Bound To You - Capítulo 25

12:56 Unknown 17 Comments

- Não vou te deixar.

Minhas roupas e as de Liam se encontravam espalhadas por todo o quarto, tudo aconteceu tão rápido como piscar os olhos. Ele estava sobre mim na cama, e seu corpo pesava na medida certa sobre o meu, já estávamos nus e o atrito entre nós era tão bom que me fazia virar os olhos de prazer.

Liam beijava meu pescoço sem reservas e não hesitou deslizando os lábios pela extensão do meu corpo, clavícula, seios, barriga, ventre e lá. Ele separou minhas pernas e sua língua quente se encontrou com minha carne úmida, minhas costas saíram do colchão como em um espasmo e eu gritei, Liam não parou e moveu sua língua em círculos intercalados com chupadas discretas e mordiscadas leve, eu já via estrelas, o álcool em meu sangue não ajudou, eu gemia alto e agarrava os cabelos de Liam com força. Eu não aguentaria muito mais se ele continuasse, aquilo era diferente de tudo que eu já tinha sentido, meu corpo tremia e meus músculos repuxavam.

Ainda puxando seu cabelo, fiz com que ele erguesse a cabeça. Ele me encarou e com uma troca de olhares ele sabia exatamente o que eu queria. Liam levantou e pegou uma camisinha, ergui meu corpo com os braços e assisti-lo colocando a camisinha foi uma das coisas mais sensuais que já vi em toda a minha vida, seu abdome se tencionou quando ele se curvou para vestir seu membro, toda a arte que Zayn havia feito mais cedo estava borrada e sem forma pelo suor, mas para mim, aquilo sim era uma obra de arte.

Liam percebeu que eu o encarava e mordia os lábios, um sorriso se formou em sua boca.

-- Gosta do que vê? – ele veio na minha direção como um modelo numa passarela. – Já me convidaram para posar nu sabia? – ele ergueu os braços e os tencionou numa posição de fisiculturista.

Tentei segurar, mas uma gargalhada brotou do fundo da minha garganta e explodiu em meus lábios, tantos momentos para essa criatura fazer piada e ele decida fazer num momento crítico como esse.

-- Não permito. – eu disse tentando respirar. Ele riu e se jogou na cama subindo em cima de mim novamente, seu membro roçou em minha intimidade já sensibilizada e qualquer resquício de risadas que pudesse ter existido desapareceu, meus braços falharam e os lábios de Liam colaram nos meus com força, quase com força demais, mas era bom e eu não me importava com nada além de te-lo próximo a mim dessa maneira.

Abracei seu quadril com minhas pernas e o puxei para mim, com sutileza arranhei suas costas dos ombros até a base de sua coluna. Num movimento fluido e sem dificuldade Liam estava em minha entrada e a pressionava lentamente, suspirei entre seus lábios e o mordi com força quando ele penetrou por completo com calma. Joguei minha cabeça para trás e Liam beijou meu queixo enquanto sai e entrava em mim novamente.

-- Liam! – gritei quando ele prolongou profundamente a estocada e fez minha estrutura tremer.

-- Te machuquei? – seus olhos escurecidos de puro prazer me encaram preocupados.

-- Só... não para. – eu o puxei para mim e mordi seu pescoço com força e grunhiu e agarrou minha cintura.

Liam aumentava e diminuía a velocidade de acordo com sua vontade e eu nunca tinha sentido nada nem parecido, nossos corpos suados deslizavam contra o outro, todo aquele atrito me tirava do sério todas as sensações se misturavam, a boca de Liam em minha orelha, seu membro me invadindo, suas mãos me explorando, seus cabelos macios entre os meus dedos e sua pele macia e úmida sob minhas unhas. Nada poderia descrever. Liam aumentou constantemente a velocidade e não parou até que todos os nossos músculos relaxassem e que meu derretesse sobre ele enquanto ele se esvaia em mim. Nós gritamos juntos e meus olhos encheram de lágrimas, não de dor, mas do misto de emoções, a enxurrada de sentimentos.

