Harry's Season || Just Once || Capitulo 6 (Harry Narrando)

11:02 Carolina 11 Comments



*TRIMMMM* 
    O despertador começou a tocar, mas joguei ele longe. Não ia para escola hoje nem por um cacete, fiquei até tarde ouvindo o Parker resmungar sobre a Mari, não tenho condições de ir para aula. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para o Parker:

  *Não vou pra aula hoje, to destruído*

  * Ta brincando, mano? Vou ter que ir de ônibus com a idiota da (Sn) e a Mari*

  *Culpa sua eu não conseguir levantar dessa cama, não reclama. Boa sorte*

  *Valeu. Mas tu vai no show, né?  É a banda de uns amigos meus e eu prometi levar uma galera*

   *Claro que vou, chamei a gostosa da Miranda. Agora chega, se eu quisesse ficar acordado conversando ia pra aula*

   *Até mais tarde então*

   Larguei o celular e voltei a dormir. Não estou nem um pouco afim de ir nesse show, mas comer a Miranda vai valer a pena.

...

   Acordei com a empregada batendo na porta.

  -- Harry, quer que eu arrume seu quarto?

  -- Não precisa hoje, Mercedes! -- ainda não estou afim de levantar daqui.

  -- Tudo bem. -- ela disse simplesmente.

  Peguei meu celular tinha umas cinco mensagens do Parker e uma da Miranda. Abri a da Miranda primeiro.

  *Está certo hoje a noite?*

   *Claro*

  * Às oito?*

  *Sim, até mais tarde*

  *Até*

  Pronto, agora vou ver as milhões de mensagens do Parker, devem ser todas sobre o mesmo assunto, Mari.

  *Mano, ainda n acredito q vou ter q ir no ônibus com ela* *Vc perdeu, discutimos feio no ônibus. Ela é uma vadia, está todo mundo comentando* *Ela é muito gata, quero falar com ela* *Estou parecendo a merda de uma bichinha* *quando acordar, fala cmg*

  Como eu tinha imaginado, até ele pegar ela de novo não vai parar de encher a porra do saco. O que essa garota fez com ele? 
  Não to com paciência para responder isso tudo, vou ligar pra ele.
Chamou duas vezes e ele atendeu.

  -- Cara, você não tem ideia... -- ele começou.

  -- O que houve? -- perguntei fingindo interesse, já sabia o que era.

  -- A Mari deu um ataque dentro do ônibus, começou a jogar umas coisas na minha cara e agora somos o assunto do colégio. -- mas que interessante.

  -- Você precisa saber que porra é essa que ta sentindo por essa garota, não dá pra vocês ficarem igual cão e gato, colocando todo mundo no meio da merda de vocês.

  -- Uau, acordou "bem" pelo que vejo né... 

  -- Foi mal mano, mas é a verdade. Precisa resolver isso ou fica com ela ou arranja logo outra e segue em frente, não dá para ficar assim.

  -- Você está certo, vou resolver isso hoje. Vai me dar uma carona pro show?

  -- Po cara, eu vou levar a Miranda...

  -- Verdade, tinha esquecido. Te vejo lá então.

  -- Valeu mano.

  Desliguei a chamada e joguei a cabeça no travesseiro de novo, acho que vou dormir o dia todo. Espero sinceramente que o idiota do Parker se resolva com a Mari, não tenho paciêcia pra essas merdas, não tenho relacionamentos para não precisar me preocupar com coisas desse tipo, vou ficar me preocupando com o problema alheio? 
  Falando em relacionamento, como será que (Sn) está? Pensei em perguntar para o Parker, mas não encontrei uma desculpa para perguntar para ele como ela estava, ele faria mil perguntas que não teriam respostas, de qualquer maneira, ela deve estar bem, notícia ruim chega rápido. Pera ai, porque diabos eu liguei a (Sn) a relacionamento? Mas que merda eu estou pensando? Vou dormir que é melhor. 

... 

