Nymphomaniac || Décimo segundo Capitulo || Parte I

13:14 Unknown 1 Comments



     Fiz de tudo para desviar do assunto "vizinha", (sn) me fez poucas perguntas, mas enfim eu consegui deixar o ponto escondido, quem saiba um dia eu conte...na verdade, não, nem em mil anos eu teria coragem de contar para alguém aquilo, nem mesmo Louis. 
      Enquanto eu dirigia pelas ruas ela ia me instruindo, logo estávamos em frente a uma casinha que eu diria ser fofa, quer dizer aquela e uma casa que eu facilmente me imaginava morando com uma mulher e filhos. 
     A dona Stella era bem calma, uma mulher muito doce e fácil de lhe dar, porém tenho que confessar ter ficado com medo do senhor Dean quando ele apertou a minha mão com força, nunca, nem meu pai, apertou a minha mão daquele jeito, e sim...eu literalmente quase me fiz xixi nas calças. 
       Tive a oportunidade de mostrar um pouco dos meus dotes culinários para dona Stella, enquanto (sn) conversava com o senhor Dean, e foi exatamente nesse momento que pude sentir verdadeiramente o que era alivio. Logo estávamos todos sentados na mesa, Dona Stella fez questão de por cada prato, inclusive o meu, nesse momento fui tomado pela nostálgica saudade da minha mãe, da minha vida lá em Holmes Chapel, quando era hora do almoço e mamãe chamava todo mundo e colocava um prato enorme de comida. Depois de muito tempo morando só, tive a chance de provar uma comida que me lembrasse do que verdadeiramente me fazia bem, a minha família.
      Dona Stella me fez algumas perguntas, fiquei um pouco receoso de responde-las, mas no fim acho que me sai bem, ate mesmo com o senhor Dean que tinha apertado a minha mão forte no começo engatou comigo uma conversa sobre jardinagem, minha mãe ama plantar e cultivar, e quando eu tinha um tempo livre sempre ajudava a colher ou regar, graças a isso eu sabia bem do que estava falando.
     Tomamos sorvete de creme enquanto conversávamos sobre assuntos diversos, eu me senti super bem naquela conversa que se desenrolava desde ervas daninhas até modos de preparar chá com leite ou limão. Nem percebi as horas passando, apena quando (sn) avisou que já estava tarde percebi que as horas passaram voando. Me despedi com a promessa de fazer o almoço e voltar em breve, dessa vez para ficar até o jantar, e confesso já estava ansioso. Talvez seja, porque desde pequeno preferia conversar com pessoas mais velhas do eu aos níveis de come areia ou cola no presinho. 
      --Então para onde nós vamos? -- (sn) perguntou quando dei a partida no carro. 
      --Podemos ir para a minha casa, posso fazer o jantar. -- Sugeri, (sn)  soltou uma risada e estalou a língua no céu da boca, olhei para ela desconfiado, mas como o barulho do seu riso era tão gostoso fui obrigado a rir junto. -- O que tem de engraçado? 
       --E que...-- ela começou, fiquei alternando; vez olhando para frente outra olhado para ela. 
      (sn) se mexeu no acento, sentando de lado, delicadamente senti o peso da sua mão em meu ombro e aos poucos seus dedos descendo pelo meu braço. Não teve outra, me arrepiei por inteiro, até que o formigamento começasse. Que diabos de mulher e essa?
      --E que...eu quero saber como e deitar na sua cama...quero saber se ela e macia como o seu...pau.-- traguei minha saliva. Oh merda! Mil e uma vezes merda.
      De repente me pego olhado pela janela a procura do senhor guarda, merda! se ela fizer algo eu vou me descontrolar, não poço ser parado novamente.
      --Harry? -- tirei meus olhos da janela e a olhei. -- o que foi? -- limpei a garganta e voltei minha atenção para o transito, logo depois suas mãos deixaram de me acariciar, por parte fiquei feliz por outra completamente frustrado!
       --Você vai fingir novamente que não está me ouvindo?  -- franzi meu cenho e imediatamente lembrei-me do acorrido mais cedo. A vizinha.
       --E que...--mordi meus lábios e estreitei meus olhos. -- já fui parado por um policial. -- minha voz saiu quase como um sussurro, tinha um pouco de vergonha, porém contrariando todas as minhas expectativas (sn) caiu na gargalhada.
       --Porra! Harry o que mais você esconde? Além de um pau grande, claro! -- olhei para ela e apesar das palavras quando vi seu rosto sorridente simplesmente caí na gargalhada que nem ela, afinal quase todos os jovens são parados por senhores policiais, mas não tem "pau" grande.