Puxei Liam que estava jogado sobre o meu corpo e colei meus lábios nos dele. Diferente de todo o ritmo frenético de antes, um beijo lento e apaixonada, dei tudo de mim, tudo que estava sentindo, estava tudo na ponta de nossas línguas e se misturavam como ondas no mar. Separei nossos lábios e Liam colou nossas testas.

-- Eu te amo, nunca amei dessa maneira. – ele respirou fundo e roçou nossos lábios. – Parece que meu mundo está sob mim, como se eu...

-- Não pudesse viver sem você. – eu completei sua frase – Eu te amo.

Ele saiu de cima de mim e depois de descartar a camisinha ele se deitou ao meu lado ficamos ali, apenas nos encarando, num silencio acolhedor e compreensivo, nossos olhos conversavam sem dizer uma palavra, mal nos tocávamos, apenas nossas mãos entrelaçadas. Não sei em que momento nós pegamos no sono, não sei nem se dormimos, mas sabia que me coração se afogava em alegria e eu não precisava de mais nada.

...

O sol inundou o quarto, esquecemos de fechar as cortinas. Eu estava deitada com os braços de Liam ao meu redor como correntes inquebráveis, sentia sua respiração em meu pescoço, lenta e espaçada, ele ainda dormia. Tentei inutilmente me soltar de seus braços fortes, mas nada deu resultado, me estiquei e peguei meu celular na cabeceira. 12:37.

Combinamos de pegar estrada as 14:00. Todos deviam estar dormindo ainda, mas minha barriga roncava e minha cabeça girava, parece que os salgadinhos que comi não foram muito bem-vindos com o álcool. Precisava de um remédio e um café reforçado.

-- Liam... – chamei e ele apenas me apertou ainda mais. – Liam! – chamei um pouco mais alto e ele gemeu contrariado – eu preciso levantar, preciso ir ao banheiro, estou apertada!

Ele deu um beijinho na minha nuca e me soltou. Eu levantei antes que mudasse de ideia e corri para o banheiro, me enfiei em baixo do chuveiro frio e fiz toda a minha higiene matinal, eu precisava dar um jeito em mim, estava um bagaço. Mas sorri ao lembrar do que tinha me feito acordar como um bagaço essa manhã. Enrolada na toalha voltei para o quarto e Liam continuava jogado na cama numa posição estranha, mas ele parecia confortável. Eu sorri e peguei uma roupa na mala, me vesti ali mesmo sem vergonha, afinal se ele acordasse já tinha me visto assim antes. Peguei meu celular e desci, Harry estava na cozinha com cara de ontem e Molly estava sentada no seu colo com uma xicara na mão.

-- Bom dia, ainda tem café? – perguntei

-- Na garrafa. – Molly respondeu e bebeu mais um gole do café – Já está com açúcar.

-- Obrigada. – me servi uma caneca cheia – Precisamos acordar o pessoal, se queremos sair cedo precisamos arrumar essa bagunça logo.

-- Mamãe chamou uma faxineira... – Harry respondeu com um sorriso, Santa Anne, santa.

-- Ótimo então. – eu deixei os dois a sós e fui para a área da piscina, me sentei na beirada e coloquei minhas pernas na água, que estava morna pelo sol forte.

Disquei o numero e levei o celular a orelha.

-- Pai?

-- Oi querida! Pensei que não ligaria nunca mais. – sua voz rouca como sempre ecoou pelo aparelho

-- Liguei para avisar que vamos pegar estrada hoje. Estarei em casa por volta das 18:00 ou antes?

-- Você vem de moto com aquele rapaz?

-- Sim.

-- Não tem vaga nos carros? – ele parecia contrariado

-- Não – estava sendo monótona propositalmente.

-- Diga para ele ir devagar, e não esqueça do capacete.

-- Pode ficar tranquilo. Liam sabe o que está fazendo.

-- Tranquilo só irei ficar quando você chegar. – duvido muito, com a bomba que tenho para te contar, pensei.

-- Preciso desligar, até mais tarde.

-- Tudo bem, até.

Desliguei a chamada.