  Acordei 18h30, ótimo, dá tempo de tomar um bom banho quente e me arrumar com bastante calma. Merda. Podia ter pedido para Mercedes passar minha blusa social azul, agora vou ter que fazer isso, odeio passar roupa, por mim saía todo amarrotado mesmo, mas minha mãe iria falar até o fim de meus dias. Levantei e fui me arrastando para o armário, peguei a blusa e passei de qualquer jeito mesmo, foda-se. Fui para o banheiro e me joguei em baixo do chuveiro, poderia ficar aqui pra sempre. Saí, enrolei a toalha na cintura e fui procurar minha calça, quando finalmente achei, ouvi o celular tocar, mas que merda, quem está me incomodando? 
  Era Parker.

 -- Fala Parker... 

 -- Miranda já falou pra escola inteira que vai sair com você, essas meninas são todas iguais.

 -- Deixa ela, terá o mesmo destino de todas -- falei rindo.

 -- Onde você pensa que vai vestida assim? -- o que? 

 -- Eu vou no show! -- ouvi (Sn) responder longe. Ela vai estar lá? Mas que merda. Não que eu me importe, mas vai ficar uma situação chata eu estar lá a Miranda e a (Sn), eu sei que ela tem ciúme da Miranda, mas não posso fazer nada em relação a isso, ela já sabia que eu iria com a Miranda.

 -- Paker? -- falei tentando trazê-lo de volta ao telefonema.

 -- (Sn), sobe e troca... -- a ligação foi encerrada. Qual seria a roupa que ela estaria usando? Ela devia estar muito sexy. Parker geralmente é ciumento com ela, mas nunca tinha visto ele implicar com a roupa que ela iria sair. Isso não vai dar certo. Merda. Já são 19h40. Vesti minha calça correndo, coloquei a blusa, os sapatos e desci disparado. Assim que saí pela porta vi um táxi saindo, devia ser (Sn), por pouco não a vejo. Senti falta dela hoje, porra.
  Liguei o carro e saí em disparada para casa de Miranda, pensando em mil formas diferentes que eu poderia transar com ela hoje, mas todo pensamento meu era voltado para (Sn), que merda está acontecendo? 
  Buzinei na porta da casa de Miranda, consegui chegar na hora, ela saiu, estava com um short jeans rasgado, um salto, que parecia ser um pouco alto demais, um top e uma maquiagem um pouco exagerada. Ela estava gostosa e era tudo o que eu estava precisando. 

...

  Estava distraído olhando as pessoas a nossa volta enquanto Miranda falava sobre qualquer merda, quando olhei para os portões fiquei sem reação, (Sn) estava entrando com Mari, mas o que era aquilo? Ela estava com uma saia curtíssima e estava mais gostosa que qualquer garota que eu já tenha visto na vida, quase caí para trás quando ela me olhou, aquele batom vermelho desenhava perfeitamente seus lábios, ela também ficou estática ao me ver, mas foi por eu estar com Miranda, o que fez eu acordar do meu transe e ver que eu não o único que tinha ficado boquiaberto com aquela perfeição que tinha passado pelos portões, ninguém tirava o olho de sua saia, pareciam que iriam atacar ela a qualquer momento. Mas que porra. Tenho que ir lá falar com ela, agora eu entendi o Parker, ela precisa ir pra casa, não pode ficar aqui assim, com todos esses caras comendo ela com os olhos, um vai acabar querendo comer mesmo ela e isso vai dar merda. 

  -- Fique aqui, já volto. -- falei para Miranda e fui andando em direção a ela.

  Acho que ela estava tentando parecer indiferente a minha presença, mas se era isso ela falhou miseravelmente, eu via o fogo em seus olhos. Eu queria tirar ela dali e fuder com ela no meu carro e aposto que ela queria a mesma coisa, mas o foco é pelo menos conseguir tirá-la daqui.

  -- (Sn), posso falar com você rapidinho? -- falei sério.

  -- Não. -- ela disse simplesmente. Ótimo, ela vai querer dar uma de difícil agora.

  -- O que? -- perguntei incrédulo. 

