Louis' Season || Unreal Reality || Parte IV

13:57 Carolina 3 Comments



  Assim que saímos de Bakersfield, Zoe caiu no sono. Ainda tínhamos umas três horas de viagem, queria acordá-la para conversarmos, estava entediado, mas não podia fazer isso com ela, ela parecia tão angelical, tão doce encostada naquela janela. Eu não sabia se olhava para estrada ou para ela. Fiquei pensando, o que minha vida teria se tornado se ela não tivesse invadido meu quarto naquela noite? Eu seria tão feliz sem ela? Eu me sentiria tão bem e tão livre como estou me sentindo agora? 
  Provavelmente não.

...


  Depois de uma hora mais ou menos ela acordou toda assustada.

  -- O que houve, babe? -- perguntei preocupado.

  -- Nada, foi só um pesadelo. -- ela disse simplesmente e recostou a cabeça no banco. Não perguntei mais nada, deixei que ela relaxasse. 
  Estávamos passando por Lost Hills, eu particularmente gosto daqui, é pequeno, tranquilo, com pouca população, eu poderia morar aqui sem problemas. 

  -- O acha de Lost Hills? -- perguntei para quebrar o silêncio.

  -- Eu até gosto -- disse parecendo indiferente. O que estava acontecendo? Desde o pesadelo que ela está assim, meio distante.

  -- O que você tem?

 -- Nada. -- ela me olhou -- Juro. -- completou.

 -- Fala a verdade.

 -- Aquele pesadelo -- sabia -- não sai da minha cabeça.

 -- Qual foi o pesadelo?

 -- Nós estávamos na estrada e do nada o carro capotou e eu não conseguia ver mais nada. -- nesse momento seus olhos se encheram de lágrimas -- Parecia tão real.

 -- Ei -- falei diminuindo a velocidade e olhando para ela -- foi só um pesadelo, nós estamos bem  e vai dar tudo certo, tá bom?

 -- Eu sei, vou parar de pensar nisso -- ela sorriu discretamente para mim e eu lhe lancei um sorriso acolhedor. 


...  


 Estávamos em Salinas, a uma hora de Santa cruz e resolvemos fazer uma parada, eu precisava realmente ir no banheiro e descansar um pouco.
  Paramos em um posto, aproveitei para abastecer. Zoe já havia esquecido o pesadelo e estava mais animada do que nunca.

  -- Estamos chegando!!! -- ela gritou empolgada quando eu fui me aproximando com dois copos de café. 

  -- É, finalmente! -- disse lhe entregando seu copo.

  -- Você está bem? -- ela perguntou me fitando.

  -- Estou. Só estou um pouco cansado -- falei sinceramente.

  -- Verdade, como eu sou insensível! Você esteve dirigindo por horas. Deixa comigo agora. 

  -- Não precisa, dá para ir.

  -- Deixa de coisa, não custa nada -- aceitei somente pelo fato de estar realmente exausto. Dormi o resto do trajeto.

  Acordei com Zoe me cutucando toda animada.

  -- CHEGAMOS! -- ela bateu palmas -- Anda, acorda! Chegamos!!!

  -- Nem acredito que realmente estamos aqui.

  -- Nem eu. -- ela falou recostando-se no banco -- O que a gente faz agora? 

 -- Que tal procurarmos um hotel? -- perguntei mostrando o óbvio.

 -- Verdade! -- ela levantou o dedo como se eu tivesse feito uma descoberta muito importante. Essa empolgação constante dela me contagia. 

  -- Tem algum em mente? -- perguntei enquanto ela ligava o carro novamente.

 -- Eu gosto do Adonis Plaza, é simples e aconchegante. -- nunca ouvi falar. Como ela sabe essas coisas?

 -- Então, vamos pra lá -- obviamente ela sabia do que estava falando e eu não conhecia nada de Santa Cruz para entrar em uma discussão de qual hotel seria melhor.
  Ela colocou o endereço no GPS e logo chegamos no tal hotel, era realmente aconchegante e simples também, perfeito pra nós. Pedimos o quarto e Zoe pediu apenas para três noites. Não íamos passar uma semana ali?

 -- Zoe -- chamei baixinho enquanto ela assinava alguma coisa, nem me ouviu -- Zoe, cacete -- belisquei seu braço.

