Louis ' Season || Unreal Reality || Parte VIII

21:44 Carolina 9 Comments



Day Four:


  -- Bom diaaaaa!!! -- Zoe estava gritando e pulando em cima de mim, de onde ela tira tanta animação? Meu Deus. -- Levanta daí! Não sei se você lembra mas disse que iríamos comprar roupa hoje. -- na verdade eu tinha esquecido mesmo. A única coisa que eu lembro da noite de ontem é aquela lua maravilhosa e da Zoe se desfazendo em baixo de mim.

  -- Claro que não esqueci. -- menti descaradamente. Evitando assim uma virada de olhos desnecessária.  

  -- Que bom! Então levanta logo! 

  Se tem uma coisa que não estou afim de fazer é levantar, parece que fui espancado durante o sono. Meu corpo todo dói. Acredito que seja por: 1) Ter dormido em uma barraca na praia. 2) Ter dormido apenas duas horas -constatei isso quando olhei para o meu pulso e vi que eram só 8h da manhã e ela já estava com toda essa energia - com certeza foi isso, não consigo levantar daqui.

  -- Louissssss!!! -- ouvi ela gritar.

  -- Já estou indo! -- ai, ai, ai. Mas que droga. Esse lugar é lindo mas não sei se vale a dor, vou passar na farmácia, comprar uma cartela de remédio para dor e tomar de uma vez.
  Zoe já estava pronta, com a bolsa em baixo do braço - que estava cruzado - e batendo o pé na areia. 

  --Eii -- tapei meus olhos para cobrir a luz -- Vamos com calma, ainda não sei se acordei.

  -- Acordou sim. Se veste e vamos! -- mas pra que tanta pressa? Jesus. Não tenho forças nem para argumentar. Vesti uma bermuda, uma camiseta e me rendi a ela. Mais uma vez.

 -- Vamos apressadinha. -- saí andando na frente e ela me seguiu. 

...

  -- Antes de qualquer coisa, preciso de café e de um remédio para dor.

  -- Você parece um velho, parece que estou viajando com meu avô.

  -- Não sabia que seu avô te fazia gemer tão alto.

  -- LOUIS! -- ela me repreendeu e seu rosto atingiu todos os tons de vermelho possíveis. Ri alto.

  -- Apenas a verdade.

  -- Só... dirige! Tem uma farmácia logo ali na frente. -- ri de novo. Zoe aumentou o volume do rádio para evitar ouvir minha risada e acabar rindo também, desmascarando sua cara emburrada de quem estava com raiva da minha brincadeira. Dirigi mais um pouco e logo avistei a farmácia. Ótimo. Parei o carro e desci.

  -- Quer alguma coisa? 

  -- De preferência que você não demore.

  -- Sim senhora. Mais alguma coisa, senhora?

  -- Vai logo, Louis! -- dei as costas rindo e entrei na farmácia. Comprei logo duas caixas e uns chicletes também. Quando voltei para o carro Zoe estava com dois cafés na mão.

  -- Onde arrumou isso? 

  -- Olhe para sua direita. -- ahh, tinha uma cafeteria do outro lado da rua. Peguei meu café e já aproveitei para tomar dois comprimidos com ele. 

  -- Para onde vamos agora, mocinha?

  -- Tem tipo um mini shopping por aqui, não sei exatamente onde.

  -- Você saiu de Beverly Hills para fazer compras em um mini shopping de Santa Cruz? 

 -- Você acordou especialmente idiota hoje -- ela disse fingindo estar irritada mas pude ver um sorrisinho contido em seus lábios. 
 Nos perdemos uma três vezes até achar o tal "shopping". Até que finalmente eu entrei em uma rua - que a Zoe tinha dito para eu não entrar, pois ela tinha certeza que não seria ali - e achei. Ele era até bonitinho. Parecia que era tudo de madeira, o revestimento de quase todas as lojas era inteiro de madeira e ou com palhas, folhas de coqueiro essas coisas. Estou quase comprando uma prancha só para sair andando com ela em baixo do braço por aí, aqui é tudo muito praiano, estou me sentindo deslocado. Quase contei essa piadinha para Zoe, mas me lembrei do fiasco que foi o dia da sua aula de surf - tirando a parte do elevador, obviamente - e preferi ficar quieto. Zoe estava maravilhada com as coisas, eu não vi nada de muito especial. Eram várias roupas que aparentemente foram feitas a mão, mas ela parecia achar aquilo magnífico. Entrou em uma loja que dizia "50% de desconto em qualquer peça". Boa escolha Zoe, ótima escolha.

