Harry's Season || Just Once || Capitulo 8 (Harry Narrando)

17:40 Carolina 11 Comments

-- Calma! -- ela disse rindo -- Só preciso de ajuda para abrir essa bosta -- ela virou de costas para mim e apontou para o zíper de sua roupa. Abri o zíper e sua roupa caiu no chão, ela virou e me encarou. Ah não, esse olhar não, ainda não estou preparado para outra. Ela agarrou meu pescoço e me beijou com força. Merda. Só posso fazer uma coisa por ela, fui empurrando ela para o boxe e liguei o chuveiro, encostei ela na parede e abaixei. Agarrei sua cintura e enlacei meus braços a sua volta, segurando-a, dei pequenos beijos na sua virilha até o seu crítolis, ali depositei uma pequena mordida e ela gritou de prazer, precisei segurar sua cintura para mantê-la firme ali, minha língua começou a trabalhar agilmente, subindo e descendo, ela se contorcia, gritava e puxava meu cabelo. Ela estava entorpecida. E só se sentiria assim comigo, essa sensação era foda.

-- Ah Harry, isso é muito bom! -- ela disse quando puxou minha cabeça para trás, aquele olhar, todo aquele prazer, me enlouqueceu. Acho que agora eu já estava pronto para outra. Levantei, agarrei seus braços e os prendi na parede fiquei ali encarando ela um tempo, respirando fundo. Porra, ela é muito gostosa. Beijei ela com força, agarrei meu membro e penetrei com muita força nela. (Sn) agarrava minhas costas com as unhas e mordia meu pescoço tentando conter os gritos. Meti nela com tanta intensidade, com tanta força, era tão bom. Me desfiz nela. Caralho. Porra. Merda. Nós não usamos camisinha. Puta que pariu. Espero sinceramente que a minha mãe ainda tenha aquelas pílulas do dia seguinte na caixa de remédio. Respirei fundo e encarei (Sn). Não quero preocupá-la, vou deixar ela terminar o banho e vou falar com ela. Saímos do banho, dei uma blusa e uma cueca minha samba canção para ela dormir.

-- (Sn)?

-- Oi baby -- ela disse secando o cabelo com a toalha, ela é maravilhosa.

-- Bom... ér... porra -- eu não sabia qual seria a reação dela.

-- Fala logo, desenrola. -- ela falou já nervosa. Ótimo.

-- Nós esquecemos da camisinha...

-- PUTA QUE PARIU. -- ela falou e caiu sentada na cama.

-- Fica calma. Eu vou te dar uma pílula e vai ficar tudo bem.

-- Ficar calma? É sério? -- ela já estava em pé de novo, andando de um lado para o outro. Segurei os braços dela e a encarei.

-- Confia em mim. -- falei sem tirar meus olhos dos dela. Ela respirou fundo.

-- Ta bom -- disse enfim -- Vai pegar a pílula! -- ela disse e me deu um pequeno beijo. Desci correndo para procurar a merda da pílula. Graças a Deus eu achei. Peguei um copo com água e subi.

-- Toma. -- disse entregando-lhe ambos. Ela tomou e começou a rir.

-- Que foi? -- perguntei confuso.

-- Olha essa situação, é cômica. -- ela estava achando engraçado? Qualquer outra garota estaria ainda tendo um ataque e me culpando. Ela é demais, não posso perder essa garota, não mesmo. Puxei ela pela cintura e dei-lhe um beijo doce. Deitamos, nos acomodamos e dormimos. Posso dizer que foi uma das melhores noites da minha vida. Acordei com a luz do Sol quase me cegando. Vamos com calma, Sol. Que horas devem ser? Tirei meu braço de baixo da cabeça de (Sn) com muito cuidado para não acordá-la e fui até o banheiro. Quando saí ela estava sentada na cama.

-- Bom dia, baby -- falei e ela sorriu.

-- Bom dia -- ela respondeu levantando-se e caminhando até o banheiro. Coloquei uma camisa e fiquei esperando que ela saísse. Ela saiu prendendo seus longos cabelos em um rabo de cavalo. Ela era escultural, uma imagem perfeita. Me acostumaria facilmente a vê-la todos os dias assim. Ela estava tão natural e ainda assim tão linda.

-- Vem, vamos tomar café -- falei segurando sua mão e a puxando pela escada. Quando chegamos lá em baixo minha mãe estava pondo a mesa. Merda. Eu não parei para pensar que ela é a irmã do bosta do meu melhor amigo e filha dos amigos da minha mãe. Ótimo. Que situação tensa de merda. Os olhos da minha mãe pareciam que iam sair da órbita.

