Liam || Imagine Hot || Party

00:16 Carolina 8 Comments



-- Essa festa vai ser um saco, Emily -- falei me jogando na minha cama, dura e sem graça do dormitório. Até que agora, depois de sete meses, eu já estou me acostumando e me apegando a ela, já nem acho ela tão dura. Enfim, o problema agora não era a minha cama, era essa festa idiota que a Emily - minha colega de quarto e melhor amiga a dez anos - estava me obrigando a ir. Nós acabamos de chegar na faculdade, eu nunca curti ir para festas, já a Emily vai em todas que pode e sempre tenta me arrastar - dificilmente consegue - mas as vezes fica impossível negar, também com a quantidade de drama que ela faz. Enfim, acabamos de chegar na faculdade e ela já foi em várias e sismou que tenho que ir nessa de hoje.

 -- Para de ser negativa -- ela já estava experimentando o décimo vestido -- e fecha isso aqui para mim. 

  -- Não é questão de ser negativa, na verdade, é uma questão bem óbvia, um monte de idiotas malhados e menininhas loucas para que esses mesmos idiotas malhados olhem para elas, o que acaba acontecendo considerando o nível de álcool que terá no sangue deles, pois é isso que acontece nessas festas de fraternidade. Agora me diz, você me imagina em um lugar assim? -- eu odeio essas coisas, prefiro mil vezes passar uma noite acordada vendo Netflix do que enchendo a cara com bebidas baratas vendo a promiscuidade alheia. 

  -- Como você é dramática, Carly -- ela disse revirando os olhos. -- O que achou desse? -- ela estava com um vestido preto tipo tubinho, com uns detalhes de renda na clavícula e era bem curto. Era bem indecente, mas para o local que era iria estava ótimo.

  -- Está ótimo. -- disse simplesmente.

  -- Maravilha. Agora é a sua vez, com qual você vai? 

  -- Eu. Não. Vou -- disse pausadamente, quem sabe assim ela entende.

  -- Você vai sim. O Liam vai estar lá e eu sei muito bem que você está afim dele, é a oportunidade perfeita. -- mas de onde ela tirou isso? O Liam fazia aula de literatura comigo, pode parecer ridículo eu estar julgando alguém assim, mas fiquei assustada quando descobri que aquele menino inteligente da aula de literatura era de uma fraternidade. Liam é um gato, mas eu não estuo afim dele. Definitivamente não. -- Quer um vestido meu emprestado? -- ah, agora está tudo resolvido. Era isso que estava faltando para me convencer, ela me emprestar um vestido. Só a Emily mesmo.

  -- Eu não to afim dele Emily e mesmo que estivesse não acho que aparecer com um vestido em que aparece quase tudo meu em uma festa na casa de fraternidade dele, em que ele provavelmente vai estar bêbado e olhar para todas que aparecerem lá assim, não seja exatamente a oportunidade perfeita de nada, talvez de enterrar a minha dignidade, pode ser uma possibilidade. 

  -- Eu não vou mais ter essa conversa com você. Você vai comigo e ponto. Se não vai querer um vestido não me importa, mas você vai. Levanta dai e se vesta, vou me maquiar. -- mas que saco, se eu não fosse nessa bosta a Emily iria falar na minha cabeça pelo resto da vida. Levantei derrotada e fui até meu armário. Eu não tenho muitas roupas de festa, na verdade, não tenho nenhuma, mas ok. Peguei um short jeans, desses meio rasgados na ponta, uma camiseta preta e minha jaqueta de couro. Coloquei minhas botinhas pretas e me olhei no espelho. Nada mal. Prendi meu cabelo em um coque meio despenteado mesmo, passei um rímel e um batom vinho que eu amo. Me olhei mais uma vez no espelho.

  -- Uau. Ta gata! -- Emily atropelou o quarto batendo palminhas. Ela estava com uma maquiagem um pouco exagerada e um batom vermelho sangue. Bem a cara da Emily, ela gosta de causar. Gosta de chegar no lugar e impactar mesmo. 

