Zoe entrou com uma bandeja cheia de coisas.

-- Serviço de quarto! -- ela gritou sorrindo.

-- De que planeta você veio, garota? -- me levantei e fui ajudá-la com a bandeja. Passei o olho rapidamente e vi minhas coisas preferidas, pão integral, a maioria das pessoas detesta mas gosto daqueles grãoszinhos que agarram no dente enquanto você come, geleia, maçã e banana picadas com açúcar, umas uvas, café puro e suco de maracujá. Minha vontade era jogar tudo aquilo longe e pessioná-la contra a parede, como essa filha da puta me conhece tão bem? Porra. Mas, controlei meus instintos animais e sentei na cama acomodando umas almofadas para ela.

-- Então madame, o que vamos fazer hoje?

-- Achei que acordaria de ressaca, eu sei o que o vinho te causa -- ela falou rindo e colocando uma uva na boca.

-- Por incrível que pareça, eu estou ótimo -- falei rindo também e pegando meu delicioso pão.

-- Bom, já que acordou tão bem. Vamos à praia? -- ai porra.

-- Praia? Sério? 

-- Claro. Aproveita para usar os milhões de protetores que você comprou -- gargalhou.

-- Não é minha melhor ideia diversão, masssss vamos. -- eu não gosto de praia, o que explica essa minha cor super bronzeada para não dizer o contrário, eu podia contar nos dedos as vezes em que eu fui na praia. Mas considerando todas as loucuras que eu tinha feito até agora, ir a praia parecia tranquilo. Terminamos nosso café assistindo bob esponja. Ela se levantou, pegou umas coisas no armário e foi para o banheiro, deve ser o biquini ou sei lá. Parando para pensar agora, eu não trouxe roupa para praia. Bati na porta do banheiro.

-- Éerr... Zoe? 

-- Fala -- ouvi ela gritar lá de dentro.

-- Eu não trouxe roupa para praia.

-- Como você vem para Santa Cruz e não traz roupa de praia? -- ela pareceia até ofendida.

-- Eu não sabia que viríamos para Santa Cruz, eu não sei se você se lembra mas só me contou nosso destino quando já tínhamos saído de casa. 

-- Faz sentido. -- um barulho ecoou, alguma coisa caiu -- Veste qualquer coisa e compramos uma bermuda de banho pra você lá em baixo. Apenas concordei. Estou sempre concordando com ela. Abri a janela, estava fazendo um calorão. Vesti uma camiseta branca, uma bermuda jeans rasgada e um chinelo branco também. Peguei meu tubo de protetor e fui passando pelo meu corpo quando ouvi a porta do banheiro se abrir.

-- Acho que já passou protetor suficiente, Louis. -- ela saiu do banheiro só de biquini e com uma bolsa pendurada no braço. -- Você está mais branco que a sua camisa.

-- Você não pretende ir assim, né?

-- Vou colocar um short. Mas e se eu não fosse colocar? Qual é o problema? Estou indo à praia. -- ela não pode estar falando sério.

-- Vou levar como uma brincadeira e seguir em frente, ok? -- ela riu -- Vem, tem que passar protetor.

-- Eu não vou passar protetor. 

-- Claro que vai, faz mal se expôr assim ao Sol.

-- Eu moro em Los Angeles, Louis. Acho que conheço bem o Sol. -- nesse momento ela já havia colocado o short e tinha pego uma garrafinha de água no frigobar.

-- O que custa passar? -- ela revirou os olhos -- Pelo menos no rosto?

-- Você etá parecendo a minha mãe.

-- Ela é uma mulher muito sábia. Vem logo. -- relutante ela deixou que eu passasse um pouco de protetor em seu rosto, em um rápido movimento desci minhas mãos e passei um pouco em seu ombro também.

-- Ei! -- ela me repreendeu -- Não exagera! -- fechei o tubo e joguei na bolsa. Ela colocou um chapéu arrendondado, um óculos modelo antigo, daqueles redondinhos e foi saindo do quarto. Eu peguei meu ray-ban e a segui. Antes de saírmos do hotel passamos na recepção para pedir que limpassem o quarto e trocassem as toalhas. Aproveitamos e perguntamos aonde poderíamos comprar uma bermuda de banho, a mulher nos indicou e seguimos pra lá.
  Zoe me deu umas cinco bermudas para experimentar, fui para o trocador. Até que ela tem bom gosto, já estava experimentando a terceira e tinha gostado de todas, estava só de cueca pegando a quarta bermuda quando Zoe invadiu o trocador.