  -- O que acha dessa? -- estava segurando uma blusa preta, com certeza feita a mão, era toda aberta e eu não sei explicar que linha era aquela. Era até bonita, nas partes que tinha algum pano.

  -- Bonita.

  -- Só bonita?

  -- É. -- ela revirou os olhos -- Achei meio indecente.

  -- Ah, deixa de ser careta. -- jogou a blusa em cima de mim. -- Vou levar! -- pra que ela pediu a minha opinião?

  -- Acho até prático levar ela.

  -- Por que?

  -- Não vou ter o trabalho de rasgar. -- dei uma piscadinha e ela revirou os olhos novamente, mas riu dessa vez.
  Dez minutos depois eu já estava segurando umas cinco blusas e um short. 


  -- Pra que isso tudo?

  -- Shhh!
  
 Finalmente saímos daquela loja. Ela comprou as cinco blusas e dois shorts lá. Mas ao que parece as compras ainda não acabaram, porque assim que saímos ela agarrou minha mão e saiu me puxando. Paramos em uma loja de presentes, sabe essas lojas que tem várias coisas inúteis, que você sabe que ninguém nunca vai usar, mas mesmo assim acha super divertido dar? Então, uma loja assim. Tinha várias coisas bonitinhas - e inúteis - e baratas também. Zoe ficou olhando uns chaveiros para dar para sua melhor amiga Carly. Se ela viajasse e me voltasse com um chaveiro de presente ia fazer ela engolir. Onde já se viu? Mas não quis questionar, a amiga é dela, o presente é dela, ela que se resolva com a Carly depois. Fui olhar as outras prateleiras e um coisa chamou muito a minha atenção. Uma câmera, dessas que a foto sai na hora. Era descartável, mas ainda sim era uma câmera muito bonita. Tirei uma foto para testar, estava funcionando muito bem. Tirando a minha cara de retardado a foto ficou ótima. Tirei uma de Zoe escolhendo os chaveiros também, e sendo a Zoe não tinha como a foto ficar ruim, essa foto vai servir para provar a Carly que não tive nada haver com essa escolha de presente. Peguei a câmera e vi uma caneca escrito "mamãe" na outra prateleira. Porra. Meus pais, mas que droga. Preciso achar um telefone público. Peguei a caneca também e um boneco de carro para o meu pai. Boneco de carro é quase tão ruim quanto o chaveiro, mas não vi nada melhor e preciso levar algo para quem sabe acalmar as feras quando chegar.

  -- Bom, para quem achava super ridículo comprar esses presentes, você escolheu bastante coisa.

  -- Ha-ha. São para os meus pais e essa câmera é para gente.

  -- Verdade! Tenho que comprar alguma coisa para os meus pais. Tenho que chegar lá com uma carinha de anjo e muitos presentes para eles me perdoarem. Você é um gênio, Louis!

  -- Eu sei, eu sei. - me gabei como se tivesse descoberto a América. -- Eu tenho que ligar para os meus pais e sugiro que faça o mesmo.

  -- É, quem sabe.

  -- Quem sabe não. Nós vamos ligar!

  -- Ok! Mas não vamos dizer onde estamos ou é capaz deles aparecerem aqui com a polícia ou com uma ambulância para nos internar. -- ela tinha razão. Eu ainda não estava pronto para ir. Quando chegássemos lá provavelmente eu e Zoe seríamos proibidos de nos vermos por um tempo e eu não queria nem pensar nisso.

  -- Certo! -- concordei e fomos para o caixa. Pagamos tudo e foi incrivelmente barato. Esse lugar é mágico. Santa Cruz é mágica.

  -- Vamos procurar um telefone público.

  -- Ok! 
   Andamos um pouco mais e avistamos um telefone. Graças.

  -- Você liga primeiro, preciso me preparar psicologicamente. E lembre-se , não diga onde estamos. -- ela falou e eu ri. Fui até ao orelhão e disquei os números, confesso que estava com um pouco de medo também.

  -- Oi. -- falei assim que atenderam.

  -- Quem é?

  -- Não reconhece mais a voz do seu filho?

  -- Meu Deus! Louis! -- agora sua voz estava um pouco mais alta -- Onde você está? Eu vou te matar!

  -- Calma! Eu estou ótimo. Não viu meu bilhete?

  -- Ah sim, é claro que eu vi. Ele com certeza melhorou muito as coisas, depois que achei ele meu coração ficou bem mais calmo. -- a ironia transbordava em sua voz -- O.N.D.E V.O.C.Ê E.S.T.Á.? -- tô fudido.