  -- Você também. -- disse sinceramente. Eu até que admirava esse jeito de ser da Emily, ela é decidida e sempre faz o que quer, totalmente o contrário de mim.

  -- O Jase já deve estar chegando -- Jase era o peguete da Emily, ele é muito gente boa, simpático, bonito, muito bem educado e sempre nos tratou muito bem. Quem sabe ele não dê um jeito nessa minha amiga, por que eu já desisti. 
  Emily estava se olhando no espelho pela vigésima vez quando ouvimos a buzina. Ela Jase, graças a Deus, odeio esperar. Não que estivesse anciosa para ir para essa festa, mas eu realmente odeio me arrumar e ter que ficar esperando.

  -- Tem certeza que quer que eu vá? -- disse enquanto Emily trancava a porta. Ela me olhou e acho que estava atirando em mim com os olhos, fiquei até sem jeito.

 -- Vamos logo! -- ela agarrou meu pulso e foi me puxando pelos corredores até a porta de entrada dos dormitórios. Jase estava apoiado no carro brincando com a chave e começou a rir quando me viu sendo arrastada pelo braço até o carro.

  -- Porque sempre que eu venho buscar vocês, a Carly vem sendo carregada? -- ele falou rindo e abriu a porta do carro para nós.

  -- Por que ela é uma velha chata -- Emily entrou no carro e bateu a porta. Eu não querer sair para uma festa idiota é ser chata agora? Bati a porta também.

  -- Vamos com calma meninas. Temos que voltar nesse carro. -- coitado do Jase, não sei como ele aguenta a gente.

...

  -- Está vendo? Exatamente como eu disse. -- estava apontando para as pessoas que estavam a nossa volta naquela sala e provando minha tese. Emily me encarou e senti os tiros de novo.

  -- Se você não ficar quieta vou enfiar um desses copos pela sua garganta! 

  -- Uau, você anda muito nervosa, mocinha. Quer falar sobre isso? -- falei debochando.

 -- Toma! Bebe! -- ela me entregou um copo vermelho com um líquido roxo.

  -- Eu não. O que é isso? -- perguntei fazendo careta.

   -- Suco com vodka. Bebe. 

  -- Eu não vou beber isso, Emily. -- dei as costas para ela e fui caminhando para um dos únicos sofás que estava quase vazio, só tinha uma menina sentada mexendo no celular na ponta do sofá. Sentei na outra ponta e fiquei tamborilando com os dedos no braço do acento. Eu até gosto dessa música, não consigo me lembrar o nome, mas tem uma batida muito boa. Será que essa menina sabe? Ela não parece estar nos melhores dias. Eu tenho a mania de ficar observando as pessoas e dar vida a elas, como marionetes ou sei lá, um escritor quando vai definir um personagem. Eu olho as pessoas, reparo um pouco suas expressões e começo a inventar uma história para sua vida. Por exemplo, essa menina,  deve ter uns 19 anos, seus pais estão pagando a faculdade, mas ela não está contente com isso, está fazendo curso de história, mas queria fotografia e neste momento deve estar falando com um namorado sobre isso e esse namorado deve estar com outra menina, fingindo dar atenção a ela no celular, mas eu não o culpo, ela largou ele lá na cidadezinha deles para vir para faculdade, ele não tem culpa, são os hormônios. Ela também não tem culpa, foi obrigada a entrar nessa faculdade pelos seus pais super protetores. Coitada dela, estou quase a abraçando. Fui tirada de meu devaneio por um vulto que se jogou ao meu lado no sofá. Era Liam.

  -- Oi grande poeta -- ele falou sorrindo para mim. Ele sempre me chamava assim nas aulas, dizia que adorava as poesias que eu lia, mas eu acho que ele nem prestava atenção. Estou eu julgando de novo. Ele pode ser uma boa pessoa, porque não? O Jase também era da fraternidade e era uma pessoa admirável.