-- Bom dia? -- ela disse ainda confusa. Que merda eu vou dizer? To muito ferrado. Mas foda-se, eu gosto dela e todos vão ter que aceitar isso.

-- Bom dia -- eu e (Sn) respondemos em uníssono. Dava para ver pela expressão de (Sn) que ela estava tão nervosa quanto eu.

-- O que está acontecendo? -- minha mãe respondeu olhando para meu braço que estava em volta da cintura de (Sn).

-- (Sn) dormiu aqui... -- comecei a falar.

-- Isso eu estou vendo, mas quero saber o motivo -- ela disse rapidamente.

-- Nós estamos juntos -- (Sn) não conseguia dizer nada, parecia estar suando frio.

-- O que? Você está louco? Eu aguento todas essas meninas que você traz para casa só para transar, mas com a (Sn) você não vai fazer isso não -- minha mãe quase gritava -- Como você caiu na dele? Me pareceu sempre uma menina esperta -- ela disse olhando para (Sn) com compaixão. -- Isso não pode estar acontecendo, o que eu vou falar para os seus pais, menina? -- minha mãe levou as mãos a cabeça, parecia desesperada.

-- MÃE! -- gritei -- Para! -- ela me olhou e por instante achei que ela fosse me atacar -- Eu estou apaixonado por ela... -- falei e minha mãe ficou sem reação, assim como (Sn), não estou entendo a surpresa dela, eu já não tinha deixado isso claro ontem?

-- O que? -- minha mãe perguntou se sentando.

-- É isso mesmo que a senhora ouviu, estamos apaixonados e eu gostaria muito do seu apoio. -- ela me olhou ainda surpresa mas agora com compaixão. -- Estamos famintos, podemos tomar café?

-- Claro. -- ela disse levantando e pegando as canecas -- Depois conversamos melhor sobre isso. Sentem-se. -- ela colocou as canecas na mesa -- Vai querer leite, (Sn)?

...

Depois do café e de uma longa conversa com a minha mãe nós subimos e nos deitamos de novo. Resolvi olhar meu celular. Merda. Tinha milhões de chamadas perdidas do Parker e algumas da Mari também, nós nos esquecemos completamente deles, nos esquecemos de muita coisa ontem.

-- (Sn)? -- falei e ela olhou para mim.

-- Oi?

-- Seu irmão me ligou muitas vezes. Ele deve estar preocupado, saímos do show do nada.

-- Ai droga. Onde eu vou dizer que estava? Estamos ferrad... -- ela foi interrompida.

-- NÃO PARKER! -- ouvi a voz da minha mãe vinda do corredor.

-- Minha irmã sumiu! Eu preciso da ajuda dele! -- Parker respondeu com um pouco de desespero na voz. Puta que pariu.

-- Acho melhor não entrar ai... -- minha mãe alertou. (Sn) apertou meus braços. Merda, era agora. Já ouvimos demais da minha mãe hoje. Parker invadiu o quarto e ficou paralisado.

-- Mas... mas -- ele estava pasmo. -- Mas que porra é essa? (Sn), sai daí agora! -- ele disse com olhos fervendo.

-- Ta maluco? -- ela disse se sentando.

-- Não, mas acho que você está. Vem! Agora!

-- Não vou a lugar algum, Parker. Você está sendo ridículo. -- agora era eu quem estava sem saber o que falar, mas que merda.

-- E você, seu babaca? Não vai falar nada?

-- Eu estou apaixonado por ela, Parker! -- eu gostei de dizer isso. Estou apaixonado e muito. Pode parecer insano, mas é verdade.

-- Ta de sacanagem, né? -- ele perguntou rindo -- Não dou nem uma semana pra você largar ela, assim como sempre fazemos, mas porra cara, ela é minha irmã, como você pôde?

-- Eu não vou largar ela. -- eu disse simplesmente. Parker me olhou com ódio e (Sn) me olhou com adoração e isso me bastava. Parker riu.

-- Faz o que quiser (Sn), mas não vem chorar no meu ouvido depois. -- ele passou pela minha mãe na porta e desceu as escadas correndo. Ótimo. Mais um problema para resolver. Minha mãe suspirou e saiu fechando a porta.

-- Que saco... -- ela disse.

-- Ei, relaxa. Vai ser difícil, muito difícil, mas não vai ser impossível. -- eu disse acariciando seus cabelos.

-- Não desiste de mim, ta? -- ela disse me encarando. Preguei-lhe um beijo.

-- Essa é a última coisa que eu faria.