Louis ' Season || Unreal Reality || Parte VII

00:16 Carolina 12 Comments




Day Three:

   Acordamos tarde e acabamos perdendo o café. Zoe estava no banheiro tomando banho e eu ainda estava deitado lutando contra minha preguiça. 

   -- Já sei onde podemos montar nossa barraca e nos acomodar pelos próximos dias -- Zoe saiu secando seus longos cabelos com uma toalha e enrolada em outra. Eu já tinha até esquecido desse negócio de barraca, achei que ela tinha desitido disso. Agora mesmo que não saio dessa cama, tenho que aproveitar cada segundo quentinho e confortável aqui, as próximas noites não serão em um hotel de luxo. Muito pelo contrário. O que me faz ficar realmente curioso com o lugar que ela escolheu para isso. 

   -- É mesmo? Onde? -- perguntei realmente interessado.

   -- Lembra que no canto direito da praia, tinha uma área com muitas pedras, parecia uma caverna? -- na verdade, eu nem reparei.

   -- Não -- falei sinceramente.

   -- Mas então, tem. E sabe o que eu descobri? -- ai Deus.

   -- O que? -- neste momento eu já estava de pé a sua frente e com um pouco de desespero estampado na cara. Não sei o que esperar dessa garota.

   -- Bom, eu pesquisei e lá não é uma caverna, é tipo uma passagem e do outro lado das pedras tem uma lagoa que se formou ali com a água do mar. No site dizia que é um ambiente super romântico e é extraordinariamente lindo -- ela fez uma pausa -- Não que romântico seja exatamente o que estamos procurando, estamos aqui curtindo, eu sei disso. Mas acho que seria legal. -- ela ficou procurando um lugar romântico pra ficar comigo, ela nunca admitiria isso oficialmente, mas eu sei que é verdade. 

   -- Achei ótimo. -- falei parecendo até animado -- Que hora temos que entregar a chave desse quarto?

   -- Daqui a duas horas.

   -- Ótimo, passarei as próximas duas horas em baixo daquele chuveiro quente, porque aparentemente passaremos os próximos dias com aquela água gelada do chuveiro da praia. -- ela bateu palminhas e sorriu. Zoe tinha essa mania de bater palminhas quando estava animada. Eu acho até fofo. Zoe era cheia de manias, espero que eu seja uma delas. Peguei uma toalha e fui caminhando para o banheiro, olhei rapidamente para trás e ela já tinha tirado a toalha que enrolava seu corpo e estava nua, tranquilamente. -- Não quer tomar um banho comigo?

   -- Eu acabei de tomar banho, Louis.

   -- Toma outro. -- ela se virou para me encarar e começou a rir -- Veeem! -- quase implorei.

   -- Ta bom, mas só porque você concordou em "acampar" -- ela fez o sinal de aspas com os dedos -- na praia. -- e veio na minha direção, eu sorri automaticamente, foi a única coisa que meu corpo conseguiu fazer ou melhor, teve uma outra coisa também, meu amiguinho lá de baixo já estava dizendo "oi" por baixo da cueca e acho que era evidente, pois ela arregalou os olhos quando chegou mais perto. Zoe foi me empurrando para dentro do banheiro e eu fui tratando de tirar a cueca o mais rápido que pude, ela não exitou em me ajudar. Nós poderíamos fazer sexo todos os dias, a cada segundo do dia que fosse, mas sempre teria essa adrenalina, como se fosse a primeira vez, era um prazer quase doentio. Suas mãos passaram agilmente pelo meu peitoral e desceram até a minha bunda, ela envolveu os dedos e apertou, me puxando para mais perto de si. Prendi um gemido quando meu membro encostou em sua intimidade. Minhas mãos passaram por sua nuca e foram até seus cabelos, os agarrei com força e puxei sua cabeça para trás, ela urrou. Com a outra mão agarrei sua bunda e fiz o mesmo movimento que ela, fazendo nossas intimidades se encostarem novamente.

   -- Achei que tomaríamos banho -- ela disse sorrindo.