 -- Com lincença. -- ela disse puxando o braço da Mari e andando na outra direção, Mari estava tão confusa quanto eu. Já que ela não vai embora, vou ficar por perto caso algum idiota tente alguma coisa, o que provavelmente iria acontecer. Fiquei por perto o tempo todo até que Miranda quis ir ao benheiro, mas que saco. Ela não podia ir sozinha? Fui levá-la e quando voltei só vi Mari se agarrando com Parker, pelo menos eles resolveram, menos um problema. Mas cadê ela? Mari é realmente uma ótima amiga, larga ela sozinha para se agarrar com seu irmão, ótimo... fui tirado dos meus pensamentos ao ver (Sn) rindo ao longe, ela estava no bar com alguém, foquei bem a vista, era um cara, porra. Puxei Miranda e fui andando em direção ao bar, quando fui chegando mais perto pude ver, era Niall. Ele era um idiota, mas era inofensivo, não fará mal a ela, mas me manterei por perto por via das dúvidas. Encarei Niall, eu sei o que ele estava querendo e se dependesse de mim não iria ter, olhei para (Sn) e voltei meus olhos para Niall, quando pisquei ela havia puxado ele para um beijo, Niall ficou sem reação e eu também, o que ela estava pensando? Era isso, ela não estava pensando, só podia ser isso. Apertei minhas mãos em volta do corpo, Miranda me encarou.

  -- O que foi, gatinho? Você está muito tenso hoje, vem cá. -- ela disse me puxando, entrelaçando os braços no meu pescoço e dando pequenas mordidas na minha orelha. Isso não me afetou nem um pouco, eu não consegui tirar os olhos da (Sn), que estava quase entrando na boca do Niall. Fui pego de surpresa quando Miranda grudou seus lábios nos meus, com rapidez ela invadiu minha boca com sua língua e eu não conseguia sentir nada, nem retribuir o beijo eu fui capaz, o que está acontecendo comigo?
  Ela estava ali, agarrando outro na minha frente, porque eu não podia beijar a Miranda? Entrelacei meus braços na sua cintura e assim que fiz isso (Sn) se afastou de Niall e me encarou, olhou para Niall novamente disse alguma coisa, bebeu o resto da bebida dele e saiu em disparada. Onde ela pensa que está indo sozinha com essa saia? 

  -- Caralho! -- esbravejei.

 -- O que foi? -- Miranda perguntou confusa com os braços ainda entrelaçados ao meu pescoço. Soltei eles e a encarei.

  -- Desculpa, mas eu não posso fazer isso. -- disse e saí correndo no meio da multidão atrás de (Sn).  

  -- Mas que merda Harry, você é um babaca! -- ouvi Mirando gritando.  

  Perdi ela na multidão e já estava começando a me xingar por ter feito toda essa merda, eu poderia ter ficado em casa e ela poderia estar lá comigo. Se alguma coisa acontesse com ela naquela noite eu nunca me perdoaria. Procurei mais um pouco na multidão. E se ela resolveu ir pra casa? Saí correndo pelos portões. Andei um pouco e vi uma (Sn) jogada no chão esbravejando contra os sapatos. O que estava acontecendo com ela? Ela estava chorando? O que aquele babaca do Niall fez?

  -- (Sn)? -- falei me aproximando mais.

  -- Harry! – ela levantou e virou-se para mim. Sim, ela estava chorando. Sua maquiagem estava toda borrada e ainda assim ela parecia a criatura mais linda que eu já tinha visto. – Me deixa em paz! – eu gritei gritou tentando impor confiança, mas falhou miseravelmente. 

  -- Meu Deus! O que aconteceu? – corri até ela e ela tentou me afastar.
  -- Sai de perto de mim! – ela me empurrou mas me mantive firme. Ela fechou os punhos e começou a me socar repetidamente no peito. Mas que palhaçada é essa? Agarrei seus pulsos e fiquei encarando seus olhos.
   -- (Sn), o que aconteceu? Me responde? Foi aquele babaca do Niall? Eu mato ele se... – ela gritou, impedindo que eu terminasse a frase.
  -- Cala a boca! Ele não tem nada a ver com isso! Isso tudo é culpa sua! – o que? Culpa minha? Ela estava louca? Tudo que eu fiz a merda da noite inteira foi cuidar dela e ainda saio como culpado? Que porra eu fiz de errado? – AGORA ME SOLTA! – ela gritou interrompendo meus pensamentos. 
  -- Para! Do que você está falando? – falei irritado. Ela só podia estar louca. Será que ela tinha bebido? Ela que começou toda essa merda – Você que entrou no meu quarto como uma louca me pedindo sexo, lembra? -- perguntei furioso.
    Ela arregalou os olhos e parou de fazer força contra mim. Soltou um soluço segurando o choro que estava prestes a voltar. 
   -- Só me solta, por favor. – ela falou fria e ríspida. Merda. Eu podia ter ficado quieto.