 -- AI! -- ela deu um gritinho -- O que foi?

-- O que houve com "uma semana de fuga"? -- sussurrei.

-- Não houve nada, por que? 

-- 3 noites? -- ela deve estar brincando.

-- Qual o problema? E por que estamos sussurando? -- perguntou parecendo realmente confusa com meu desespero.

-- Eu não sei e a menos que queira passar o resto das noites no carro, não tem problema nenhum.

-- Ei, nós temos uma barraca, esqueceu? -- ai caralho, não. -- Não faz essa cara, vai ser divertido. -- aham, imagino o quanto. 

-- Vamos procurar uma farmácia. -- falei puxando seu braço.

-- O que? Por que? 

-- Preciso de mais repelente, caso não se lembre sou alérgico a mosquitos e não estava planejando viver tanto tempo em uma barraca.

-- Você parece a merda de uma garotinha, Louis. 

...


-- Satisfeito agora, mocinha? -- já estávamos no quarto e Zoe perguntou rindo de mim por ter comprado dois protetores, creme corporal e dois repelentes. 

-- Sim, muito.

-- Você não existe.

-- Eu gosto de me cuidar e esse protetor aqui é pra você -- joguei um tubo em cima dela.

-- Eu não preciso disso. -- disse depois de ter desviado do objeto.

-- Quero ver se vai continuar dizendo isso depois que estiver torrada. -- peguei o protetor do chão e coloquei sobre a prateleira junto com minhas coisas, eu sei que ela vai precisar e não vai admitir até estar completamente queimada, por isso comprei o creme corporal, sempre ajuda um creme gelado na pele queimada. 

-- Aham, tá bom, mocinha -- neste momento ela estava gargalhando e jogou uma almofada na minha cabeça.

-- Se comporte ou eu vou embora agora mesmo, em! -- falei rindo também.

-- Ahhh, você não seria capaz -- nesse momento ela já havia entrelaçado os braços na minha cintura e estava beijando meu pescoço.

-- Não duvide de mim -- disse tentando parecer imune ao seu toque.

-- Ui, tudo bem, senhor. Vou me comportar. -- deitou na cama ainda rindo. Me senti mais que satisfeito ao ver aquela cena. Peguei uma toalha, estou exausto, preciso de um banho quente e de uma cama mais quente ainda.

-- Vou tomar um banho, não morra de saudade -- falei seguindo para o banheiro.

-- Ah, farei o possível -- disse debochando.

 O banheiro era grande - grande até demais - considerando o tamanho do quarto. Tinha uma privada, duas pias e um boxe enorme. Por que diabos tinha duas pias? Liguei o chuveiro, coloquei no mais quente possível e me joguei em baixo da água e naquele momento parecia que todas as partes do meu corpo se encaixaram, poderia passar o resto da vida ali. Apoiei minha cabeça na parede, deixando a água cair pesada sobre minhas costas e comecei a pensar em todos os acontecimentos desde que ela me chamou para essa loucura, o bilhete para os meus pais, será que eles estão preocupados? Preciso ligar para eles, farei isso amanhã. A parada em Bakersfield, o lago, aquele café da manhã, o pesadelo dela, a reserva de apenas 3 dias... 

-- Vai morar aí dentro? -- ouvi ela gritar do quarto. Será que eu estava ali a muito tempo? Me desliguei completamente.

-- Eu disse para não morrer de saudades -- desliguei o chuveiro e comecei a me enxugar.

-- E eu disse que faria o possível -- comecei a rir. Enrolei a toalha na cintura e quando abri a porta fiquei estático. Zoe estava completamente nua deitada na cama com a cabeça recostada na cabeceira. Eu poderia a ver nua milhões de vezes e milhões de vezes eu me surpreenderia com as curvas perfeitamente acentuadas, tudo parecia se encaixar perfeitamente. Ela era perfeita. 

-- Wow -- foi tudo que consegui dizer.

