Louis ' Season || Unreal Reality || Parte I

14:43 Carolina 5 Comments


Acordei, se é que se pode dizer que eu dormi. Passei a noite rolando de um lado para o outro na cama esperando que esse bendito despertador tocasse. Era hoje. Nem acredito que daqui a uma hora vou estar na estrada fugindo com Zoe Connor para nossa pequena aventura. Conheço ela desde que me entendo por gente, mas ela nunca me deu bola, eu sempre a observava. Ela é popular, divertida e todos a amam, inclusive eu. Mas foi até mim que ela veio quando precisou - não entendi o motivo até hoje - mas eu estava tranquilamente na minha garagem/quarto jogando vídeo game quando ela apareceu – deu duas batidas no portão – eu abri confuso. O que diabos ela estava fazendo na porta do meu quarto meia noite de uma quarta? Não tive nem tempo de perguntar. Zoe correu e pulou em meus braços. A abracei de volta ainda confuso, até que senti um líquido quente descer pelo meu pescoço – ela estava chorando – a afastei e encarei-a, pela primeira vez, seus belos olhos estavam tão próximos dos meus, eles eram incrivelmente lindos, era um tom que não se podia identificar e cada vez que ela piscava parecia que a cor mudava e ficava mais profunda e radiante ao mesmo tempo. Tentei perguntar o que estava acontecendo, mas ela não me disse na hora e nem nunca, ela só pediu para que eu a aconchegasse. E foi o que eu fiz. Já faz um ano que venho aconchegando Zoe em meus braços e não consigo imaginar nada melhor para fazer com minha vida. Depois daquele abraço ela se jogou na minha cama e pediu para passar a noite ali, eu assenti. Nós dormimos juntos – só dormimos mesmo – mas quando acordei ela não estava mais lá, achei que não a veria de novo,
assim, tão intimamente. Me enganei. Na noite naquele dia ela apareceu na minha garagem de novo, mas dessa vez ela não parecia frágil ou desconcertada, ela estava decidida e com uma roupa uma pouco despida demais considerando o frio que fazia. Ela não pulou em meus braços em desespero e nem começou a chorar. Ela apenas caminhou na minha direção e mandou que eu fechasse a garagem, obedeci. Aprendi naquela noite que foi a melhor decisão da minha vida, fechar aquela garagem. Assim que o portão desceu ela atacou o meu pescoço, mas ao contrário da noite anterior ela não estava chorando, ela ria. E entre os risinhos ela mordeu meu pescoço, caminhou com a língua até minha orelha e disse baixinho - “Você nunca vai esquecer essa noite.” – eu nunca esqueci aquela noite. Vou detalhá-lha pra vocês, mas antes preciso contar um segredo... eu era virgem. Sim, me julguem. Um menino de 18 anos, virgem. Mas sei lá, simplesmente não tinha rolado antes. Até aquela noite. Zoe Connor agarrou minha cintura e me puxou para junto dela, era bom que ela tomasse as rédias da situação mesmo, pois eu estava ali, pasmo, sem saber o que fazer e sem ter como fazer nada, eu era um babaca de 18 anos virgem, o que podia fazer? A encarei quando ela se afastou e puxou sua camiseta sobre a cabeça. Olhei ela de cima a baixo, literalmente, ela era linda, muito linda – por um instante pensei estar sonhando – mas ela me acordou puxando agora a minha blusa para cima assim como ela fez com a dela. Eu estava nervoso pra caralho. Segurei seu braço e pela segunda vez encarei aqueles olhos, ainda não sabendo distinguir a cor exata deles. Porém, ainda assim os admirando.
- Eu sou virgem – disse simplesmente. Ela riu e me beijou tão intensamente que só tem uma forma de descrever aquele beijo: bom pra caralho.
- Eu sei Louis – o que?
- Como assim você sabe? - perguntei incrédulo.
- Ah, qual é? Eu sou sua vizinha, te conheço desde sempre, nunca te vi com uma menina, você está sempre... q-quieto e... sozinho - ela estava tentando encontrar palavras fofas para me chamar de babaca - nessa garagem e tive a prova agora pelo jeito que me encarou. – ela disse como se tivesse acabado de descobrir a América.
- Ah – foi tudo que consegui dizer. – Então, bem... – ainda tentei dizer mais alguma coisa, porém estava envergonhado demais.
- Relaxa, tá? Eu vim aqui transar com você já sabendo disso, não vou desistir agora. Não precisa ter vergonha. Vem cá.
- Isso é... é muito estranho...
- Eu sei que é – ela disse me jogando sobre a cama e subindo em cima de mim delicadamente. Eu já tinha visto cenas assim em filmes, mas vivendo isso agora, quase não acredito o quão bom é. Suas mãos passam habilidosamente pelo meu peitoral. Eu estava de cueca com Zoe Connor sobre mim só de sutiã e short. Na minha cama. Nem em um milhão de anos imaginaria isso - para falar a verdade imaginei muitas vezes, mas nunca que esperei que se realizaria -. Sua cintura começou a se movimentar, esfregando na minha ereção - que neste momento estava evidente - o que, por um instante, me deixou constrangido, mas não mais constrangido do que quando ela pegou minhas mãos e me fez agarrar sua bunda, ela a apertava com meus dedos, acho que estava tentando me ensinar, se era isso, eu aprendi. Logo em seguida eu já estava apertando fortemente a sua bunda a medida em que minha intimidade se apertava dentro da minha cueca. Depois sem minha permissão minhas mãos foram subindo por sua cintura e paralisando seus movimentos, acho que meu subconsciente estava dizendo que não aguentaria mais daquilo. Zoe me olhou, diversão e desejo estavam depositados em seus olhos. Ela agarrou a borda da minha cueca e a puxou para baixo, ficou um tempo encarando meu membro boquiaberta, mas depois continuou o que estava fazendo, passando minha cueca pelos meus pés e a jogando no chão fazendo companhia para nossas camisas que já estavam ali. Por um instante ela parou e ficou me olhando com adoração, parecia que ela esperava aquele momento, mas eu não podia acreditar nisso, ela nunca nem me olhou, quem dirá fantasiar alguma coisa comigo. Tudo isso era uma loucura. Eu precisava relaxar e aproveitar aquela loucura. Ela se levantou, sem tirar os olhos dos meus, eu fiquei ali - como uma criança indefesa- deitado com meu membro ereto - sem entender nada. Zoe abriu o botão de seu short e o arrastou por suas pernas junto de sua calcinha, depois abriu seu sutiã e jogou na minha cara, pude sentir seu cheiro, tinha cheiro de amêndoas mas ao mesmo tempo parecia hortelã, agarrei aquele sutiã e suspirei, aquilo era mesmo real, minha realidade irreal. Eu sentei na cama ainda encarando aquela garota despida na minha frente, tão perfeita. Zoe era do tipo de garota que causa inveja em qualquer um, ela é simplesmente linda. Zoe veio andando na minha direção e sem prévio aviso sentou em meu membro, sem nenhuma cerimônia, ela simplesmente o encaixou e sentou, como se estivesse simplesmente sentando em uma cadeira, enquanto aquilo parecia tão natural para ela, pra mim foi como estar no céu, eu estava em outra dimensão, nunca me senti tão bem na minha vida, todos os meus nervos estavam a flor da pele e parecia que eu ia explodir de tanta excitação. Como fiquei sem isso tanto tempo? Porra. Confesso que assim que ela sentou foi meio incomodo, mas no segundo seguinte eu já me sentia tão bem. Ela subiu até a ponta e desceu mais devagar desta vez, fazendo assim prolongar meu devaneio. Zoe ficou assim um tempo, descendo e subindo lentamente com os braços enroscados em meu pescoço e os olhos fixados no meu, eu não conseguia entender sua expressão, era uma mistura de prazer com diversão, será que ela estava achando aquela situação engraçada? Não podia culpá-la, era realmente uma situação engraçada, ela ali comandando tudo e eu feito um idiota só assistindo. Ela aumentou a velocidade de seus movimentos, me tirando de meus pensamentos sem piedade, subia e descia com tanta intensidade que comecei a ter vertigens, não existem palavras para descrever o que eu senti naquele momento. Sem que eu percebesse minhas mãos foram parar na sua bunda e agora estavam a apertando e eu pude ouvir, pela primeira vez, um gemido saído da boca de Zoe, ela apertou meus ombros e seus movimentos ficaram mais fortes, eu estava proporcionando quase a mesma intensidade de prazer a ela quanto ela estava proporcionando a mim, apertei com mais força e ela urrou, isso me impulsionou. Levantei com ela ainda enroscada em mim e a joguei na cama, me deitando sobre ela, eu não fazia ideia do que estava fazendo, mas ela estava gostando e de alguma forma encarar aqueles olhos perdidos me dava segurança. Apoiei minhas mãos na cama, uma em cada lado de sua cabeça, a encarei, ela sorriu pra mim,o sorriso mais lindo que já vi na vida, o sorriso que antes eu só tinha a oportunidade de ver de longe estava ali, se entregando a mim e eu nem sabia ao menos o motivo, mas de que importava o motivo naquele momento? Entrei e saí dela lentamente, depois aumentei um pouco a velocidade de meus movimentos, assim como ela havia feito no meu colo, senti suas unhas se enterrando em meus braços e sua intimidade se comprimir.