   -- (Sn), eu... eu não queria... – tentei me explicar, eu realmente não queria que aquelas palavras saíssem daquela forma, a última coisa que eu queria era magoá-la. Passei a noite tentando impedir que algúem fizesse isso e acabei fazendo, sem querer. 
  -- Você queria sim Harry, você queria jogar isso na minha cara, assim como queria trazer a Miranda para cá, assim como queria me humilhar agora, assim como quis sair por cima nessa conversa. -- ela estava certa, eu sou um idiota – Você conseguiu.  
       Ela pegou o celular e tentava discar o número do táxi.
   -- Hey – disse pegando o celular de suas mãos trêmulas – Deixa que eu te levo... -- ela fez uma cara indignada.
    -- Me deixa em paz, por favor e além disso você tem que levar a Miranda para casa. – ela disse tentando pegar o celular de volta.
   -- Ela dá o jeito dela, deixa eu te levar.  -- a Miranda que se vire, eu tenho problemas maiores, eu não tenho problema nenhum em magoar a Miranda, mas a (Sn)... ver ela aqui, chorando na minha frente, está me causando uma dor que pensei que nunca sentiria. 
   Ela ainda tentou pegar o celular mais uma vez, mas fracassou e acabou cedendo. Tentei pegar em sua mão enquanto andávamos em direção ao carro, mas ela se afastou e cruzou os braços. Ela ainda estava muito magoada e eu não tinha nem ideia de como reveter isso, eu nunca me importei com ninguém além de mim e essa sensação de querer que outra pessoa esteja bem ainda é muito nova para mim. Acho que a primeira coisa que tenho que fazer é parar de pensar um pouco em mim e tentar pensar nela. Ela deve estar com frio né, com essa saia curta, ainda bem que sempre tenho um casaco no carro. Quando chegamos no carro peguei o casaco e dei para ela, (Sn) ficou me encarando sem entender nada, não sei se ela tinha gostado da atitude ou se estava me achando um idiota ainda maior. 

  -- Coloca, está frio. -- disse ligando o carro.

  -- Eu não estou com frio e não quero nada que venha de você. -- ela estava parecendo uma criança. Coloquei o carro em ponto morto e olhei para ela.

  -- (Sn), quero que preste muita atenção no que eu vou dizer agora. Eu não to nem aí se você está com frio ou se está dizendo que não está só para me irritar, coloca esse casaco e para com esses joguinhos infantis. Não somos crianças e podemos muito bem lidar com isso sem insultos, eu acabei de largar uma gostosa para vir cuidar de você...

  -- Eu não pedi pra você fazer nada, eu estava muito bem sozinha...

  -- Quieta! Imagino que estava muito bem mesmo, nesse frio, com uma saia desse tamanho, chorando, na porta de um show e conversando com seus sapatos, realmente é o que todo mundo faz. Posso te levar para casa sem você fingir que me odeia ou vai continuar de graça?

  -- Eu não estou fingindo -- ela é dura na queda.

  -- Eu sei que está. Se me odiasse jamais teria entrado nesse carro. --  ela ficou quieta e colocou o casaco.

  -- Só porquê está muito frio. -- disse, cruzou os braços e apoiou a cabeça na janela do carro. Não pude evitar de rir. Ela é demais.
  Fomos calados por todo o caminho, quando chegamos ao nosso destino ela praticamente saltou para fora do carro antes mesmo que eu pudesse desligar ele, ela tem essa mania. Desliguei o carro e fui atrás dela.

  -- Mas que merda, (Sn)! Para! -- falei já irritado.