-- Mas o que que é isso? Tá doida? -- perguntei com a mão no peito, quase morri de susto.

-- Shh, vem cá. -- ela agarrou meu pescoço e me roubou um beijo. Fiquei sem reação. O que ela está pensando? Estamos na porra de uma loja dentro da porra de um trocador. Bom, não posso fingir que isso não me excita. Me excita pra caralho.

-- Não podemos transar nesse provador, Zoe. -- ela riu contra meu pescoço.

-- Olha, aprendeu a falar a palavra "transar". Mas relaxa, não vamos transar aqui. -- ela agarrou meu membro por cima da cueca. Bom, se não vamos transar, acho melhor ela parar com isso, vai dar merda.

-- Então é melhor você parar com isso, Zoe -- falei a afastando.

-- Sossega. -- ela me repreendeu e me jogou contra a parede -- Se ficar falando vai chamar a atenção dos vendedores. Eu realmente não estou entendendo o que ela quer. Suas mãos trabalhavam agilmente sobre meu membro. Zoe foi abaixando minha cueca e a medida que ela descia a cueca ela descia os joelhos também. Não é possível, ela não pretende me chu...wow. Sua boca quente em volta do meu membro respondeu meus pensamentos, mas o que era aquilo, ela se transformou em uma maníaca por sexo? 

-- Zoe? -- chamei baixinho, minha respiração pesada já fazia minha voz falhar. Ela não me respondeu, ao invés disso, me encarou, agarrou minha cintura e aumentou a velocidade de seus movimentos. Ela enfiou todo o meu membro em sua boca e o segurou assim por alguns segundos, nesse momento eu achei que iria ter um ataque cardíaco e tive que me controlar muito para não gritar dentro daquele provador. Lentamente ela foi tirando sua boca do meu membro para então colocar novamente, devagar dessa vez, agarrei seu cabelo e fui comandando seus movimentos, quando senti que estava perto apenas a encarei e ela voltou a trabalhar sozinha, até que senti o líquido quente invadir sua boca, ela engoliu e me pareceu satisfeita. Levantou, me deu um beijo rápido, se ajeitou e me encarou de novo.

-- Doce e quente, como eu gosto. -- deu uma piscadinha e saiu do provador. Essas palavras saíram mesmo da sua boca? O que está acontecendo com ela? Me recostei na parede e comecei a rir, estou me preocupando demais, aquilo foi bom pra caralho, eu tenho é que agradecer a ela. 

--E aí, já experimentou todas? -- ouvi ela gritar lá de fora, acho que estava tentando disfarçar. Eu ainda estava encostado na parede, tentando recuperar meu ar. 

-- Quase todas -- consegui responder depois de um tempo. Vesti minha cueca de novo  experimentei as outras duas, todas ficaram muito boas, mas gostei mais da segunda, peguei-a e vesti. Catei as outras, coloquei de baixo do braço e saí do provador, dei de cara com ela. Seus olhos me fitavam, ali ainda havia muita luxúria e eu sentia que ela queria a mesma coisa que eu, voltar para aquele provador. Sacudi minha cabeça para me livrar daqueles pensamentos. 

-- E aí, ficou boa? -- perguntei mostrando a bermuda em meu corpo.

-- Ficou ótima. Só gostou dessa?

-- Gostei de todas, na verdade.

-- Então vamos levar todas. -- ela pegou as bermudas da minha mão e foi em direção ao caixa.

-- Para que isso tudo?

-- Bom, vamos passar uma semana aqui e a não ser que queira ir para praia todos os dias com a mesma bermuda, é bom levar as cinco.

-- Não vamos a praia todos os dias. -- eu não queria ir nem hoje.