  -- Oi Liam -- disse lhe dando um pequeno sorriso.

  -- Vai passar a festa inteira ai?

  -- É o plano.

  -- Ah não, ninguém vem para minha festa e fica sentada no sofá. 

  -- Fala isso para esta menina do outro lado -- falei fazendo sinal com a cabeça para a menina que ainda estava vidrada no celular.

  -- Quem? -- ele olhou rapidamente -- A Morgana? Daqui a pouco ela levanta daqui para afogar suas magoas, deve estar falando com namoradinho dela. -- acertei uma parte.

  -- Magoas? 

  -- É, ela veio de não sei onde e os pais dela a obrigaram a fazer um curso que ela não quer. -- mentira que eu acertei, não estou acreditando -- Alguma merda assim. -- ele completou. -- Mas você não tem um namorado e pelo que sei está fazendo o que quer, então, não vejo motivos para ficar sozinha nesse sofá a noite toda.

  -- Quem disse que eu não tenho namorado? -- falei confiante.

  -- Emily -- ele riu. Vadia, ela não podia ficar quieta? 

  -- Ok, não tenho mesmo. Mas tenho uma ótima razão para passar o resto da noite aqui sozinha.

  -- E qual é?

  -- Eu não queria estar aqui.

  -- Porque não?

  -- Não me leve a mal ou leve, sei lá, tanto faz. Mas essas festas são ridículas. Um bando de idiotas bebendo e um bando de idiotas se esfregando nesses idiotas bêbados. Não vejo sentido ou diversão nisso. -- ele riu.

  -- Me senti um pouco ofendido, mas você tem razão.

  -- Obrigada. -- falei rindo também. Não sei porquê estava rindo mas ver ele rindo me fez rir também, ele tem uma risada tão aconchegante.

  -- Vem! -- ele levantou e me puxou com ele -- Estão fazendo um jogo na outra sala que eu acho que vai gostar. -- soltei minha mão da dele.

  -- Não obrigada, acho melhor eu ficar por aqui mesmo. -- cruzei os braços e abaixei a cabeça, estava completamente sem jeito, talvez eu estivesse afim dele mesmo e estava agindo feito uma velha.

 -- Ah, deixa disso. Você vai gostar, se não gostar tem um vale para me bater. -- sorri e deixei que ele me levasse. Passamos por um corredor lotado, vários casais se agarrando e dentre eles, Emily e Jase. Passei por eles e dei um tapinha na bunda da Emily, ela saiu de dentro da boca de Jase e olhou para ver quem tinha sido, quando me viu de mão dada com o Liam seus olhos quase pularam para fora e ela abriu um sorriso de orelha a orelha.

  -- Não é nada disso que está pensando -- fiz movimentos lábias para ela. Ela fez uma cara de "me engana que eu gosto" e voltou a agarrar Jase. Continuei seguindo Liam e desviando dos vários copos de bebida que espirravam para todo o lado. Ele abriu a porta de uma sala, parecia calma. Sim, era bem calma e escura. Ele acendeu uma luz meio amarelada e eu rapidamente olhei para ver se via alguém bebendo ou jogando. Nada. 

  -- Liam? 

  -- Oi

  -- Acho que entrou na sala errada, não tem ninguém jogando aqui.

  -- Ainda não. -- ele tirou uns livros que estavam em uma mesa redonda no centro sala e os jogou no chão. Andou até a uma estante que tinha no canto da sala perto de um sofá e pegou uma garrafa. Era tequila. -- O jogo é o seguinte -- ele pegou dois copinhos e colocou a garrafa e os copos sobre a mesa -- Já que você é tão inteligente e acha que eu sou um idiota, vamos fazer uma competição.

  -- Que tipo de competição? -- perguntei receosa.

  -- Vamos fazer perguntas de literatura um para o outro e quem errar...