  -- Não muito longe de casa. -- o que em parte era verdade. -- Mas nem tão perto também -- o que também era verdade.

 -- Louis, fala logo. Tá achando que isso é filme para ficar fazendo mistério? 

  -- Eu tô bem, mãe. Relaxa!

  -- RELAXA? COMO VOCÊ ESPERA QUE EU RELAXE? VOC... -- eu odiava essa situação, mas odiava ainda mais pensar em ficar sem Zoe. 

  -- Mãe! Respira! -- a interrompi -- Eu amo você, manda um beijo pro papai. -- disse e desliguei antes que ela começasse de novo. Ouviria tudo isso em casa, agora tinha que aproveitar o tempo que ainda tinha com Zoe. Coloquei o telefone no gancho e andei em direção a ela que neste momento estava roendo as unhas. 

 -- Como foi? -- perguntou apreensiva.

 -- Horrível. Se prepara. -- falei sinceramente.

-- Ai meu Deus! Você podia ter tido que foi tudo bem, depois falava a verdade, cacete! --disse e foi andando em direção ao telefone. 
 Me sentei e fiquei a observando, as vezes gritava, as vezes revirava os olhos e acho que vi até uma lágrima rolar, depois ela encostou a testa no telefone e não pude mais ver suas reações. Olhei para frente e havia uma loja de quadros, fui olhar para me distrair. Tinhas uns quadros muito bonitos, todos de paisagens, aparentemente lugares dali mesmo. Fui passando os olhos por todos e vi um que era uma lua gigante, era quase tão perfeita quanto a lua da noite anterior. Decidi no mesmo momento que precisava levá-lo. Peguei-o e levei até o caixa. Foi muito barato considerando tamanha beleza. Tudo aqui é incrivelmente barato ou tudo lá é incrivelmente caro. Não sei ao certo. Saí da loja com o quadro em baixo do meu braço e vi Zoe sentada no banco em que eu estava, com os braços apoiados no joelho e a mão cobrindo a face. Ai meu Deus. Eles devem estar a caminho e meus pais devem estar junto. Fudeu. 

  -- Zoe? -- me aproximei aumentando a velocidade dos passos -- Zoe! O que houve? Eles estão vindo? 

  -- O que? Não. Mas me deram a maior bronca e pela primeira vez nessa viajem estou me sentindo mal por ter os deixado assim. -- estou aliviado, mas meu coração está tão apertado quanto o dela. Não gostava da ideia da minha mãe passar noites acordada, por exemplo, enquanto eu e Zoe transávamos enlouquecidamente por Santa Cruz. Não parecia justo, mas não conseguia achar errado. Pois nada com a Zoe parecia errado. Sentei ao seu lado e envolvi seu corpo com meus braços.

  -- Calma. Eles vão superar. -- usei suas palavras e ela sorriu.

  -- Você não existe! -- levantou a cabeça rindo e me abraçou de volta. Eu não existo, Zoe? Você não existe!

...

  -- Onde vamos almoçar?

  -- Que tal na nossa linda e aconchegante barraca? -- sugeri.

  -- Acho ótimo! Vamos comprar alguma coisa e levar pra lá.

   Passamos em um restaurante de comida japonesa - não é a minha preferida, mas eu até gosto - e dirigi de volta para o nosso paraíso. Zoe sismou em fazer um caminho diferente para conhecermos melhor a cidade, só podia dar merda né. Rodamos a tarde toda, por vários lugares diferentes.

  -- Zoe, nós já passamos aqui -- eu já vi aquela árvore três vezes.

  -- Não passamos! Continua. -- parei o carro e desci --  O que você está fazendo? -- peguei uma almofada que estava no banco de trás e coloquei em frente a árvore.

  -- Só para garantir.
  -- Você é muito teimoso, vamos ficar sem almofada. -- algo dentro de mim dizia que pegaria ela em breve, assim que desse a volta naquela rua e parasse ali de novo, como estava fazendo a meia hora.
  Dito e feito, segui por onde ela mandou e paramos exatamente em frente a mesma árvore. Desci calmamente, peguei a almofada e joguei no banco de trás de novo.

  -- Nós já passamos aqui -- disse calmamente -- e a nossa gasolina também. -- o tanque estava quase vazio.

  -- Droga! -- ela jogou os braços para o alto.

 -- Pelo menos temos comida.

 -- Isso não melhora as coisas, Louis. Estamos perdidos.
  