-- Isso é o que você acha. -- ela disse sorrindo e entregando as bermudas para a caixa. Tô fudido. Vou ter que comprar mais protetor. 
  Saímos da loja, eu ainda estava de cara fechada pois ainda estava tentando me acostumar com a ideia de ter que ir a praia nos próximos dias, de ter quer ia a praia hoje, que merda - certeza que ela só entrou naquele provador para me relaxar depois falar isso. Manipuladora essa menina - Areia pinica, o mar é ótimo, mas depois que saímos de dentro dele parece que a areia quer ir para casa com você, porque ela simplesmente gruda na sua pele e não sai nem com reza. Zoe parecia mais animada do que nunca ao entrar no carro.

-- Desamarra essa cara. -- ela disse e ligou o rádio. Falar é fácil, né Maria surfistinha? 
 Seguimos o caminho da praia, Zoe cantou cada faixa que tocou no rádio como se não houvesse amanhã. Quando finalmente chegamos na praia, achei que estivesse surdo. Não que cantasse mal, mas ela estava realmente berrando. Zoe desceu super empolgada, como se nunca tivesse visto praia. Pegamos nossas coisas e fomos andando. Paramos bem pertinho da água, ela estendeu duas cangas, uma para mim e outra para ela, em formato de L. Peguei meu livro e me deitei, ela deitou em seguida, apoiou a cabeça em minha barriga e pegou uma de suas revistas. Ficamos ali um tempo assim, eu lendo meu romance e ela foleando uma revista de decoração, nunca entendi muito bem porquê ela gostava dessas coisas, mas ela colecionava essas revistas de decoração e parecia realmente ficar entretida com isso.

-- Eu ainda acho que você devia passar protetor. -- falei e ela bufou.

-- Você não vai desistir, não é? 

-- Não, me preocupo com você.

-- Se preocupe menos. -- levantei a parte superior do meu corpo e apoiei o peso nos meus braços. 

-- Por favor -- choraminguei. Ela cedeu, relutante, mas cedeu.

-- Só um pouco. -- disse apontando o dedo indicador para mim -- Não quero parecer um bife a milanesa quando começar a ventar. -- eu ri, mas obedeci, passei um pouco em suas costas enquanto ela cobria o resto de seu corpo, a quantidade que ela passou era quase insignificante mas acredito que é melhor do que nada. Assim que ela acabou de passar, se levantou.

-- Vou dar um mergulho -- disse limpando a areira que estava grudada nela e saiu correndo. 

-- SE MERGULHAR AGORA VAI TIRAR TODO O... -- ainda tentei gritar, mas percebi que era isso que ela queria. Parecia uma criança. Vai ficar toda queimada. Pelo menos, não teremos mais como vir a praia. Quase gritei: "VAI, SE MOLHA BASTANTE" mas me mantive calado, afinal imaginá-la sofrendo com aquelas queimaduras me causava dor também, preferia vir a praia o resto da vida do que vê-la sofrer. Em poucos minutos ela já estava de volta, completamente encharcada e jogando pinguinhos de água em mim.

-- A água está ótima, devia ir também. -- falou torcendo seu cabelo.

-- Não, obrigado. -- falei secando a água que ela havia jogado em mim -- Acho que você já me molhou o suficiente.

-- Você parece um velho. -- revirou os olhos. -- Sabe o que eu lembrei? 

-- O que? -- ai Deus. Tinha até medo da resposta.

-- Surf.

-- O que que tem? -- tentei fingir não saber do que ela estava falando, mas eu lembrava muito bem que ela tinha dito que queria fazer aulas de surf quando chegasse aqui. Só não achei que ela estivesse falando sério. Bom, eu nunca acho e ela sempre está.

-- Eu vou fazer aulas de surf -- disse olhando a nossa volta -- já tinha comentado com você.

-- Ah é, verdade. -- disse olhando a nossa volta também, tentando descobrir o que ela olhava. -- o que foi?

-- Estou vendo se tem alguma barraquinha que diga "AULA DE SURF". -- ela disse jogando os braços para o alto e fazendo o desenho da placa na reta de seu rosto.

-- Eles não devem ser tão óbvios assim... -- fui interrompido.

-- ACHEI -- ela gritou. Bem a nossa direita, tinha uma barraquinha com uma placa enorme "AULA DE SURF" talvez, eles sejam óbvios sim. Ela imediatamente saiu correndo em direção a barraca.

-- ZOE -- gritei.

-- JÁ VOLTO -- replicou. Ela é completamente louca e parecia mais insana a cada segundo. Deitei-me novamente e voltei a ler meu romance.
Uns minutos depois ela estava ao meu lado novamente.