   -- Não seja por isso -- agarrei sua cintura e conduzi seus movimentos -como fazem com uma marionete - até o boxe, liguei o chuveiro e enfiei nossos corpos - que não haviam se desgrudado - em baixo da água quente. Sentir aquela água quente caindo sobre nossos corpos, também quentes, era como estar em êxtase. Tão bom quanto picolé de morango. Ela agarrou meu membro e pressionou sua entrada. Não, é muito melhor que picolé de morango. Ajudei-a, enterrando nela, rápido, porém delicado. Ela gritou quando entrei nela e eu  gemi quando saí. Os movimentos eram os mesmos de sempre, mas sempre parecia diferente. Parecia que cada vez nós estávamos mais conectados, nos entendíamos mais e não tem como explicar, só era cada vez melhor, mesmo sendo a mesma coisa. Afinal, era sexo, mas não parecia só sexo. A joguei contra a porta de vidro do boxe, ela apoiou sua cabeça na porta, como se aquilo fosse resgatar as forças que estavam sendo perdidas com aqueles movimentos. Entrei e saí dela com força, fazendo nossos corpos estremecerem. Gemi alto e gozei no chão do boxe. Ela ainda estava apoiada na porta, seu corpo nu, naquela porta de vidro, queria um quadro assim no meu quarto. Ela respirava pausadamente, se virou para mim, me encarou e atacou meus lábios em um beijo quase desesperado, porém doce e afetivo. Eu am... fui tirado de meus pensamentos.

   -- É o banho mais sujo de toda a minha vida -- disse contra meus lábios e eu sorri a beijando novamente. Terminamos nosso banho e fomos arrumar as coisas para poder deixar o hotel. 
  Arrumamos tudo, Zoe pegou uma garrafinha de água e saímos do quarto. Pagamos a conta e fomos para o carro.

   -- Preparado? -- ela perguntou mais animada que o normal.

   -- Eu nunca estou -- falei rindo e dando partida. 
  Seguimos para o nosso destino, mas antes paramos em um mercadinho que tinha no caminho para comprar alguma coisa para o jantar. Compramos um vinho, suco, frutas e estava pegando uns biscoitos quando ela veio correndo na minha direção com alguma coisa mão. Era  marshmallow. 

   -- Que tal? -- perguntou entusiasmada. Por que ela estava tão animada com  marshmallow?

   -- Eu gosto -- disse simplesmente.

   -- Vamos fazer uma fogueira -- ah, entendi o entusiasmo.

   -- Sério? 

   -- Claro, vai ser incrível. -- apenas concordei. Resolvemos fazer chocolate quente também. Pegamos uns fósforos para acender a fogueira e fomos para o caixa. Pagamos tudo e voltamos para o carro. Chegamos na praia em poucos minutos e fomos caminhando para a tal lagoa, passamos pelo banheiro que tínhamos transado e um pequeno sorriso se formou em meus lábios com a lembrança. Tudo naquela viagem estava sendo uma loucura, acho que se contássemos para alguém não acreditariam. PUTA QUE PARIU. Falando em contar para alguém eu ainda não tinha ligado para os meus pais, mas que merda, sou um idiota. Tenho que ligar amanhã, sem falta. Chegamos nas pedras, os olhos de Zoe brilharam enquanto ela foi andando pela tal passagem. É por isso que eu sempre acabo concordando com ela, só para ver esse  brilho nos olhos dela, é tão simples, tão lindo. Inocente como o de uma criança.

   -- Porra! -- foi tudo que consegui dizer. Aquele lugar era incrível, não sei se algum dia vou ter a oportunidade de ver algo tão lindo assim novamente. 

   -- Eu sei... -- ela fez uma pausa -- é incrível. -- Zoe falou olhando para todos os lados, como se estivesse tirando fotografias com os olhos. Falando em fotografias, não tiramos nenhuma até agora. Quero ter pelo menos uma como lembrança dessa loucura. O lugar é tão incrível que dá vontade de viver aqui para sempre. A lua iluminava toda a lagoa e tinham alguns coqueiros em volta também. Era simplesmente perfeito. Zoe estava tão maravilhada quanto eu. 

   -- Eu tinha visto umas fotos hoje cedo na internet mas nenhuma delas faz jus a tudo isso aqui. -- ela jogou as coisas na areia e voltou a olhar a sua volta. Eu devia estar com a mesma cara de bobo que ela estava.

   -- Vamos montar essa barraca logo, ainda tenho que achar madeira para a fogueira. -- Zoe saiu de seu transe e foi me ajudar. Montamos rapidamente e enquanto ela ajeitava as coisas eu fui procurar as madeiras. Andei um pouco e logo achei uns galhos e troncos, aqui e ali. Catei tudo que podia e voltei para a barraca. Zoe já havia arrumado tudo. Colocou as cangas do lado de fora da barraca com as duas almofadas que havíamos comprado no mercado também, as canecas para o chocolate quente e o  marshmallow também estavam sobre a canga. Arrumei os galhos perto de onde as cangas estavam, acendi a fogueira e  sentei ao seu lado.

   -- Está tudo tão perfeito que parece até mentira -- ela disse e descansou a cabeça no meu ombro. 

   -- A lua está incrivelmente linda -- falei sem conseguir tirar olhos daquele brilho que estava no céu.

