Louis' Season || Unreal Reality || Parte IV
Provavelmente não.
...
Depois de uma hora mais ou menos ela acordou toda assustada.
-- O que houve, babe? -- perguntei preocupado.
-- Nada, foi só um pesadelo. -- ela disse simplesmente e recostou a cabeça no banco. Não perguntei mais nada, deixei que ela relaxasse.
Estávamos passando por Lost Hills, eu particularmente gosto daqui, é pequeno, tranquilo, com pouca população, eu poderia morar aqui sem problemas.
-- O acha de Lost Hills? -- perguntei para quebrar o silêncio.
-- Eu até gosto -- disse parecendo indiferente. O que estava acontecendo? Desde o pesadelo que ela está assim, meio distante.
-- O que você tem?
-- Nada. -- ela me olhou -- Juro. -- completou.
-- Fala a verdade.
-- Aquele pesadelo -- sabia -- não sai da minha cabeça.
-- Qual foi o pesadelo?
-- Nós estávamos na estrada e do nada o carro capotou e eu não conseguia ver mais nada. -- nesse momento seus olhos se encheram de lágrimas -- Parecia tão real.
-- Ei -- falei diminuindo a velocidade e olhando para ela -- foi só um pesadelo, nós estamos bem e vai dar tudo certo, tá bom?
-- Eu sei, vou parar de pensar nisso -- ela sorriu discretamente para mim e eu lhe lancei um sorriso acolhedor.
...
Estávamos em Salinas, a uma hora de Santa cruz e resolvemos fazer uma parada, eu precisava realmente ir no banheiro e descansar um pouco.
Paramos em um posto, aproveitei para abastecer. Zoe já havia esquecido o pesadelo e estava mais animada do que nunca.
-- Estamos chegando!!! -- ela gritou empolgada quando eu fui me aproximando com dois copos de café.
-- É, finalmente! -- disse lhe entregando seu copo.
-- Você está bem? -- ela perguntou me fitando.
-- Estou. Só estou um pouco cansado -- falei sinceramente.
-- Verdade, como eu sou insensível! Você esteve dirigindo por horas. Deixa comigo agora.
-- Não precisa, dá para ir.
-- Deixa de coisa, não custa nada -- aceitei somente pelo fato de estar realmente exausto. Dormi o resto do trajeto.
Acordei com Zoe me cutucando toda animada.
-- CHEGAMOS! -- ela bateu palmas -- Anda, acorda! Chegamos!!!
-- Nem acredito que realmente estamos aqui.
-- Nem eu. -- ela falou recostando-se no banco -- O que a gente faz agora?
-- Que tal procurarmos um hotel? -- perguntei mostrando o óbvio.
-- Verdade! -- ela levantou o dedo como se eu tivesse feito uma descoberta muito importante. Essa empolgação constante dela me contagia.
-- Tem algum em mente? -- perguntei enquanto ela ligava o carro novamente.
-- Eu gosto do Adonis Plaza, é simples e aconchegante. -- nunca ouvi falar. Como ela sabe essas coisas?
-- Então, vamos pra lá -- obviamente ela sabia do que estava falando e eu não conhecia nada de Santa Cruz para entrar em uma discussão de qual hotel seria melhor.
Ela colocou o endereço no GPS e logo chegamos no tal hotel, era realmente aconchegante e simples também, perfeito pra nós. Pedimos o quarto e Zoe pediu apenas para três noites. Não íamos passar uma semana ali?
-- Zoe -- chamei baixinho enquanto ela assinava alguma coisa, nem me ouviu -- Zoe, cacete -- belisquei seu braço.
-- AI! -- ela deu um gritinho -- O que foi?
-- O que houve com "uma semana de fuga"? -- sussurrei.
-- Não houve nada, por que?
-- 3 noites? -- ela deve estar brincando.
-- Qual o problema? E por que estamos sussurando? -- perguntou parecendo realmente confusa com meu desespero.
-- Eu não sei e a menos que queira passar o resto das noites no carro, não tem problema nenhum.
-- Ei, nós temos uma barraca, esqueceu? -- ai caralho, não. -- Não faz essa cara, vai ser divertido. -- aham, imagino o quanto.
-- Vamos procurar uma farmácia. -- falei puxando seu braço.
-- O que? Por que?
-- Preciso de mais repelente, caso não se lembre sou alérgico a mosquitos e não estava planejando viver tanto tempo em uma barraca.
-- Você parece a merda de uma garotinha, Louis.
...
-- Satisfeito agora, mocinha? -- já estávamos no quarto e Zoe perguntou rindo de mim por ter comprado dois protetores, creme corporal e dois repelentes.
-- Sim, muito.
-- Você não existe.
-- Eu gosto de me cuidar e esse protetor aqui é pra você -- joguei um tubo em cima dela.
-- Eu não preciso disso. -- disse depois de ter desviado do objeto.
-- Quero ver se vai continuar dizendo isso depois que estiver torrada. -- peguei o protetor do chão e coloquei sobre a prateleira junto com minhas coisas, eu sei que ela vai precisar e não vai admitir até estar completamente queimada, por isso comprei o creme corporal, sempre ajuda um creme gelado na pele queimada.
-- Aham, tá bom, mocinha -- neste momento ela estava gargalhando e jogou uma almofada na minha cabeça.
-- Se comporte ou eu vou embora agora mesmo, em! -- falei rindo também.
-- Ahhh, você não seria capaz -- nesse momento ela já havia entrelaçado os braços na minha cintura e estava beijando meu pescoço.
-- Não duvide de mim -- disse tentando parecer imune ao seu toque.
-- Ui, tudo bem, senhor. Vou me comportar. -- deitou na cama ainda rindo. Me senti mais que satisfeito ao ver aquela cena. Peguei uma toalha, estou exausto, preciso de um banho quente e de uma cama mais quente ainda.
-- Vou tomar um banho, não morra de saudade -- falei seguindo para o banheiro.
-- Ah, farei o possível -- disse debochando.
O banheiro era grande - grande até demais - considerando o tamanho do quarto. Tinha uma privada, duas pias e um boxe enorme. Por que diabos tinha duas pias? Liguei o chuveiro, coloquei no mais quente possível e me joguei em baixo da água e naquele momento parecia que todas as partes do meu corpo se encaixaram, poderia passar o resto da vida ali. Apoiei minha cabeça na parede, deixando a água cair pesada sobre minhas costas e comecei a pensar em todos os acontecimentos desde que ela me chamou para essa loucura, o bilhete para os meus pais, será que eles estão preocupados? Preciso ligar para eles, farei isso amanhã. A parada em Bakersfield, o lago, aquele café da manhã, o pesadelo dela, a reserva de apenas 3 dias...
-- Vai morar aí dentro? -- ouvi ela gritar do quarto. Será que eu estava ali a muito tempo? Me desliguei completamente.
-- Eu disse para não morrer de saudades -- desliguei o chuveiro e comecei a me enxugar.
-- E eu disse que faria o possível -- comecei a rir. Enrolei a toalha na cintura e quando abri a porta fiquei estático. Zoe estava completamente nua deitada na cama com a cabeça recostada na cabeceira. Eu poderia a ver nua milhões de vezes e milhões de vezes eu me surpreenderia com as curvas perfeitamente acentuadas, tudo parecia se encaixar perfeitamente. Ela era perfeita.
-- Wow -- foi tudo que consegui dizer.
-- Estava te esperando -- ela me lançou um sorriso malicioso. -- Vem cá. Me aproximei e ela puxou minha toalha para baixo. Sempre tão decidida e tão segura de si. Joguei seu corpo contra a cama e me joguei sobre ela, agarrei seus cabelos e puxei sua cabeça para trás a fazendo gemer, abocanhei seu pescoço e minha língua começou a trabalhar com velocidade, ela agarrou meu cabelo também, mas havia doçura em seu toque e aquilo me possuiu. Minhas mãos desceram velozes por seu corpo até sua cintura e a pressionei com força, ela urrou quando meu membro encostou quente e rígido em sua intimidade, era quase um choque térmico. Ela fincou as unhas em meus braços e arqueou as costas, em seguida levou suas mãos até meu rosto e segurou cada uma de minhas bochechas, me fazendo encará-la.