  -- Bebe. -- completei.

  -- Não só isso. -- ué, como não? -- Vamos fazer o seguinte se um fizer uma pergunta e o outro acertar quem perguntou bebe e quando um de nós errar a resposta perdemos uma peça de roupa e assim vai, até...

  -- Até? -- perguntei rindo. Aquilo era ridículo e eu jamais faria uma coisa dessas.

  -- Até acabar a bebida ou as roupas. -- ele falou como se fosse muito normal e devia ser muito normal mesmo, mas no mundo dele. Ri mais alto.

  -- Você só pode estar brincando, eu não vou fazer isso. -- andei até a porta ainda rindo e ele se colocou na minha frente, nossos rostos bem próximos, eu podia sentir sua respiração. Porém, eu sou mais forte que isso e ele não vai me ganhar só porquê tem os olhos mais lindos que já vi na vida, os lábios mais desejáveis e aparentemente um hálito maravilhoso de menta.

  -- Está com medo? -- perguntou simplesmente.

  -- Não -- ri mais uma vez -- Só que isso é ridículo.

  -- Eu acho que está com medo. -- droga.

  -- Não estou!

  -- Prova! -- ele se aproximou mais.

  -- Ta bom. Vamos jogar. -- ele sorriu malicioso, andou até a porta e a trancou.

  -- É melhor que ninguém nos atrapalhe, teremos uma verdadeira aula aqui. 
  Paramos cada um de um lado da mesa, nos encarando como em um duelo de vida ou morte. 

  -- Vou começar com uma simples -- disse e ele sorriu.

  -- Manda.

  -- Quem escreveu o livro "Orgulho e Preconceito"? 

  -- Jane Austen. -- ele riu -- Acho que está querendo ficar bêbada -- ele pegou a garrafa e me serviu um copo. Bebi rapidamente, senti o líquido descer queimando, mas mantive a postura. Sem fazer careta.

...

Eu já estava só de calcinha, sutiã e meias. Ele estava só de cueca. Gostaria de dizer que eu não esperava tanto, ele é muito inteligente, respondeu coisas que nunca imaginei que saberia e me perguntou coisas sobre assuntos que eu achei que nenhum ser humano considerado normal dominaria. Eu já estava bem alcoolizada, a garrafa já estava no fim.

  -- Devo dizer meu caro, que estou impressionada. -- falei e virei mais uma dose. 

  -- Impressionado estou eu, não imaginei que aguentaria beber tanto assim, achei que cairia na terceira dose. 

  -- É o que dizem, nunca subestime seu adversário. -- ele me olhou, me olhou mesmo, dos pés a cabeça e pela primeira vez naquela noite fiquei envergonhada, eu estava tão distraída com o jogo que tinha até esquecido que estávamos semi nus. Minhas bochechas atingiram uns 30 tons de vermelho diferentes. Ele se aproximou.

  -- Acho que podemos terminar o jogo de outro jeito -- falou mais próximo do que eu calculei que ele chegaria.

  -- Acho melhor pararmos de jogar, isso sim.

  -- Eu também, podemos fazer tantas coisas.

  -- Não, acho melhor eu ir embora. A Emily deve estar me procurando.

  -- Tenho certeza que não. Ela deve estar transando com o Jase em algum canto. -- ele envolveu seu braço na minha cintura e me puxou para si. Nossos lábios se encostaram agora e eu podia sentir todo o meu corpo vibrar. Parecia que eu tinha levado um choque, deve ser a bebida, só pode ser isso. Quer saber de uma coisa? Foda-se. Eu fui certinha a vida inteira, porque não? Amanhã é outro dia, vou viver esse momento. Eu quero muito transar com ele e estaria sendo idiota se saísse dali agora. Agarrei sua cintura também e ele sorriu. 

  -- Por essa eu não esperava -- ela falou e segurou meu rosto, me forçando a olhar dentro de seus olhos.