 -- Ei, quem quis sair por ai desbravando Santa Cruz foi você, não me venha com esse tom de julgamento, mocinha.

 -- Tá bom. -- ela disse parecendo derrotada.

 -- Ei, nós vamos conseguir sair daqui. Relaxa. -- passei a mão pelo seu braço e ela me encarou. Já estava começando a anoitecer e eu não tinha ideia se íamos mesmo conseguir sair dali, mas tinha esperança. E dois desesperados perdidos não deve ser muito útil. -- Vamos pensar em alguma coisa parados aqui mesmo, pois não podemos gastar mais gasolina.

 -- Ok. -- ela quase sussurrou. 

 -- Mas amos almoçar primeiro.

 -- Não tô com fome.

 -- Para de drama e vem.

 -- Vem pra onde? -- saí do carro com as gangas e as almofadas. Andei até a árvore e organizei tudo ali em baixo. Voltei no carro e peguei a comida.
  
 -- Vem! -- ela sorriu e desceu. Comemos em silêncio. As vezes olhávamos um para o outro e começávamos a rir, aquilo tudo era loucura, mas nós não estávamos dando a mínima. Fui no carro buscar um casaco para ela e quando voltei ela estava atrás da árvore.

  -- O que foi?

  -- Acho que mais gente se perdeu por aqui. -- parei ao seu lado e observei a árvore. Estava toda marcada com nomes. Apenas ri. Procurei a chave do carro no bolso.

  -- Quer ter a honra?

 -- Por favor, senhor. -- ela riu e pegou a chave da minha mão. "Zoe e Louis. Daqui até onde der."  foi o que ela escreveu. Peguei a chave da sua mão e escrevi em baixo entre parênteses "Para sempre". Ela riu.

  -- Não acredito nisso de "Para sempre".

 -- E porque não?

 -- Sei lá. É só mais um rótulo, não sabemos o que vai acontecer amanhã, e dizermos com tanta "certeza" algo que sabemos que pode não acontecer parece errado e foi para fugir dos rótulos que viemos pra cá, lembra?

 -- Pode até ser um rótulo, mas eu encaro como um desejo e tudo que eu desejo no momento é que fiquemos juntos para sempre. -- ela riu e por um instante achei que fosse chorar. De felicidade, espero eu. Pareceu clichê o que eu disse, mas era o que eu realmente desejava. Olhei para ela, seu lábios ainda em um sorriso e o que eu desejava agora era seus lábios nos meus. A puxei pelo pescoço e apertei nossos lábios. Estava tudo tão perfeito. A beijei com força e com vontade. Afastei nossos lábios.

  -- Zoe, eu am...

 -- Shhh! -- ela atacou meus lábios novamente. A empurrei contra a árvore. Por cima do "daqui até onde der" tentando de alguma forma apagá-lo e fazer ela aceitar o meu mais puro e sincero "para sempre". Suas mãos passeavam pelas minhas costas. Era um beijo puro, mas sexy. Senti uma gota cair pesada na minha mão, achei que ela estivesse chorando e afastei nossos lábios, ela não estava chorando. Senti outra gota. Estava chovendo, ótimo. Zoe começou a rir e saiu correndo, peguei as cangas e as almofadas e corri atrás dela. 

  -- A vida não vai muito com a nossa cara -- ela disse rindo.

 -- Estamos na merda -- respondi rindo também. Zoe subiu no meu colo e começou a beijar meu pescoço.

 -- Mas podemos nos distrair enquanto isso. -- como ela consegue pensar em sexo numa situação dessas? Quando sua cintura começou a se movimentar sobre meu membro eu também comecei a pensar. O que? Não me julguem. Eu não resisto a ela e não tínhamos nada a perder. Minha mão foi parar na sua bunda e eu a apertei. Comecei a conduzir seus movimentos pressionando sua intimidade no meu membro. Abri seu casado, o retirei e o joguei no banco do carona. Minhas mãos desceram até a barra da sua blusa e eu a retirei também. Suas mãos trabalharam rápido com os botões do meu short e eu agradeci por estar sem cueca e acho que ela também, pois rapidamente agarrou meu membro e começou a bombeá-lo. Deixei que ela dominasse a situação, só a observava. Ela lentamente foi sentando no meu membro, sentindo, literalmente, cada centímetro de prazer. Seus braços enlaçaram meu pescoço e ela ficou pregando pequenos beijos enquanto descia e subia lentamente sobre meu membro. Subia devagar e descia mais devagar ainda, se dando de contrair sua intimidade e ficar algumas segundos a mais lá em baixo, como se estivesse absorvendo o prazer. Minhas mãos passeavam de sua bunda até seu pescoço. Olhei para a janela e vi as gotas escorrendo pelo vidro, caindo quase tão serena e despreocupada quanto Zoe descia e subia. Estávamos ali, sozinhos, perdidos, na chuva e ainda assim eu me sentia bem e completo. Ela soltou meu pescoço e aumentou um pouco os movimentos. Jogou seu corpo para trás e apoiou suas mãos em meu joelho.