 -- Parar? -- ela disse virando-se para mim -- Parar com o que, Harry? Talvez eu devesse realmente parar. Parar de ser idiota. Sim, idiota me define. -- nesse momento lágrimas surgiam em seus olhos novamente e ela repuxava o cabelo. Me doía ver ela daquela maneira, descalça, chorando no meu jardim -- Sou idiota por ter ido no seu quarto naquela noite, idiota por pensar que conseguiria não me apegar a você, todas se apegaram, porque comigo seria diferente? Eu poderia ter perdido a merda da minha virgindade com qualquer um, mas não, fui inventar de ser com o maior galinha da face da Terra e como se não bastasse eu... -- ela cobriu a boca e saiu correndo. Corri atrás dela e segurei seu braço. Nesse momento senti meus olhos encherem d'água também. Como se não bastasse o que? O que ela ia dizer?

  -- (Sn)? -- ela puxou o braço da minha mão com força e continuou seu caminho. -- (Sn)! Para! Mas que droga! Me escuta... -- ela parou e olhou para mim, secou as lágrimas com as costas da mão e veio andando na minha direção, achei que ela fosse ceder, mas ela parou a centímetros de mim.

  -- Te escutar? Te escutar dizer o que? A mesma coisa que meu irmão falou para a idiota da Mari? Pelo amor de Deus Harry -- ela se aproximou mais, eu podia sentir sua respiração -- Eu... ér... eu

 -- O que? -- pressionei.

 -- Eu me apaixonei por você, seu babaca. -- ela falou e uma lágrima caiu de seus olhos. Ela estava apaixonada por mim? Como alguém podia se apaixonar por mim? Eu não sabia o nome do que eu sentia por ela, mas sentia que por ela podia ser diferente. Isso deve valer alguma coisa.

 -- Eu espero que você saiba que se você se aproximar mais um pouco eu não vou mais te soltar. -- falei olhando dentro de seus olhos.

  -- Não se brinca com essas coisas, Harry. -- ela disse soltando um risinho de deboche. Puxei ela e preguei-lhe um beijo. Ela me empurrou.

  -- Não Harry, eu não vou ser mais uma. Eu não vou ficar com você só em um dia da semana por que no outro é dia de outra. Você acabou de beijar a Miranda e eu não entendi o porquê de você ter largado sua transa lá sozinha. Isso aqui nunca vai dar certo, eu não sou do tipo que divide feito a Miranda ou que perdoa feito a Mari, eu prefiro ficar sozinha do que ficar esperando o dia que você possa aparecer. 

  -- Cala a boca, (Sn)! Mas que droga, eu gosto de você. -- ela ficou sem reação e eu também, aquelas palavras saíram sem meu comando, por mais que fossem verdade, eu ainda estava absorvendo aquela informação, assim como ela.

 -- Não gosta não.

 -- Caralho, eu estou aqui com você, tendo essa merda de discussão ao invés de estar transando com a vadia da Miranda e eu não beijei ela, ela me beijou e eu não consegui retribuir, por que não conseguiu parar de olhar você beijar o Niall, estava puto. Eu não quero dividir semana nenhuma, eu quero que você esteja comigo todos os dias da semana, parece errado mas é isso. Você é uma idiota e eu não sei o que você fez, mas deu certo. Me conquistou. Agora, para de bancar a difícil e me dá um beijo. -- ela ficou me encarando, eu não sei se ela achou que eu estava brincando ou se ela estava maravilhada com tudo o que eu disse, nem eu estava acreditando que disse tudo isso, não posso nem culpar o álcool, não bebi hoje. Talvez, seja mesmo verdade e seja ela. -- Bom, você não acredita em mim. -- disse me afastando -- Boa noite, (Sn). Se cuida. -- disse e virei as costas para ela.