  -- Nem eu -- falei sinceramente. Eu não sabia o que estava fazendo, a tequila estava agindo por mim. Meu cérebro foi substituído por hormônios e tudo que eu queria era transar com ele. Puxei sua cueca com força para baixo, ele ficava mais espantado a cada movimento meu e confesso que eu também. Seu membro saltou para fora me dando "oi", não era o maior que já tinha visto na vida, meu ex namorado era muto bem dotado, mas era bem interessante. Fiquei encarando seu membro por um tempo ele começou a rir.

  -- Quer fazer um relatório sobre ele? 

  -- Não é má ideia, talvez eu faça. Te entrego na próxima aula. -- ele riu e me puxou para junto dele novamente. Me encarou ainda rindo e me beijou, porra, que beijo. Que lábio. Neste momento minha mente está viajando pensando em mil coisas e mil lugares que essa língua pode trabalhar tão bem, além da boca. Ele agarrou meu sutiã e o arrancou jogando-o longe. A essa altura um sutiã rasgado era o de menos. Agarrou meus seios e os apertou. Assim, até entendo que ele tenha gostado deles, mas são meus e com a força que ele está apertando parece que quer arrancar e levar pra ele. Mas por incrível que parece isso era muito bom, ia ficar muito marcado, com toda certeza, mas ainda assim era bom pra cacete. Finquei minhas unhas em seus braços e um gemido saiu involuntariamente de meus lábios. Liam me jogou por cima da mesa que estávamos jogando antes. Começou a beijar meu pescoço e foi descendo com a língua pela minha clavícula, passou pelo meio de meus seios, chegou na minha barriga e parou. Porra. Sério? Pegou a borda da minha calcinha e foi a tirando lentamente. Ah, agora ele quer ter calma, ótimo. Me chupa logo, porra! Ele seguiu lento até a calcinha chegar aos meus pés e a jogou no chão. Eu nunca mais vou usar essa calcinha, sei lá se esse chão está limpo, várias bactérias. Ai meu Deus, será que essa mesa está limpa? Imagina a quantidade de garota que ele não traz aqui? A matéria-prima dessa mesa deve ser esperma. Puta que pariu. Não pensa Carly, não pensa na coisa em si. Releva! Lembra da língua maravilhosa dele. Foco! Foi bem fácil manter o foco quando ele subiu com sua língua maravilhosa pelas minhas pernas até, bom até minha intimidade. Eu acho que fui no céu e voltei. Porra. Ele é muito bom. Sua língua trabalhou em círculos sobre meu clítoris enquanto ele enfiou dois dedos em mim. Minhas costas se arquearam involuntariamente e eu urrei. Meu Deus. Se ele é assim com os dedos imagina com o resto? Enfiei meus dedos em seus cabelos curtos e levantei sua cabeça fazendo ele me encarar, queria que ele tivesse total sabedoria do que estava fazendo comigo. Ele me deu um sorriso malicioso e se levantou. Choraminguei. Ele pegou a garrafa de tequila e jogou os retos mortais do líquido por todo o meu corpo. Aquilo me excitou ainda mais, não sei o motivo, mas me excitou muito. Talvez, tenha sido a cara que ele fez enquanto jogava, ele transbordava prazer e isso estava sendo transmitido diretamente para mim. Sua língua voltou para minha intimidade, mas desta vez fez uma passagem rápida. Logo foi subindo pela minha barriga e abocanhou meus seios - que ainda estavam um pouco doloridos dos apertões, mas optei por sentir dor amanhã - ele começou bem devagar e do nada mordeu meu mamilo. Gritei. Eu não sabia se eu chorava de dor ou de prazer, todas as minhas emoções apareceram para dar um "oi" agora. Agarrei seu cabelo novamente mas dessa vez puxei sua cabeça para cima e beijei-o. Com força, joguei tudo que estava sentindo naquele beijo. Mordi seu lábio inferior com força, ele até deu um gritinho. Suas mãos foram para minhas costas e em um movimento rápido ele virou meu corpo, me jogando de bruços sobre a mesa. Segurou minha cabeça contra a mesa, abriu um pouco as minhas pernas e - ouvi o barulho do pacote de camisinha sendo rasgado e já sabia o que viria a seguir - entrou em mim, com tanta força que a mesa até saiu do lugar. Gritamos em uníssono. Agarrei as bordas da mesa, tentando conter tudo que estava sentindo, era uma mistura de dor e prazer que eu achei que nunca sentiria na vida. Suas estocadas eram cada vez mais fortes e precisas. Eu estava em outro mundo, meu corpo ia para frente e para trás naquela mesa, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Eu já não sentia mais nada, estava em completo êxtase. Ouvi um barulho estalado. Era sua mão que dava tapas fortes e apertava minha bunda enquanto ele se perdia em mim. Levantei meu tronco da mesa e juntei nossos corpos, seus movimentos diminuíram, eu me virei de frente para ele e pulei em seu colo. Minha cintura trabalhou agilmente, mexendo de um jeito que eu nem imaginava que sabia mexer, prolonguei nosso prazer e ele gritou apertando minha bunda quando chegou no seu limite. Dei pequenas mordidas no seu pescoço e depois preguei-lhe um beijo, que não durou muito, considerando a quantidade de ar que ainda tínhamos. Parecia que tínhamos acabado de sair do banho, estávamos encharcados. Meu cabelo escorria suor, provando o quanto aquilo tinha sido bom. Desci de seu colo e me apoiei na mesa, tentando recuperar meus movimentos, minhas pernas simplesmente não me correspondiam, eu estava tremendo, parecia que teria um ataque do coração a qualquer momento. Minha intimidade estava dormente e ainda assim eu me sentia excitada vendo ele na mesma situação que eu. Sem forças ele se jogou no sofá e ficou me encarando. Quase ataquei ele de novo, mas minhas pernas não permitiram. Fiquei mais um tempo assim, me recuperando e enquanto isso fiquei pensando. Foi ótimo, mas foi só dessa vez. Eu não posso em hipótese alguma me entregar a alguém como ele. Ele não quer nada sério com ninguém, não que eu queira também, mas não nasci para dividir as coisas, não divido nem minha maquiagem, quem dirá homem. É isso, amanhã é outro dia e nada disso aconteceu. Recuperei meu fôlego e minha consciência e comecei a me vestir. Optei por realmente não colocar aquela calcinha. Vesti o short e a camiseta somente e fui procurar o par da minha bota. Ele não parava de me encarar.