-- Pronto, vou fazer minha primeira aula hoje. -- disse super empolgada -- Às duas da tarde.

-- Muito bom -- disse simplesmente.

-- Ei, desfaz essa cara. Tenta se divertir -- ela fez biquinho -- Vem! -- me puxou -- Vem dar um mergulho comigo. -- quer saber? Ela tem razão. Eu estou pensando demais, tenho que me divertir, me permitir. Talvez até faça aula de surf com ela. Não, se acalma Louis, não vamos exagerar. Me levantei empolgado e fui correndo em direção ao mar, ela me seguiu.

-- O último a chegar paga o almoço -- ouvi ela gritar quando me ultrapassou. Tentei aumentar a velocidade, mas nunca fui muito atlético, o máximo que eu corria por dia era de uma aula para outra quando estava atrasado e ela era líder de torcida, não podia competir com isso. Perdi vergonhosamente. Quando cheguei na água ela ainda encheu as mãos e jogou na minha cara. Tudo bem, eu mereço isso. Quando voltar para casa vou correr todas as manhãs. Pulei em cima dela e afundei levemente sua cabeça na água, ela levantou esbaforida.

-- Vou te matar! -- veio para cima de mim e tentou fazer o mesmo comigo, mas felizmente sou um pouco mais forte que ela. Isso mesmo, você não vai conseguir mocinha. Estava rindo bastante internamente das tentativas frustadas dela. Em um movimento rápido segurei seus braços e a beijei. Rapidamente ela correspondeu meu beijo e pulou na minha cintura enlaçando suas pernas em mim. Afastei nossos lábios e a encarei. Seus olhos doces me encararam de volta e ela soltou um leve sorriso.

-- Não acredito que estamos aqui, nossos pais devem estar loucos. -- ela falou ainda me encarando. PUTA QUE PARIU. Meus pais, tenho que ligar para eles hoje. Vou ligar quando formos almoçar. Eu não tinha o que dizer para ela naquele momento, a beijei novamente e desci minha mãos até o meio de suas pernas, pressionando sua intimidade. Ela enlaçou meu pescoço e gemeu baixinho. Continuei com a mão no meio de suas pernas, agora eu massageava sua intimidade, lentamente. Ela começou a apertar as pernas e a soltar suspiros pesados. 

-- Vamos sair daqui -- disse em seu ouvido. Ela apenas assentiu e fui a puxando para fora da água. Arrumamos rapidamente nossas coisas e fomos caminhando em direção ao carro, mas fui pego de surpresa quando ela me puxou para o banheiro da praia.

-- Zoe, -- comecei -- não podemos...

-- O que temos a perder?

-- Isso aqui é um lugar público. -- no provador tudo bem, mas no banheiro da praia?

-- Você não pareceu incomodado enquanto eu estava te chupando naquele trocador -- ela disse sorrindo maliciosamente e abrindo as cordinhas da parte de baixo do seu biquini. Meu Deus, me dê forças para aguentar essa menina.

-- Isso é completamente injusto. -- eu disse. Ela não podia me acusar daquilo, eu fiquei indefeso, ela jogou baixo naquele provador, literalmente.

-- Eu também acho super injusto, é por isso que quem vai descer agora é você. -- ela empurrou meu corpo para baixo. Apenas assenti, não tinha muito o que ser dito naquela situação. Abri suas pernas e a encarei, ela transmitia puro desejo e acredito que eu também. Peguei sua perna direita e coloquei sobre meu ombro, facilitando a aproximação da minha língua a sua intimidade. Ela já estava molhada e não era só da água do mar. Minha língua encontrou seu clítoris e ela urrou. Parei meus movimentos.

-- Shh -- falei olhando para cima, sua cabeça estava jogada para trás e suas mãos agarravam a parede.

-- Não para, cacete.  -- voltei para o que estava fazendo. Comecei a mexer a língua em círculos e suas pernas começam a tremer, ela agarrou meu cabelo e urrou novamente. Subi e desci com a língua em movimentos rápidos e intensos. Levei minha língua até a sua virilha e fui subindo por sua barriga até sua boca, dei uma pequena mordia em seu lábio inferior e ela sorriu.

