Nymphomaniac || decimo capitulo.

07:20 Unknown 3 Comments

 

Fiz Sexo duas vezes no mesmo dia! Sei que é tremendamente estranho, mas a única coisa que sinto vontade de fazer é ligar pro meu amigo. O.K isso é gay! Mas Louis me ligou quando teve a primeira vez dele com Eleanor.

Estou emergido, nem dormindo mais também não estou acordado. (Sn) está dormindo enroscada em mim, coisa boa já que está fazendo um tremendo frio; isso me traz uma enorme curiosidade. Onde estão os pais dela? Lembro-me de como ela quis mudar de assunto quando fiz a pergunta, e de como ela me atacou com todo aquele sexo. Essa mulher e um trator!

Já devem passar da meia noite, nunca fiquei acordado por tanto tempo, preciso dormir, para que fique com as minhas energias revigoradas para o almoço. Realmente quero conhecer os familiares dela, assim como quero que ela conheça os meus. Já posso até imaginar, eu a levando nessas ferias...ela vai adorar Holmes Chapel, lá e lindo e principalmente no verão. Mamãe poderia leva-lá para colher flores silvestres.

De repente me sinto muito animado, realmente animado, quero tanto contar as novidades para Louis. Em meio a toda essa minha animação acabo caindo no sono, mas sei que dormi com um enorme sorriso no rosto.