  -- Não Harry, espera... -- ela prendeu o cabelo em um rabo de cavalo e começou a rir -- Eu sei que estou ridícula, minha maquiagem já foi embora, estou parecendo uma vadia desesperada com essa saia e que agi feito uma criança hoje, sei disso tudo e sei também que vou ser muito burra se acreditar em você, mas eu credito. Cuida de mim. -- andei até ela novamente, agarrei sua cintura, olhei-a nos olhos e preguei-lhe um beijo, o mais intenso, o mais sincero beijo que poderia dar, era como se tudo estivesse certo e aquele fosse o meu lugar, parecia que eu estava exatamente onde tinha que estar, toda uma energia vibrava pelas minhas veías, acho que eu não poderia 
soltá-la nunca mais, nem se eu quisesse. Peguei ela em meus braços, ela rapidamente enlaçou suas pernas na minha cintura, fomos andando em direção a porta da minha casa sem desgrudar os lábios, nossa respiração estava cada vez mais pesada. Dei graças por minha mãe já estar dormindo, seria meio complicado ter que explicar aquilo. Subimos a escada correndo, abri a porta do quarto e joguei ela na cama. Que imagem perfeita, ela na minha cama, me encarando, me desejando e agora não era só atração carnal, tinha algo mais, tinha a tal da paixão e ficava bem melhor assim. Metade de mim queria pular naquela cama e fuder com ela como se não houvesse amanhã, em milhares de posições diferentes e a outra metade queria deitar delicadamente ao seu lado e transar com ela da forma mais doce possível, mas a verdade é que tudo em mim queria poder pausar aquele momento e viver nele pra sempre.
  Ela estava me encarando, esperando que eu fizesse alguma coisa e eu estava parado em frente a cama olhando para ela feito um bobo. Ela tirou meu casaco e se sentou.

  -- Qual vai ser? -- ela perguntou rindo, eu ri também e comecei a desabotoar a minha camisa. Joguei-a no chão e tirei os sapatos, jogando-os de qualquer jeito para o lado, ela não tirava os olhos do meu peitoral.

  -- O que foi? -- perguntei confuso.

  -- Nada, só que eu adoro as suas tatuagens. 

  -- Sério? -- perguntei encanrando aqueles olhos adoráveis que nem psicavam enquanto olhavam cada rabisco meu. Eu poderia fazer uma para ela, eu tenho tantas mesmo, não seria nada demais, mas acho que ela iria gostar.

  -- Sim. -- ela disse encarando a rosa que tenho no braço.

  -- Estou pensando em fazer uma nova -- disse sentando na cama e puxando ela para meus braços, ela já ficou muito tempo distante.

  -- Jura? Vai fazer o que? -- ela perguntou passando os dedos sobre meus rabiscos.

  -- Ainda não sei exatamente, vou levar você quando for fazer. -- falei e joguei suas costas contra o colchão, jogando meu corpo por cima do dela e pregando-lhe pequenos beijos da clavícula até sua orelha. Aquela noite seria especial, não seria apenas sexo. Minhas mãos foram descendo pela sua barriga até sua cintura, apertei-a mas me reprimi. Porra Harry, tem que ser especial, se controla. Eu estou nervoso, porque eu estou nervoso? É sexo. Mas era uma situação tão estranha. Me levantei, eu estava tenso, preciso respirar e me acalmar. Levantei passando as mãos no cabelo, ela deve estar achando que sou louco. Caminhei até perto da minha poltrona e senti sua respiração no meu pescoço, ela passou as mãos pelo meu ombro.

  -- O que houve? -- ela disse no meu ouvido -- Você está tão tenso... ér... quer que eu vá embora? -- ela perguntou e se afastou.

  -- Não. Claro que eu não quero. -- eu falei rápido até demais -- Eu só, bom, eu só quero que seja diferente, que seja especial.

  -- Harry... se for com você já vai ser especial. Não precisa ficar nervoso, só... deixa rolar. -- ela estava certa, eu estava parecendo um retardado. Me virei para ela e puxei sua cintura com uma mão e com a outra segurei seu pescoço e a beijei, cada fibra do meu corpo estava entregue aquele beijo. Ela enlaçou seus braços no meu pescoço e pode parecer ridículo, mas naquele momento éramos um só eu gostava mais disso a cada segundo. To imaginando quando Parker descobrir, puta que pariu. Ela foi me empurrando até eu cair sentado na poltrona, abriu minhas calças e as puxei de uma vez para baixo, fiquei ali estático, ela estava no comando e isso me excitava muito, o que ela não esperava é que eu estava sem cueca, seus olhos pareciam que estavam prestes a pularem de seu rosto, foi muito engraçado. Mas ela rapidamente se recompôs, agarrou meu membro e começou a masturba-lo lentamente, ela aumentava e diminuia a velocidade, de um segundo pra o outro e isso era bom pra caralho, melhor ainda era o seu olhar pra mim, o olhar de dominação, ela sabia que todo aquele prazer que eu estava transmitindo era por causa dela e isso parecia se excitar com isso, o que me deixava ainda mais louco. Meus nervos estavam a flor da pele, agarrei seu cabelo e puxei sua cabeça para trás e a encarei, ela entendeu o recado. Ela colocou meu membro em sua boca e acho que por um segundo eu estive no céu, porra, parece que ela faz isso a anos. Eu sentia que podia explodir de prazer a qualquer momento, se eu mesmo não tivesse tirado a virgindade dela não acreditaria que a ela aprendeu a fazer isso ontem.
  Espero que ela não se engasgue de novo, acabei rindo com meus pensamentos, sorte que ela não viu, ia acabar ficando sem graça, ia achar que estava fazendo alguma coisa errada. Ela subia e descia a língua com tanto entendimento e me encarava, com algueles olhos de puro prazer, entrelacei seu cabelo na minha mão e puxei sua cabeça para cima, era melhor ela parar ou a noite terminaria aqui. 