-- Estava te esperando -- ela me lançou um sorriso malicioso. -- Vem cá. Me aproximei e ela puxou minha toalha para baixo. Sempre tão decidida e tão segura de si. Joguei seu corpo contra a cama e me joguei sobre ela, agarrei seus cabelos e puxei sua cabeça para trás a fazendo gemer, abocanhei seu pescoço e minha língua começou a trabalhar com velocidade, ela agarrou meu cabelo também, mas havia doçura em seu toque e aquilo me possuiu. Minhas mãos desceram velozes por seu corpo até sua cintura e a pressionei com força, ela urrou quando meu membro encostou quente e rígido em sua intimidade, era quase um choque térmico. Ela fincou as unhas em meus braços e arqueou as costas, em seguida levou suas mãos até meu rosto e segurou cada uma de minhas bochechas, me fazendo encará-la. 

 -- Obrigada -- ela disse e enlaçou seus braços na minha cintura pressionando ainda mais meu membro contra ela. Mas eu estava confuso com o que ela disse.

-- Obrigada? -- perguntei voltando a encará-la. -- Pelo o que?

-- Por tudo. -- me encarou, os olhos fixos e intensos penetrando os meus -- Só... obrigada. -- não quis questioná-la naquele momento, nem tinha forças para isso, tudo o que eu queria era me conectar ainda mais a ela e só tinha uma forma de fazer isso.
 Sem pensar duas vezes levei minha mão até o meio de suas pernas e as afastei, ela já estava molhada, pronta pra mim. Massageei lentamente sua intimidade, ela fechou os olhos e jogou sua cabeça para trás, agarrei meu membro e penetrei nela, o mais devagar que pude, queria sentir cada parte de sua estrutura, cada centímetro de prazer. Ela gemia com minha entrada, parecia desesperada, agarrou minha cintura e puxou meu corpo para si, fazendo com que eu enterrasse com tudo nela, gritei. Aquilo foi incrível, toda uma energia gritava pelo meu corpo, aquilo me impulsionou, saí dela e entrei com mais força do que ela havia me puxado, dessa vez ela quem gritou e suas costas saíram do colchão, sua pélvis forçando um encontro desesperando e permanente com a minha. Ela me jogou contra a cabeceira da cama e sentou sobre mim, seus movimentos se tornaram rápidos e incontroláveis em segundos, ela parecia estar fora de si, parecia como aquelas despedidas de filme, em que o casal quer aproveitar tudo, cada centímetro do outro, pois sabe que não o teria mais. Porém, aquilo não era uma despedida e nem estávamos em um filme, mas certamente havia algo acontecendo com Zoe. Fui tomado por um beijo rápido e exasperado, sua língua tomou conta da minha boca com força e suas mãos seguravam meus pescoço enquanto ela descia e subia no meu membro. Ela chupou meu lábio inferior e me encarou. Tirei seus cabelos - que neste momento já estavam repletos de suor assim como nossos corpos - de seu rosto e a encarei de volta, seus olhos eram puro prazer e me transmitiam fogo. Ela subiu e desceu com mais força e rapidez, seu corpo caiu sobre o meu e ela soltou pequenos gemidos no meu ouvido, ela havia chegado, mas eu não. Joguei seu corpo sobre a cama novamente e dei umas investidas fortes, me fazendo ir ao meu limite e prolongando o prazer dela, suas mãos passeavam pelas minhas costas e sua boca pelo meu pescoço, isso me ajudou a atingir o meu objetivo, dei uma última tacada e senti o líquido sair quente de mim e derramar em sua perna. Joguei meu corpo para o lado tentando retomar minha respiração normal. Apoiei minhas mãos sobre minha barriga e encarei o teto.

 -- O que deu em você hoje? -- perguntei rindo.

-- Nada -- respondeu rindo também e envolvendo seu braço na minha cintura. Ficamos assim um tempo.

 -- Acho que vou precisar de outro banho -- falei e fui me levantando.

-- É justo. -- ela disse -- Só não morre lá dentro de novo. -- disse piscando para mim. Peguei minha tolha e olhei para aquela mulher estirada na cama, nua, o corpo ainda molhado de suor, fazendo-me lembrar de cada segundo que tinha se passado.

-- Vem comigo. -- falei seguindo para o banheiro e assim que entrei ouvi a porta se fechando atrás de mim e suas mãos em meu ombro.



Continua...



Helouuu

Estou um pouco atrasada, mas já expliquei os meus motivos. Está ai mais uma parte da Season do Louis, daqui a pouco vou postar outra e se vocês me permitirem pretendo deixar um pouco grandinha essa Season. Comentem o que estão achando! Tomara que gostem.

Beijokasss

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