MEU RELÓGIO BIOLÓGICO ME acordou, como todos os dias. Pisco diversas vezes para me acostumar a luz. (Sn) está igualmente a quando fui dormir, enrolada em meu corpo; sua respiração batendo contra meu pescoço, sua mão sobre meu peito, suas pernas entrelaçadas com a minha. Como isso é bom!
Jogo minha cabeça para o lado e vejo o celular dela sobre a ponta da cama. Ergo minha mão e pego o aparelho, aperto um botão e o visor acende. Oh merda...são quinze pras dez. Me mexo devagar e (sn) resmunga.
--(Sn)...--chamo baixinho, ela solta um murmuro "hum" e me pego sorrindo. -- Precisamos acordar. -- começo a passar meus dedos pelos seus cabelos, seus lábios repuxam um sorriso e ela impulsiona a cabeça contra minha mão querendo mais do meu carinho.
--Que horas são? -- pergunta.
--Já e tarde, sua avó deve estar nós esperando. -- respondo. Imediatamente (sn) se afasta de mim com os olhos arregalados, ela passa as mãos nos cabelos e olha para os lados.
--Droga! Cadê meu celular? Vovó já deve ter ligado! -- ela se levanta da cama e eu assisto a tudo atônito. -- Porra! -- murmura ao bater o mindinho na quina da porta do banheiro. Tento não ficar olhando muito, porque ela continua nua, como ela consegue agir naturalmente a nudez?...Balanço minha cabeça e pego o celular. Quando vou sair da cama me lembro que também estou nu, como não sei lidar bem com isso de ficar nu por ai, começo a procurar minha calça. Não sei como mais ela foi parar perto da porta do quarto.
Depois de sair da cama cobrindo meu pênis, pego minha calça e me visto o mais rápido possível. Do banheiro posso ouvir o som no chuveiro logo depois (sn) solta um palavrão, e sei que e porque a água deve estar um gelo.
Antes de entrar no banheiro bato na porta.
--Tá de sacanagem Harry? -- reviro meus olhos, realmente nunca vou me acostumar. Entro e tento ao máximo não olhar para o box.
--Seu celular.
--Deixa ai na bancada! -- a vejo gesticular. Ponho o celular sobre a bancada. -- Vem pra cá Harry, não temos tempo. -- acho que isso não e uma boa ideia, vendo minha hesitação (sn) sussurra; -- Juro que não quero sexo, só ganhar tempo! --engoli a seco e fui relutante até o box, ela abriu pra mim e quando estava para entrar (sn) deu risada. -- Te deixo tão nervoso ao ponto de entrar de calça e tudo?.
Arregalei meus olhos e soltei uma risada nervosa, cocei minha nuca e olhei para ela. Tomar banho junto e algo tão intimo.
--Quer saber, eu tenho que passar em casa para pegar uma roupa nova, então eu tomo banho por lá. -- Virei-me e sai dali antes que ela falasse algo, mas isso não me impediu de ouvir os sussurros de interrogação dela.
Sinto que estou caindo do oitavo andar, porque estou indo tão rápido com ela? Eu transei com ela mais isso foi só a alavanca para o nosso relacionamento! Agora vou fazer tudo certo, vou leva-la para jantar, para passear, ir ao cinema...flores e corações!
--Harry? -- me espantei com (sn) a minha frente, ela estava nua claro, ela parece achar isso tão natural, mas nunca irei me acostumar!
--Sim?
--Está tudo bem? --meus Deus e como se em segundos eu esquecesse ate meu nome, mas era impossível me lembrar quando eu tinha (Sn) pelada na minha frente e toda molhada! -- Harry! -- pisquei três vezes seguidas e olhei para seus olhos e não seus peitos.
--Sim...hum, estou bem. -- umedeci meus lábios, preciso de ar! Espaço! -- Vou esperar lá em baixo! -- levantei-me depressa e enquanto descia as escadas quase em pânico ouvi o sonoro riso dela. Deve me achar um idiota, mas que seja sou idiota pelos motivos certos.
Sentei-me sobre o sofá e permitir respirar fundo, agora seria mais fácil me concentrar nos passos que eu queria tomar. Peguei-me desviado dos meus pensamentos quando bati meus olhos sobre a parede, haviam quadros, vários quadros. Curioso aproximei-me da parede e vi as fotos mais de perto, eram varias, mas uma em questão chamou minha atenção, uma mulher com uma criança, seria uma foto normal se a criança em questão não me lembrasse tanto (sn). Era ela e a...
--Harry? -- engoli a seco e virei-me abruptamente. (Sn) me olhava com receio até mesmo meio espantada, demorou uns segundos para que ela falasse algo. -- Hum...o que acha? -- só então dei atenção a sua roupa, ela estava de vestido, um vestido florido...ela estava linda.
--Você está linda! -- sussurrei e a vi sorrir.
--Bem, então vamos, você ainda precisa de um banho! -- pegando na minha mão novamente ela me levava pelo caminho.
--Hey, espera. Onde está meu moletom? -- perguntei olhando ao redor, eu não ia sair sem camisa.
Ela me olhou e deu aquele sorriso, Ok daí não vem nada de bom.
--Você já ouviu falar da frase "O que e bonito é para ser mostrado" ? -- franzi meu cenho e olhei para meu próprio corpo...eu sou bonito de corpo? -- Olha não sei que escada milagrosa e essa, mas você e muito gostoso assim...-- a vi morder os lábios -- E eu quero ficar...com o seu moletom! Agora vamos! -- antes que eu pudesse assimilar o que ela disse, já estava sendo puxado pela porta da frente.
Na rua não tinha ninguém, na verdade todas as casas estavam fechadas, e imagino que seja porque esse bairro e familiar, porém tenho a necessidade de me cobri. Nunca me dei bem com o nudismo e não e do dia para o outro que vou me acostumar.
--Que horas são isso? -- (sn) pergunto quando paramos em frente ao meu carro, pus minhas mãos em meus bolsos, mas não senti nem a chave do carro e nem o meu celular. Quando me virei para perguntar se ela sabia onde estavam as minhas coisas, (sn) estava mexendo no meu celular. -- Que merda Harry!
--O que foi? -- perguntei assustado. Será que a minha mãe ligou?
--São quinze para as onze!