-- Agora nós vamos transar! -- ela disse abrindo meu short desesperadamente e o empurrando para baixo. Com uma mão ela segurou meu pescoço e me deu um beijo e com a outra ela agarrou meu membro e o levou até sua intimidade. Encostou a cabeça no seu clítoris e ficou ali um tempo, subindo e descendo sua pélvis, fazendo assim meu membro roçar nela. Ela está me deixando louco. Segurei sua cintura e olhei dentro dos seus olhos que transmitiam fogo diretamente para minhas veias, eu sentia a adrenalina passar por baixo da minha pele e meu coração estava disparado. Tomado pela adrenalina penetrei nem nela, sem pena, sem pudor, com toda a força que eu tinha, senti seu corpo se elevar com a pressão que eu fiz, antes que ela pudesse gritar coloquei minha mão na sua boca e abafei seus gemidos, fui deixando as investidas cada vez mais fortes a medida que ela mordia minha mão, quase gritei também, mas ai foi a fez dela me calar, ficamos nos encarando, eu com a mão em sua boca e ela com a mão na minha. Entrei e saí dela inúmeras vezes, suas pernas estavam fracas e as minhas também. Diminui a velocidade e a intensidade e deixei seu corpo cair fraco sobre o meu enquanto ela se desfazia e gemia contidamente no meu pescoço, dei mais algumas pequenas investidas e saí rapidamente dela, gozando em sua barriga. Imediatamente começamos a rir daquela situação. Ela abriu sua bolsa e retirou uma toalha do hotel, limpou sua barriga, jogou a tolha no chão do banheiro, me deu a mão e me puxou para fora dali. 
 Fomos para um restaurante que tinha perto da praia, Zoe não comeu muito por causa da sua aula de surf e eu apoiei sua decisão, não seria muito interessante ela vomitando enquanto pegava uma onda, ia acabar com todas as minhas fantasias dela em cima de uma prancha. Já eu, como não pretendia fazer nenhum movimento drástico, comi pra cacete e ainda pedi sobremesa.

-- Você paga -- ela falou rindo.

-- Ok, aceito isso. Sou um perdedor honesto -- eu e Zoe sempre mantivemos um acordo de que sempre dividiríamos a conta, para não ficar naquela de "eu pago" "não, deixa comigo" e como nós costumávamos sair muito não seria justo eu pagar sempre, não sou rico nem nada. Mas as vezes fazíamos essas apostas e um só pagava.
 Até que a conta não saiu muito cara, comemos bastante e pagamos pouco, gostei daqui. Paguei a conta e voltamos para a praia, para a tão esperada aula. Quando chegamos eu fui andando para o ponto que estávamos - olhei uma vez para o banheiro e me permiti sorrir com as lembranças - joguei a canga, me sentei e peguei meu livro novamente. Zoe foi direto para a barraca da aula se aprontar. Estava distraído lendo quando ela passou por mim com a prancha em baixo do braço e uma roupa colada, deve ter um nome surfístico para essa coisa, mas para mim é roupa colada que deixa ela incrivelmente sexy e me faz querer atacá-la, - pensando bem, acho que também virei um maníaco por sexo -  o que me fez pensar que o professor deve estar pensando a mesma coisa, eles devem dar essas roupas justamente para ficarem imaginando coisas impróprias com as alunas inocentes, não que a Zoe fosse inocente, mas para ele era. Olhei rapidamente para o professor e ele também estava usando essa coisa, mas nele não ficava nem um pouco sexy, ele tinha um bom físico, malhado, tudo no lugar e acho que Zoe reparou a mesma coisa, pois estava com aquele sorrisinho idiota dela e não tirava os olhos de seus músculos. Ei, ZOE. Olhe para mim, não para ele. Puta merda. Tô com ciúme. - a que ponto chegamos, eu com ciúme de um professor de surf -. Ah, fala sério, ele está ridículo com essa roupa. Eles colocaram as pranchas na areia e ele fez um sinal para que ela subisse em cima da sua, ele ficou atrás dela "coordenando" seus movimentos, mas na verdade ele só estava aproveitando para encocha-la, que absurdo. Melhor eu voltar a ler... opa, espera um instante, não é melhor não. Quem é aquela? Uma outra mulher apareceu, usando o mesmo tipo de roupa que a Zoe, mas seu corpo era mais definido, ela tinha uma bunda bem elevada e seios desenhados, ela era gostosa. Acho que vou fazer aula de surf também. A mulher que aparentemente também era professora, pois agora ela segurou a mão da Zoe enquanto ela dava pulinhos de um lado para o outro e agachava, como se estivesse mesmo em uma onda. Era hilário. A mulher se agachou ao lado de Zoe, mostrando como se fazia e meu pau quase pulou para fora com aquela cena, tive que me controlar bastante. Porra, Zoe era muito gostosa, mas aquela mulher era de outro mundo, eu estava olhando descaradamente para ela e acho que Zoe percebeu, pois fechou a cara e não olhou mais para mim. Mas o que ela quer que eu faça? Ela resolveu ter aula com a mulher mais gostosa do planeta, a mulher vira a bunda para minha cara e ela não quer que eu olhe? Tive a certeza de que ela estava com raiva quando agarrou os braços do homem fingindo que tinha caído e me olhou para se certificar de que eu tinha visto e de que ela podia ser pior que eu. Entendi o recado e voltei para o  meu livro, evitei olhar para eles depois disso. Uns dois capítulos depois ela apareceu do meu lado de novo, apenas com o biquini, recolhendo as coisas.