-- Seu pai? – quase joguei o celular na piscina pelo susto. Liam estava se sentando ao meu lado

-- Sim, e por que me assustou desse jeito? – ele riu baixo e me puxou para um beijo casto.

-- Desculpe. Ele já sabe que vai de moto comigo?

-- Uhum. – eu bebi um pouco de café e ofereci a Liam que dispensou com um aceno. Ele já tinha ficado recluso de novo. – Não faz assim. Vai dar tudo certo.

-- E se ele não aceitar, Seunome?

-- Daremos um jeito, já disse que não vou te deixar.

-- Ele...

-- Ele nada, nós, Liam, é o que importa ok? – eu o puxei para mais um beijo e ele retribuiu com carinho. – É melhor subirmos para arrumar nossas coisas.

Depois que todos já tinha acordado, tudo virou uma correria só, gritavam se alguém tinham visto suas coisas ou se tinham pego. E as horas voaram, Seunome organizou suas coisas e Liam desceu com as malas. Nossas malas foram colocadas no carro de Harry e ele deixaria nas nossas casas já que iriamos de moto. 14:45, todos estavam em seus devidos lugares nos carros e Harry já tinha trancado a casa, não nos atrasamos tanto quanto pensei que iriamos.

Liam subia na moto e eu subi logo depois, coloquei o capacete e Liam já tinha colocado o dele, me preparei psicologicamente e envolvi a cintura dele como meus braços e apertei minhas pernas contra ele.

-- Seunome, eu preciso me mexer para pilotar a moto, e você está me paralisando. – ele disse rindo

Eu afrouxei os braços e deixei que ele arrancasse com a moto, deixamos os carros irem a frente e Liam pilotava mais devagar que o normal, todos os carros ultrapassavam a gente e Liam diminuía a cada placa de velocidade, diferente do trajeto de vinda que ele veio numa velocidade assustadora. Ele parou em um acostamento.

-- Preciso... – ele não precisou falar, tirou o capacete e seguiu para trás de uma árvore e fez o que ele tinha que fazer por lá. Pouco tempo ele já voltava colocando as luvas nas mãos novamente.

-- Liam? – ele me encarou e pegou o capacete pronto para colocá-lo, o meu eu nem tinha tirado. – Por que você está indo tão devagar? O pessoal deve estar preocupado com a gente.

-- Não estão... eu só... – ele prendeu o capacete. – Só não quero chegar rápido demais, quero atrasar o que nos espera o máximo possível.

E voltamos para estrada, ele aumentou um pouco a velocidade, o que não fez muita diferença, um tempo a mais do que o esperado estávamos entrando na cidade, os prédios imponentes se faziam presença sobre nós e o transito tinha mudado de tranquilo para um inferno. Liam fez o caminho mais longo para a minha casa, e ele estava tenso quando parou a moto em frente a minha casa. Descemos da moto e tiramos os capacetes, ele os prendeu na moto eu segui na frente, mas antes Liam me puxou pelo braço e me prendeu contra ele, me beijando fortemente, como se dissesse “ Não importa o que aconteça lá dentro, lembre desse beijo.” E eu me lembraria para o resto da vida, tudo nele se encaixava em mim, seu corpo, seus lábios, suas mãos. Se eu não tiver sido feita para ser dele, então não serei de ninguém.

Entrelacei minha mão na dele e juntos seguimos pelo curto caminho até a porta de entrada da casa. Como a minha chave abri a porta.

-- Pai?

FIM.

Ahhhhhhhh nem credito que acabou! Foi tão bom escrever BTY que nem sei o que vou fazer da minha vida agora.

Sei que esse não é o final que todo mundo esperava ou queria, mas foi o que minha imaginação permitiu fazer, quero agradecer a todo mundo que acompanhou, mesmo eu demorando para postar. Quero agradecer pelos comentários e pelos views! Vocês são demais e eu amo muito vocês.

Agora vou focar em Nympho e em Summer, e espero que vocês acompanhem elas também e continuem se fazendo presentes!

Comentem o que acharam da fic como um todo, e o que acharam do cap final!

Beijos no Cotovelo.

Amo vocês...

Bound To You - Capítulo 25

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