 -- Vem cá -- disse me ajeitando na poltrona e puxando sua cintura. Puxei sua saia junto com a sua calcinha para baixo, preguei-lhe pequenos beijos na cintura, fui descendo até sua virilha e ouvi ela suspirar. Puxei ela para meu colo, ela começou a movimentar-se lentamente para frente e para trás, roçando em mim. Ai caralho. Segurei seu rosto com as duas mãos e dei-lhe um beijo forte, um beijo de pura lúxuria, desci uma mão pelo seu corpo e no momento em que penetrei nela pude ouvir um urro de prazer, levei minhas mãos para sua cintura e ajudei com os movimentos, fazendo ela subir e descer lentamente, ela foi aumentando e diminuindo a velocidade, assim como estava fazendo com a mão intanstes atrás. Ela parecia tão experiente e tão inocente, tão safada e tão doce, ela era uma avalanche de sentimentos trocados juntos. Ela segurou meu rosto com as duas mãos, me deu um pequeno beijo e ficou me encarando enquanto descia e subia no meu pau. Ela aumentou a velocidade e depois deixou seu corpo cair pesado sobre o meu quando diminuiu, eu podia sentir sua respiração pesada e quente no meu pescoço, minhas mãos passeavam pelo seu corpo, agarrei sua cintura novamente, subi seu corpo até a cabeça do meu membro e empurrei de volta com toda a força, ela gemeu alto no meu ouvido, porra, isso era muito bom, fiz mais algumas vezes e eu não sabia dizer qual sensação era melhor, ela se desfazendo no meu pau ou ela gemendo no meu ouvido. Ela retomou seus movimentos e agora suas mãos passeavam pelo meu peitoral e suas unhas me arranhavam a medida que ela subia e descia. Seus olhos não saíram dos meus, eu queria dizer algo, queria dizer o quanto aquilo era bom e o quanto era bom estar com ela, mas acho que naquele momento nada que eu dissesse faria juz a sensação que passava por minhas veías, não tinha como explicar como aquilo era foda, ela deve estar sentindo o mesmo, posso ver pelo seu olhar. Nós estávamos tão conectados, estávamos em outra dimensão, viajávamos na intensidade um do outro, ela aumentou muito a velociadade, ela descia e subia freneticamente, agarrei seus seios, ela gritou de prazer, apertei ainda mais.
  
  -- Porra Harry -- ela gritava.

  -- Porra (Sn) -- eu gritei também e agarrei sua cintura, eu estava muito perto e ela também, eu sei que estava, levei seu corpo até a cabeça novamente e empurrei com toda força para baixo, ela urrou e jogou seu corpo para trás quando bateu na base, depois seu corpo caiu sobre o meu e eu pude sentir sua respiração, ainda mais pesada agora, no meu pescoço.

  -- Caralho Harry... isso foi... -- ela falou sem folêgo.

  -- Foi perfeito -- completei pra ela. Ela se levantou e foi andando para o banheiro, fiquei ali jogado na poltrona, tentando fazer minha respiração voltar ao normal. 
  Uns 2 dois minutos depois ela me gritou, levantei em um pulo e fui correndo até o banheiro. Será que ela caiu? Se machucou? Droga.


Continua...


Ei galera, o que estão achando? Comentem suas opiniões! ahahah Está acabando... 
   Beijokasss

GOSTOU? DEIXE SEU COMENTARÍO!

11 comentários: