Harry's Season || Mini Imagine

17:40 Unknown 6 Comments



     (Sn) não podiam acreditar no que via, era ele, sim Ele. Seu melhor amigo de infância, seu primeiro namorado, com quem perdeu sua castidade.
-- Harry? – Ele virou rápido como um raio ao ouvir aquela voz, por mais que estivesse mudada, ele sempre a reconheceria
-- (Sn)? – Ele estava tão incrédulo quanto ela, ele piscava várias vezes.
     Ela estava tão linda, não que ela não fosse antes, mas agora ela é uma mulher, uma mulher determinada e tão bela que ele teve vontade de chorar, por ter a deixado.
-- Não posso acreditar! O que faz aqui? – Ela repassava em sua cabeça todos os momentos deles.
      Ele estava tão forte, tão diferente do garoto magrelo e de cabelos cheios que namorou, agora ele também é um homem e tem os cabelos ainda grandes, mas domados e chegavam até os ombros.
-- Eu voltei, nunca pensei que te encontraria novamente, você está tão linda. – ela bem que tentou, mas deixou as bochechas queimarem com o elogio – e ainda fica vermelha facilmente.
      Ela percebeu ai que ele ainda tinha o mesmo charme, só que num pacote musculoso, e espera, aquilo é uma tatuagem?
-- Você tem tatuagem? – ela estava espantada.
-- Algumas... – ele riu
      Ele lembrou de uma conversa que tiveram quando mais novos, (Sn) falava sobre um garoto mais velho, que ela achava bonito, ela dizia também adorar suas tatuagens, hoje Harry sabe que ela apenas queria o deixar com ciúmes, mas na época Harry ficara possesso e disse abominar tatuagens e que nunca faria uma, hoje seu corpo era tomado por dezenas delas.
-- Bom... foi bom te ver, mas... – ele a interrompeu
-- Talvez, a gente possa sair para tomar alguma coisa... o que me diz? – ele sorriu, e as covinhas que ela tanto gostava apareceram e iluminaram o rosto do rapaz.
-- Tudo bem... se não for demorar muito. – ela sorriu

...

     Eles já estavam na quarta cerveja e (Sn) já não se preocupava com a hora.
-- Lembra quando eu bati naquela garota por sua causa? – ela gargalhou
-- Você quase arrancou o cabelo dela todo! – ele fingia indignação mas riu depois.
-- É claro, ela estava quase te comendo com os olhos. – Ela era extremamente ciumenta, ou melhor, ela é extremamente ciumenta.
-- Lembra quando eu queria bater naquele garoto por que ele deu em cima de você e eu acabei apanhando?
      Eles riram alto e o bar inteiro os encaravam.
-- Depois eu tive que ficar limpando suas feridas, e foi feio, por pouco ele não quebrou o seu nariz.
-- Lembra... – ele diminuiu o tom de voz – Quando você estava... hum... você sabe e engasgou? – ela arregalou os olhos e corou pelo que parecia a décima vez. Já ele gargalhava – Você ficou tossindo horas.
-- Eu preferi esquecer isso?
-- Não sei por que... aquela noite foi ótima... – eles ficaram nostálgicos e encararam seus copos.
-- Foi uma das últimas... – ela engoliu seco.
      Até hoje (Sn) não entendia o que tinha acontecido, num dia estavam bem e no outro ela batia em sua porta e dizia que estava indo embora, e o que ela pensou que seria para sempre, se acabou em segundos. E ele nunca mais fez contato.
-- Me perdoa por favor.
-- Eu só não entendo.
-- Eu precisei ir, meu pai, você sabia que o emprego dele exigia isso.
      Seu pai era dono de uma multinacional riquíssima e precisava estar sempre se mudando, Harry e (Sn) se conheceram em uma dessas mudanças.
-- Mas você nunca me ligou, ou se quer me procurou. Sabe quantas coisas se passaram na minha cabeça?
-- Me perdoa por favor!
-- Eu te amava Harry! Eu me entreguei para você, de corpo e alma.
-- Eu também te amava.
     Eles se perguntavam se algum dia deixaram de se amar.
-- Que grande prova de amor... – ela estava irritada e um pouco alterada pela cerveja.
-- Só diz que me perdoa...
-- É muita cara de pau da sua parte, sumir por dez anos e depois aparecer de cara limpa pedindo para eu te perdoar. – ele se levantou e saiu do bar injuriada.
       Ele não a deixaria ir de novo, largou algumas notas na mesa, mais até do que o suficiente para pagar as quatro cervejas e foi atrás dela.
       A noite estava fria e silenciosa, não tinha uma pessoa se quer na rua, apenas (Sn) caminhando apressadamente.
       Harry a puxou pelos braços e antes que ela pudesse contestar ele a empurrou contra a parede e tomou seus lábios.
      Os dois, durante dez anos imaginaram esse beijo de reencontro, Harry sonhou com ela por noites e ela caiu em todas as matérias quando ele foi embora.
      Agora, mais uma vez ele pertencia a ela e ela a ele. (Sn) tomada pelo susto, ficou imóvel, mas a familiaridade daqueles lábios macios e daquele hálito quente, ela cedeu, deixando que ele a tomasse em seus braços.
      Ela enlaçou seu pescoço e ele sua cintura, suas línguas se tocaram e a explosão de lembranças e sentimentos invadiram cada centímetro do corpo deles, que agora era apenas um.
      Eles poderiam ficar ali a noite toda, o frio já não fazia diferença alguma, Harry colocou suas mãos uma de cada lado do rosto ainda pequeno de (Sn) e rompeu o beijo.
-- Sabe quanto tempo esperei por isso? – ele suspirou
-- O mesmo tempo que eu.
       E selaram os lábios novamente, agora num ritmo frenético de saudade e paixão, uma paixão apagada por dez anos, uma faísca que se mantinha acesa era tomada em chamas agora.
-- Me aceita de volta? – ele implorava a ela, não saberia o que fazer se a resposta fosse não.
-- E se você me deixar de novo...
-- Eu prometo que nunca mais te deixarei. – ele colou suas testas e olhou fundo nos olhos familiares da mulher – Não depois de te-la novamente em meus braços, não depois de tocar mais uma vez os seus lábios, não depois de sentir o seu cheiro de novo. Eu estava perdido e me encontrei, me encontrei em você.
      Lágrimas de saudade, emoção e alegria rolavam pelos rostos dos dois amantes.
-- Será capaz de me amar novamente? – ela não tinha dúvidas em relação a si mesma, nunca deixara de ama-lo.
       Já tinha tentando se envolver em outros relacionamentos assim como ele, mas nenhum seguia, era ele, apenas ele.
-- Como pode me perguntar isso depois desse beijo?
       Ele a beijou novamente, dando tudo de si naquele beijo, ele estava vulnerável e ela podia sentir.
– Não pode sentir que nunca deixei de te amar?

-- Eu sinto, e nunca mais quero deixar de sentir.

Fim.

Acho que esse é o mini imagine mais melado que já fiz em toda a minha vida hahaha, esse é para as romanticas de plantão. Espero que gostem e que comentem o que acharam, mesmo que tenham achado uma merda. hehe 

Beijos no cotovelo! 

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