***  
      --Qual sabor você quer? -- coloquei o pote de sorvete napolitano em cima da mesa. Enquanto eu pegava os copos (sn) abriu o pode, olhei para ela a tempo de ver lamber os lábios quase ronronando, se fosse para vê-la desse jeito eu sempre lhe daria sorvete.
      --Quero os três! -- fiquei surpreso, lembro bem da minha irmã pegado o sorvete de creme porque segundo pela era o menos calórico. -- Porque essa cara de surpreso?
      --Você não tem medo de engordar? -- pergunto enquanto ponho os copos sobre a bancada, (sn) pega a colher que está em minha mão e a mergulha no pote.
      --Você me acha gorda? -- quando vou responder, (sn) põem a colher inteira de sorvete de chocolate na boca. --Porque eu acho que e gostosura. -- diz de boca cheia, não sei ao certo, mas algo nela, neste exato momento, chamou-me a atenção, talvez seja o jeito despreocupado com que toma o sorvete, ou o modo que seus olhos brilham ao olhar para todo aquele pote na sua frente. -- Deixa isso para lá, quero te fazer uma pergunta! -- então ela abruptamente se levanta.
      --O que? -- pergunto. Ela só me dá tempo de ver o sorriso faceiro em seus lábios, e quando dou por mim ela já esta na minha frente, me olhando exatamente daquele jeito.
      --O que acha de beijos gelados?
      --E-eu...
      --Já sei nunca deu, então vem! --  (sn) pegou-me pela mão, quando deu a volta no balcão pegou o pote de sorvete e a colher, andando rápido ela só soltou a minha mão quando chegamos ao sofá. (Sn) jogou-se sobre o estofado, seus cabelos esvoaçaram e ficaram caídos sobre seu rosto, ela estava tão adorável.
       --Senta logo! -- hesitei por leves segundos, antes de praticamente me jogar sobre o sofá, dane-se! eu queria muito beija-la, queria transar com ela.
      --Como funciona?
     --Assim. -- (sn) sorri para mim, antes de pegar a colher e mergulhar no pote tirando uma grande porção de sorvete de morango para em seguida por a colher inteira na boca, (sn) gemeu levemente e fechou os olhos, fiquei olhando para ela com expectativa, até que ela abriu seus olhos e se aproximou de mim, em seus lábios não havia nenhum resquício que seja se sorrisos, ela estava totalmente seria, apenas seus lábios vermelhos me chamavam atenção.
      Quando ela está perto o suficiente para poder sentir até mesmo a sua respiração, começo a sentir meu corpo inteiro está formigando, meus olhos estão concentrados em seus lábios, vermelhos, e me pego imaginando o quão gelado eles estão.
      Começo a sentir falta de ar, abro meus lábios e respiro profundamente, nesse exato momento ela fecha seus olhos e cola sua boca na minha, quando fecho meus lábios capturo os seus entre minha língua e dentes, o toque e suave, macio, sua boca está gelada, tem gosto de morango. Deus como isso e bom.
      (Sn) morde os meus lábios, a sensação e indescritível, meu corpo agora está completamente arrepiado, e seu que quero dar a ela essa mesma sensação. Ponho a minha mão em seu nuca, e quando enfim decido aprofundar o beijo ela se afasta de mim. Abro meus olhos e a vejo com a colher com sorvete na mão, então ela me oferece, tomo o sorvete dessa vez de creme, e gelado e gostoso, estou apreciando o sabor quando ela me beija novamente, sua língua penetra a minha boca e juntos tomamos o sorvete em minha boca.

(Sn) narrando em primeira pessoa.

    Enfio minha língua em sua boca e tomo o sorvete geladinho. Puta merda, essa brincadeira me excita demais, me diga, tem coisa melhor que sorvete e a boca deliciosa do Harry? Deixa que eu te respondo, não há nada.
    Estou empolgada, principalmente agora que Harry está segurando a minha nuca enquanto seus lábios estão beijando minha boca. Ele beija bem, muito bem! Isso me faz pensar em como seria e ele me beija-se lá em baixo. Afasto-me levemente, levo minhas mãos aos seus cabelos macios, entrelaço meus dedos e puxo os fios, beijo o canto da sua boca e vou distribuindo selinhos pela sua bochecha até chegar em sua nuca, Puta merda que homem cheiroso!
      O cheiro de Harry facilmente me induz a um orgasmo, e um cheiro deferente, acredite em mim, depois de cheirar vários pescoços e constata que a maioria dos homem optam por perfume amadeirado, este cheiro em peculiar me faz ter vertigens, totalmente inexplicável.
     De repente fico empolgada, quero mais, quero tudo o que ele poder me dar. Afasto minha boca do seu pescoço, quando olho para Harry ele está de olhos fechados, sua boca fodidamente perfeita para beijar, sou encapais de não sorrir, fui a primeira a provar este homem!
     Tomo mais uma colhe de sorvete e ponho o pote sobre a mesa de centro, quando volto para Harry ele está me olhando, mordo meus lábios e sento seu seu colo, uma perna de cada lado, olho para baixo e vejo a grande ereção dele aparente. Timidamente as mãos dele vão a minha cintura, quero sentir mais do que seu toque, quero sentir o seu aperto. Porra eu quero tudo o que ele tiver para me dar!
     De repente me sinto mais do que alegre por lhe deixar assim, excitado, minha alegria se multiplica ao lembrar que sou a primeira foda. E isso me deixa mais alegre do que eu posso compreender e gostar.

Autora Ananda Alves.


     

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