  -- O que foi? -- perguntei incomodada.

  -- Nada, só estou tentando entender onde você pensa que vai. -- ele falou naturalmente.

  -- Onde eu penso não, onde eu vou. Vou para o meu dormitório, amanhã tem aula.

  -- Fica aqui. 

  -- Claro que não -- disse ríspida -- E só para constar, isso aqui nunca aconteceu. Vamos esquecer e seguir normalmente -- vesti minha bota, 
minha jaqueta e fui caminhando para porta -- Para não ficar aquela situação constrangedora, sabe...

  -- Vai ser impossível esquecer isso -- ele sorriu e veio na minha direção -- principalmente sabendo que você vai voltar.

  -- Eu não vou.

  -- Ah, vai sim. -- ele agarrou minha cintura e me beijou. É, talvez eu volte.



Helouuu

Então meus amores, um hotzinho que era para ter sido postado na semana do gordo, mas não foi possível, né. Mas está ai. Espero que curtam. Meus hots não estão muito interessantes mas estou fazendo meu melhor e espero que estejam gostando. Eu amo escrever e já estava ficando doida por ficar sem postar nada. Depois vou postar um do Niall, que eu já até comecei, também. Enfim, é isso. Comentem, me digam o que acharam dessa festa hahah

  Beijokasss

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