-- Já vamos? -- perguntei me levantando.

-- Não fala comigo -- disse e saiu andando na frente. Mas que porra é essa?

-- Tem um motivo? -- nesse momento estávamos passando pela professora gostosa que agora também estava só de biquini e não pude deixar de olhar.

-- Tem -- ela disse e me puxou pelo braço -- exatamente esse motivo. Você é um babaca.

-- O que eu fiz demais?

-- O que você fez? Além de ter passado a porra da tarde inteira babando por essa professora, que particularmente eu nem achei tão interessante assim, bem na minha cara. Nem disfarçou. -- ela soltou meu braço e voltou a andar em disparada na frente.

-- Ahhh, desculpe senhora santidade, que não tirou os olhos do professor músculos a porra da tarde inteira, duvido que aprendeu alguma coisa de surf, mas deve saber o nome dele, onde mora, cpf...

-- Ah e você deve ter as medidas dela gravadas em sua mente. Não tirou foto não? É melhor que tenha tirado para você se masturbar com ela o resto dos dias, por que sexo comigo não tem mais. -- ela bateu a porta do carro e cruzou os braços.

-- Eu nem sei porquê estamos tendo essa discussão -- falei tranquilamente ligando o carro.

-- Nem eu. -- ela disse em tom de birra.

-- Não, eu realmente não sei porquê estamos tendo essa discussão, nós não temos nada, somo amigos, lembra? Você disse um não bem grande para mim quando te pedi uma lance mais sério e agora quer ter ataque de ciúme?

-- Você quer realmente chegar a esse ponto?

-- São os fatos, Zoe. -- nesse momento eu já pisava forte no acelerador, eu só queria chegar no hotel e tomar um banho para esfriar a cabeça.

-- Ok. -- ela disse simplesmente.

-- Ok? Ok o que, Zoe? -- o que ela quer dizer com "Ok"? Mas que merda.

-- Só ok. Você me mostrou os fatos e está certo. Somos amigos e amigos não transam. 

-- Você não pode estar falando sério.

-- Ah, estou sim.
  O resto do trajeto seguiu em silêncio, já estava escurecendo e a raiva tomava conta e mim a cada segundo. Quando chegamos no hotel ela desceu do carro antes mesmo de desligá-lo e bateu a porta. Se ela continuar a fazer isso vamos voltar para casa sem a porta do carona.

-- Espera aí, mocinha! -- gritei. Mas ela fingiu que não me ouviu e seguiu em frente, passou na portaria, pegou a chave do quarto e foi para o elevador. Isso não vai ficar assim, vou resolver isso agora.



Continua...




Helouuu

Bom, está ai mais uma parte da Season do Louis. Amanhã irei postar  o fim do "Day One"  para concluir essa briguinha deles, hahaha e o "Day Two". Espero que estejam gostando, deixem seus comentários e se quiserem podem deixar sugestões também e as que eu gostar, coloco nos próximos.

Beijokasss

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