  -- Louis. Promete. Que. Não. Vai. Me. Deixar -- ela fez uma pausa e aumentou ainda mais a velocidade de seus movimentos -- Até. O. Meu. Último. Suspiro. De. Vida -- seus movimentos se tornaram rápidos e desesperados. -- PROMETE! -- ela gritou. Para quem a algum tempo atrás estava dizendo que não acreditava no "para sempre" isso parecia bem eterno para mim. Coloquei minhas mãos em suas costas e puxei seu corpo para meu peito, colando nossos corpos novamente. Ela envolveu seus braços no meu pescoço de novo e deitou a cabeça no meu ombro.

  -- Prometo. -- falei baixinho no seu ouvido e ela gemeu. Minha pélvis foi de encontro com a dela em apelo desesperado. Meu quadril descia e subia junto com o seu corpo - com força e muito mais velocidade que antes - até que caímos pesados sobre o banco.

  -- Promessa é promessa em -- ela disse e soltou um risinho com sua respiração ainda falha.

  -- Eu não quebro promessas -- disse e sorri também. 

...


  Decidimos virar a direita depois de um tempo, acreditando que daria certo. E deu. Viramos a direita e seguimos reto. Saímos perto da farmácia em que eu tinha comprado os comprimidos cedo.

  -- Graças a Deus! -- ela exclamou.

 -- Precisamos de um posto.

 -- Tem um perto da praia.

 -- Como você sabe essas coisas?

 -- Eu sou observadora.

 -- Ah sim. Foi graças as suas observações que nos perdemos hoje. -- ela riu. Fui dirigindo em direção a praia e realmente tinha um posto ali. Abasteci e dirigi em direção a vaga que tinha deixado o carro ontem. Pegamos nossas coisas e fomos andando em direção ao nosso "hotel". Montamos a barraca e eu fui procurar madeira para a fogueira, quando voltei assim como no dia anterior já estava tudo ajeitado, as cangas, as almofadas e Zoe sentada me esperando. Montei a fogueira e a acendi. Sentei ao lado de Zoe.

  -- Hoje não tem lua -- ela observou com certa tristeza.

  -- Espera aí. -- levantei rápido e fui correndo até o carro deixando Zoe sentada lá sem entender nada. Voltei com o quadro em baixo dos meus braços e Zoe ainda estava com a expressão confusa. Tirei o pano que o cobria e vi sua boa se abrir em forma de "O". Seus olhos passeavam pelo quadro, o analisando. Peguei algumas varetas que haviam sobrado, montei um pé desajeitado para o quadro e o coloquei ao lado da fogueira. Me sentei ao lado dela de novo.

  -- Agora tem.

 -- Quando você comprou isso?

 -- Você é realmente muito observadora.

 -- Ah para. -- ela deu um tapinha no meu braço. -- Você é incrível! -- Zoe pegou a garrafa de vinho que havíamos comprado no dia anterior, abriu e virou em seus lábios. Sorriu e me ofereceu, peguei a garrafa e virei em meus lábios também, o líquido desdeu quente e me senti completo. Ela deitou a cabeça sobre a minha perna e começou a cantar para mim. Eu tinha tudo o que podia querer, acho que o que qualquer um poderia querer. Estava vivendo uma loucura. E agora me encontrava ali com Zoe Connor deitada em meu colo cantando para mim com sua voz doce e suave, um vinho quente e a nossa lua. 




Continua...



Helouuu

Estou muito sumida, né? Me perdoem! Estava sem computador. Como já comentei acho que tem alguma força do universo contra eu postar aqui ahahah não é possível gente. Hoje, depois que eu escrevi esse capítulo, quando já estava revisando, acabou a bateria do computador e apagou tudo. Tive que escrever tudo de novo e acho até que esqueci de algumas partes. Peço desculpas pelos erros, mas estou com muito sono para revisar agora! Está aí, pequeno, mas tá ai. Está acabando, inclusive! ahah 
  Espero que gostem! Comentem bastante! To com saudade de vocês!!!

 Beijokasss

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