  -- Sabe... -- ela deu uma pausa --, não importa o que eu esteja fazendo ou onde esteja a lua que estiver sobre mim será a mesma que estará sobre você e isso, de alguma forma, nos une. -- acho que essa foi umas das coisas mais lindas que Zoe já me disse. Fiquei até sem saber o que dizer.  -- Louis?

   -- Zoe -- respondi ainda sem tirar os olhos da lua.

   -- Sempre que olhar para lua, mesmo que seja daqui a 30 anos e talvez a gente nem se fale mais, promete que vai se lembrar de mim? -- aquelas palavras invadiram o meu peito e me dilaceraram. Por que daqui a 30 anos não estaríamos juntos? Eu não me imagino sem ela. Levantei sua cabeça de meu ombro e olhei dentro de seus olhos, - a lua estava refletida neles -  eu podia sentir tudo que ela estava sentindo, nós estávamos mais conectados do que nunca naquele momento, a cada segundo com ela parece que nos emendamos mais, eu junto minhas partes cortadas e por mais estranho que possa parecer, minhas dores, minhas felicidades, medos, angustias, minhas partes cortadas, se encaixam perfeitamente com as dela. Como em um quebra-cabeça. Nossos lábios se tocaram e pareciam estar pegando fogo e ali sobre a luz do luar - daquele luar, da nossa lua - nós nos conectamos. Zoe jogou seu corpo para trás, se deitando sobre a canga e eu me deitei sobre ela. Nosso beijo ficava mais intenso a cada segundo, mais quente. Suas mãos desceram até o meu membro e ela começou a massageá-lo por cima da bermuda. Mordi seu lábio inferior, o repuxando e rasguei sua camiseta. Ela gemeu alto quando toquei seus seios, o que me impulsionou, os agarrei com força e fiz movimentos circulares. Ela se revirava em baixo de mim, suas costas se arqueavam, levando sua intimidade ao encontro da minha. Abocanhei seu seio direito e o mordi com força. Ela gritou e apertou meu membro, gritei também. Não havia problema, ninguém podia nos ouvir, éramos só eu, ela e a lua. Me levantei e fiquei de joelhos a encarando, seu corpo incrivelmente perfeito, sua boca entreaberta e seus olhos brilhantes refletindo a lua me encarando. Tirei minha bermuda e minha blusa rapidamente e deitei sobre ela novamente. Já estava com saudade de seus lábios. Entrei nela só um pouco e saí - ela choramingou - repeti o movimento mais algumas vezes, até que ela agarrou minha bunda e me puxou para si, fazendo eu entrar com tudo, trazendo não só o meu êxtase mas o dela também, urramos juntos, suas costas se arquearam e eu me joguei para trás. Entrei e saí rapidamente, com força, ela gritava, parecia estar se libertando de alguma coisa e eu também. Aumentei ainda mais meus movimentos, eu nem sabia de onde estava vindo aquela força, mas era bom demais para parar. 

   -- Ah...hh Louis... -- ela começou mais não conseguiu terminar, ela tinha chegado. Agarrou meus braços e fincou as unhas neles. Jogou a cabeça para trás e fechou os olhos. Fiz o mesmo. Diminui minhas estocadas, entrando e saindo com cuidado, sentindo cada parte dela, suas pernas estavam tremendo, entrei e permaneci um tempo dentro dela, olhando em seus olhos, era puro prazer. A beijei e cheguei ao meu máximo quando ela passou a língua pelo meu pescoço lentamente. Saí dela e me joguei ao seu lado. Olhei para lua e para seu rosto, era quase impossível dizer qual das duas era mais bonita, brilhava mais ou estava me dando mais felicidade naquela noite. Zoe deitou a cabeça no meu ombro.

   -- Você realmente precisa parar de rasgar as minhas roupas. Quando as pessoas viajam elas voltam com mais coisas e não com menos. -- ela falou e eu ri alto.

   -- Amanhã vamos comprar roupas novas para eu rasgar então, combinado? 

   -- Ok! -- disse simplesmente e fechou os olhos. Eu não era capaz de dormir naquele momento. Fiquei encarando a lua. A vi ela sumindo junto com o fogo da fogueira. Olhei para Zoe, lhe preguei um beijo na testa e me senti completo. Deve ser assim que uma pessoa se sente quando ganha na loteria. Peguei Zoe em meus braços com cuidado para que ela não acordasse e a levei para dentro da barraca, coloquei ela deitada e me deitei ao lado dela, cobri nossos corpos nus e adormeci.

Continua...
Helouuu

 Bom meu povo, como eu já expliquei está complicado. Massss está aí mais uma parte de U.R pra vocês. Espero realmente que estejam gostando. Comentem!!!

 Beijokasss

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