-- Obrigada -- ela disse e enlaçou seus braços na minha cintura pressionando ainda mais meu membro contra ela. Mas eu estava confuso com o que ela disse.
-- Obrigada? -- perguntei voltando a encará-la. -- Pelo o que?
-- Por tudo. -- me encarou, os olhos fixos e intensos penetrando os meus -- Só... obrigada. -- não quis questioná-la naquele momento, nem tinha forças para isso, tudo o que eu queria era me conectar ainda mais a ela e só tinha uma forma de fazer isso.
Sem pensar duas vezes levei minha mão até o meio de suas pernas e as afastei, ela já estava molhada, pronta pra mim. Massageei lentamente sua intimidade, ela fechou os olhos e jogou sua cabeça para trás, agarrei meu membro e penetrei nela, o mais devagar que pude, queria sentir cada parte de sua estrutura, cada centímetro de prazer. Ela gemia com minha entrada, parecia desesperada, agarrou minha cintura e puxou meu corpo para si, fazendo com que eu enterrasse com tudo nela, gritei. Aquilo foi incrível, toda uma energia gritava pelo meu corpo, aquilo me impulsionou, saí dela e entrei com mais força do que ela havia me puxado, dessa vez ela quem gritou e suas costas saíram do colchão, sua pélvis forçando um encontro desesperando e permanente com a minha. Ela me jogou contra a cabeceira da cama e sentou sobre mim, seus movimentos se tornaram rápidos e incontroláveis em segundos, ela parecia estar fora de si, parecia como aquelas despedidas de filme, em que o casal quer aproveitar tudo, cada centímetro do outro, pois sabe que não o teria mais. Porém, aquilo não era uma despedida e nem estávamos em um filme, mas certamente havia algo acontecendo com Zoe. Fui tomado por um beijo rápido e exasperado, sua língua tomou conta da minha boca com força e suas mãos seguravam meus pescoço enquanto ela descia e subia no meu membro. Ela chupou meu lábio inferior e me encarou. Tirei seus cabelos - que neste momento já estavam repletos de suor assim como nossos corpos - de seu rosto e a encarei de volta, seus olhos eram puro prazer e me transmitiam fogo. Ela subiu e desceu com mais força e rapidez, seu corpo caiu sobre o meu e ela soltou pequenos gemidos no meu ouvido, ela havia chegado, mas eu não. Joguei seu corpo sobre a cama novamente e dei umas investidas fortes, me fazendo ir ao meu limite e prolongando o prazer dela, suas mãos passeavam pelas minhas costas e sua boca pelo meu pescoço, isso me ajudou a atingir o meu objetivo, dei uma última tacada e senti o líquido sair quente de mim e derramar em sua perna. Joguei meu corpo para o lado tentando retomar minha respiração normal. Apoiei minhas mãos sobre minha barriga e encarei o teto.
-- O que deu em você hoje? -- perguntei rindo.
-- Nada -- respondeu rindo também e envolvendo seu braço na minha cintura. Ficamos assim um tempo.
-- Acho que vou precisar de outro banho -- falei e fui me levantando.
-- É justo. -- ela disse -- Só não morre lá dentro de novo. -- disse piscando para mim. Peguei minha tolha e olhei para aquela mulher estirada na cama, nua, o corpo ainda molhado de suor, fazendo-me lembrar de cada segundo que tinha se passado.
-- Vem comigo. -- falei seguindo para o banheiro e assim que entrei ouvi a porta se fechando atrás de mim e suas mãos em meu ombro.
Continua...
Helouuu
Estou um pouco atrasada, mas já expliquei os meus motivos. Está ai mais uma parte da Season do Louis, daqui a pouco vou postar outra e se vocês me permitirem pretendo deixar um pouco grandinha essa Season. Comentem o que estão achando! Tomara que gostem.
Beijokasss
essa foto + esse capítulo ♥♥
ResponderExcluirHmmmm ♥ 3:D
ResponderExcluirJESUS CONTINUA
ResponderExcluir