- Louis, eu estou muito perto. – ela disse e apertou mais o meu braço. Entrei e saí dela com força, como tinha visto em um filme. Qual é? Eu sou um virgem de 18 anos o mínimo que podia fazer é me masturbar. Não finjam espanto. – PORRA! – ela gritou e fechou os olhos. Aquilo me deu uma coragem que nunca pensei que teria na vida, uma energia passava por dentro de mim e parecia que ia direto para ela, eu também estava perto. Aumentei ainda mais meus movimentos e dei minha última tacada com muita força, ela arqueou as costas e depois relaxou sobre a cama, a ouvi suspirar quando meu corpo caiu pesado sobre o dela. Ficamos deitados naquela posição sem falar nada por uns dez minutos, acho que não tinha muito o que ser dito. Nossos corpos estavam encharcados de suor e eu podia sentir o seu cheiro mais natural, aquilo era tão primitivo e tão bom.
- Louis? – ela disse depois de um tempo.
- Zoe – respondi e me joguei para o outro lado da cama.
- Eu não esperava tanto – ela disse com espanto e diversão na voz, eu apenas ri.
- Eu não esperava nada disso, então está tudo certo – ela riu também. Ficamos mais um longo tempo assim, deitados e despidos, encarando o teto.
- Zoe? – chamei quebrando aquele silêncio ensurdecedor.
- Louis – ela respondeu.
- Por que? – perguntei finalmente.
- O que? – parecia confusa.
- Por que veio até aqui do nada e... bem... – comecei a gaguejar – você sabe...
- Transei com você? – ela perguntou rindo.
- É...
- Pode falar falar a palavra “transar” Louis, não é palavrão. – ela disse rindo ainda mais.
- Responde. – disse simplesmente e ela parou de rir.
- Sei lá – disse indiferente. Ficamos mais um tempo em silêncio fitando o teto.
- Eu meio que gosto de você – falei sem pensar.
- Talvez... – ela começou a falar sem tirar os olhos do teto – eu meio que goste de você também. – o que?
- Jura? – perguntei parecendo contente demais.
- Eu disse talvez – falou seca.
- Tudo bem, isso me basta. – respondi sorrindo. Ela me olhou, sorriu, deitou a cabeça no meu peito e adormeceu. Eu ainda fiquei um tempo acordado, tentando assimilar tudo aquilo. Eu perdi a virgindade com Zoe Connor e agora ela estava nua, na minha cama, deitada em meu peito, dormindo. Sorri, relaxei e adormeci também.
E desde esse dia a gente meio que se gosta e vive sempre junto. Não começamos um relacionamento nem nada, porém nos tornamos grandes amigos, amigos coloridos, eu diria. Mas Zoe é do tipo que gosta de fazer loucuras, me provou isso naquela noite no meu quarto, ela gosta de estar sempre surpreendendo todo mundo. E eu fiquei realmente surpreso quando ela correu na minha direção no intervalo a duas semanas atrás dizendo que queria fugir comigo nesse verão, nem que fosse só por uma semana, ir para qualquer lugar, ela só queria sair por aí, comigo. No começo fiquei relutante, isso era loucura, uma loucura no estilo Zoe, mas não estilo Louis.
- Mas é claro que não, Zoe. – disse e ela revirou os olhos.
- Deixa de ser sem graça. Vamos! O que temos a perder?
- Nossos pais vão enlouquecer.
- Eles vão superar. – eu não conseguia resistir a esse olhar.
- Tudo bem – disse ainda relutante.
- Eba! – ela deu pulinhos feito uma criança quando ganha um presente – vamos sair daqui a dua semanas.
No começo eu achava isso errado, ainda acho, mas agora estou ansioso, vim contando os dias, as horas, até o dia de hoje. Já está tudo pronto, vamos pegar a estrada e decidimos o destino na hora. Coloquei tudo no carro com muito cuidado para não chamar a atenção, voltei para deixar um bilhete para os meus pais, eu não podia simplesmente sair e deixá-los preocupados. Era aventura demais para mim.
“Queridos pais, estarei com Zoe nos próximos dias, não se preocupem. Entro em contato assim que puder. Amo vocês.”
Eles vão ficar revoltados, mas vão me perdoar - eu acho -. Quando voltei para o carro, Zoe já estava lá, com um sorriso enorme radiando em seu belo rosto. Eram apenas 7h da manhã e não sabíamos para onde iríamos, mas estávamos juntos. E isso me bastava.

Continua...

Helou pessoinhas... Deu erro da primeira vez, mas acho que agora vai hahaha Essa é a primeira parte da minha Season com o Louis. Espero que gostem! Comentem o que acharam. Mais tarde vou postar a segunda parte. Beijokasss

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