--Sei, já e tarde. Você está com as minhas chaves? -- indaguei.
--Hum...-- (sn) pós as mãos por dentro do decote do vestido e de lá puxou minhas chaves. -- Tome...Que foi? Eu não curto usar bolsa. -- engoli a seco e peguei as chaves, estavam quentes e de repente sou levado para o suave toque de seus seios contra a palma da minha mão. Oh não...
Fechei meus olhos e balancei a cabeça negativamente. Desativei a tranca do carro e abri a porta para ela entrar, e assim ela fez, fechei a porta e tomei meu lugar no carro.
Endireitei o retrovisor e o espelho, só então liguei o carro. Quando enfim retirei-o do meio fio, permiti-me olhar para o lado, onde ela me encarava com algo que eu não compreendia no olhar.
--O que foi? -- perguntei e voltei a olhar para a frente enquanto saia daquela rua e dobrava a esquina seguindo o caminho para meu prédio.
--Nunca ninguém abriu a porta do carro para mim. -- umedeci meus lábios com seu confissão, que tipo de homem não abre a porta para uma mulher? -- É onze horas para mim e bem cedo, na verdade se eu estivesse só, provavelmente eu nem fosse almoçar lá e sim jantar. -- não pude reprimir o riso que veio espontaneamente, e foi tão gostoso ouvir ela rindo comigo.
--Digamos que eu tenho um relógio biológico.
--E eu tenho espírito americano.
Peguei a via expressa e segui a toda vida, nossa conversa também, sempre com piadinhas e risos, (sn) conseguiu me surpreender sendo divertida sem usar o tom malicioso, e pela primeira vez acho que conheci uma nova (sn).
Quando peguei o quarteirão 44 (sn) soltou um gemido de surpresa.
--O que foi? -- perguntei olhando para ela rapidamente só para ver sua expressão de surpresa.
--Porque estou surpreendia que você more aqui? -- perguntou.
Senti-me ofendido, não quero passar essa impressão para ela, o dinheiro para mim tem seu devido valor, mas nunca será o principal para mim.
--Você entendeu errado, não quis parecer interesseira, e só que...
--Eu nunca pensaria algo assim de você. -- virei e entrei em meu prédio pela garagem. (Sn) ficou quieta ate a hora em que eu estacionei meu carro em minha vaga. Retirei a chave do contato e quando estava pronto para sair do carro sua mão tocou em meu ombro, olhei para ela e a vi com uma nova expressão, mas logo depois foi substituída por outra que eu conhecia muito bem.
--Você não me deu nenhum beijo desde que acordei. -- sussurrou chegando perto de mim, fiquei parado esperando o seu próximo passo. (sn) chegou mais perto e suas mãos passaram para a minha nuca, colei meus lábios aos dela e deixei que o beijo seguisse.
Retirei minha mão do puxador e virei-me para ela, quando dei por mim já estava com as mãos coladas em sua cintura e ela puxava a minha nuca enquanto nossas línguas se acariciavam de forma louca. Foi quando ela me empurrou e fez menção de ir para cima de mim. Engoli a seco. Não posso deixar ela fazer isso.
--Não (sn)! -- pus minhas mãos em seu ombro e toquei seu rosto. -- Se eu tocar me você novamente quero que seja em uma cama e não em um estacionamento onde tem câmeras. Você merece coisa bem melhor que isso. -- toquei seus lábios contra os meus em um beijo castro e sai do carro. Dei a volta e abri a porta para que ela saísse. Seu rosto estava severo, enquanto subíamos as escadas do ela permaneceu em silencio. Sabendo que ela não era acostumada a subir degraus, fui com metade da minha velocidade normal, quando estávamos no meio do caminho estendi a mão para tocar a dela, mas (sn) acelerou os passos me deixando para trás.
Eu estava confuso, ela está se mostrado com um monte de facetas e expressões, nunca sei o que ela sente em relação a qualquer movimento que eu faça. Quando enfim cheguei ao fim da escada ela me esperava no meio do corredor, e logo atrás dela estava aquela moça. Oh merda! Porque ela sempre aparece?
Meti minha mão em meu bolso para pegar as minhas chaves, quando toquei o metal rapidamente fui ate minha porta, olhei sugestivo para (sn) que olhou para tras e viu a moça e olhou para mim, só então foi para o meu lado. Nervosamente peguei o molho e escolhi a chave do loft, quando estava quase lá...
--Hey! -- fechei meus olhos e roguei a Deus pai para que fosse apenas surto da minha cabeça. Engulo a seco e me viro devagar apenas para ver a moça olhar-me com curiosidade e logo depois estampar um sorriso. -- Você se chama Harry?
--S-sim. -- sussurrei. Não podia estar mais vergonhoso, a mulher que me viu de pau duro no elevador agora estava me vendo sem camisa!
--Hum...essa correspondência e sua, então -- mesmo com hesitação comecei a me aproximar, porém (sn) foi a minha frente e pegou a tal correspondência.
--Obrigada. Vamos querido. -- a moça olhou-me assustada, só moveu-se quando a porta do elevador abriu. (sn) me cutucou, pisquei algumas vezes e voltei para abrir a porta.
De todos os meus encontros com aquela mulher esse sem duvida foi um dos mais esquisitos. O que eu estou falando? Todos foram esquisitos! Ela sabia meu nome, sabia como era era quase nu e por último deve me achar um maníaco.
Quando entrei no loft fechei a porta o mais rápido possível. Respirei profundamente e inspirei, droga!
--Harry, o que foi aquilo? -- fechei meus olhos, eu não tenho que falar sobre isso, eu não tenho que falar sobre isso, eu não tenho que falar sobre isso, eu não tenho que falar sobre isso!
--Hum nada! -- virei-me para ela e tentei dar meu melhor sorriso.
--Aquilo definitivamente não foi um nada!
--Longa historia, nós não temos tempo!
Passei por ela e depositei um beijo em sua testa antes de sair correndo para a escada.
Merda mil e uma vezes.

Continua....

Autora Ananda Leite Alves.