Nymphomaniac || Quinto Capítulo

17:25 Unknown 2 Comments


Ponha para tocar: Skin- Rihanna

The mood is set (huh huh)
So you already know what's next (uh huh, uh)
TV on blast turn it down, turn it down
Don't want it to clash when my body screamin' out now (ohhh)
I know you hearin' me (ohhhh)
You got me moanin' now
I got a secret that I wanna show you oh,
I got a secret so I'mma drop it to the flo' oh
No teasin', you waited long enough,
Go deep, imma throw it at cha can't catch it
Don't hold back, you know I like it rough
You know I'm feelin you huh,
Know you likin' it huh
So why standin' over there with your clothes on,
Baby strip down fo' me go'n take em off
Don't worry baby, imma meet you halfway,
Cus I know you wanna see me

Mas que porra! Qual é o problema desses caras? Harry não me deixou nem tocá-lo e agora Niall me larga aqui, sozinha, pelada e exitada. - COVARDIA - eu não aguento mais isso. Não vou recorrer aos meus dedos novamente, não mesmo.
Quem disse que eu preciso deles? Ah, mas não preciso mesmo, vou atrás da minha boa e velha amiga. Ah, essa sim NUNCA me abandona.
Fui catando a minha roupa jogada pelo caminho e a coloquei desajeitadamente enquanto andava, a última coisa que eu vou fazer agora é escolher outra roupa, afinal, não ia encontrar ninguém tão importante, era apenas a minha querida amiga... Tequila.
...
Desci da minha moto, guardei o capacete no compartimento e fui direto para a entrada da boate - nada cara, mas para o que eu quero essa vai servir, sem contar que outra não caberia nas minhas economias - passei pelos "armários" de prontidão na porta e entrei indo quase correndo em direção ao bar.
- Uma dose da tequila mais barata que você tiver - pisquei para o barman que me olhou com desgosto. Pouco tempo depois, a dose foi colocada na minha frente, sorri para o pequeno copo.
- Bom te ver, minha querida. - numa virada o líquido rasgou minha garganta. Eu já estava acostumada a tequila barata, mas aquela tinha um gosto mais amargo, o gosto da rejeição - Mais uma! - bati o copinho na mesa.  Já estava virando a sexta dose e pedindo a sétima quando um moreno alto enlaçou minha cintura.
   - Traz uma Jose Cuervo Ouro para a moça. - ele piscou para mim e sorriu com uma fileira dos dentes mais brancos que eu já tinha visto. - Por minha conta.
Eu já estava fora de mim, mas usei o meu sorriso mais sedutor. O barman trouxe a bebida, duas doses de Jose Cuervo, essa eu bebi com gosto, mas a pitada de rejeição ainda era perceptível na ponta da língua. Não por muito tempo. Virei a dose com o máximo de elegância que meu estado permitia, acho que já está bom de bebida para uma noite.
- Gosta de dançar? - eu perguntei, por mais que tenha saído enrolado o moreno sorriu sedutor e virou sua dose.
- Eu adoro dançar... principalmente com mulheres bonitas. - BINGO.
Puxei ele pelo braço e fui rebolando para a pista de dança, com as luzes da pista era perceptível que seus olhos eram verdes. - não tão intensos quanto os do Harry,mas... (Sn) foco! Você está com um moreno gostoso na sua frente, pare de pensar naquele nerd otário. - Sem pensar em mais nada finalmente a tequila estava fazendo efeito, me joguei nos braços do moreno e levei suas mãos até o meu traseiro, ele gemeu em aprovação, lambi o seu pescoço e o gosto salgado de suor inundou minha boca, levando o gosto de rejeição embora. Tomei os lábios do homem a minha frente e enfiei minha língua descaradamente em sua boca, suas mãos apertaram mais a minha bunda e sua língua dançava com a minha. Com um movimento brusco virei-me de costas para ele apertando meu traseiro contra o seu membro, meus quadris se moviam no ritmo da música e seus lábios atacaram meu pescoço enquanto eu roçava nele e sentia seu membro enrijecendo.
Almost there (huh huh)
So baby don't stop what you doin' uh huh (uh)
Softer than a mutha, boy, I know you wanna touch
Breathin' down my neck
I could tell you wanna (ohhh)
And now you want it like (ohhhh)
Want you to feel it now
- O que acha de irmos para um lugar mais calmo? - gemeu próximo a minha orelha mordendo-a em seguida.
- Que tipo de lugar? - me fiz de desentendida.
- Minha cama. - BINGO AGAIN.
Virei novamente para ele e mordi seu lábio inferior.
- Adoro lugares mais calmos.
Saímos da boate e fomos até seu carro que estava parado no estacionamento, ele abriu a porta do seu Audi A4 para mim. Ok, o que um cara que dirigi um Audi esta fazendo numa boate barata como essa? Ah quer saber, ele é gostoso, não me interessa o porquê dele estar aqui. Entrei no carro, ele deu a volta e entrou também. Ligou o motor e deu a partida, saímos do estacionamento e pegamos a pista principal, parece que ele mora no centro.
Senti suas mãos na minha coxa e sorri com a iniciativa, sua caricia se tornou um apertão e suas mãos serpentearam para o interior da minha coxa, eu apertei as pernas consequentemente apertando sua mão.
- Vai com calma garotão. - ele tirou a mão e a colocou no volante.
Ele ostentava um sorriso safado no rosto, eu adoro sorrisos safados, mas isso não vem ao caso. Paramos em frente a um portão de ferro enorme.
I got a secret that I wanna show you oh,
I got a secret so I'mma drop it to the flo' oh
No teasin', you waited long enough,
Go deep, imma throw it at cha can't catch it
Don't hold back, you know I like it rough
You know I'm feelin you huh,
Know you likin' it huh
So why standin' over there with your clothes on,
Baby strip down fo' me go'n take em off
Don't worry baby, imma meet you halfway,
Cus I know you wanna see me
- Boa noite Senhor. - Um homem enorme de terno cumprimentou o moreno.
- Boa noite Albert, abra o portão, por favor.
Quase imediatamente o grande portão de ferro se dividiu em duas bandas que se abriram permitindo a passagem, o "quintal" era maior que a minha casa e a casa, oh meu Deus, aquilo parecia uma fortaleza, paredes em creme e janelas coloniais, simplesmente incríveis. Ele parou o carro na porta da casa e outro homem de terno abriu a minha porta, eu e o moreno saímos do carro ao mesmo tempo, e o "Homem de preto" - qual é? Era o que ele parecia - entrou no veículo e o levou para uma espécie de garagem subterrânea, pelo menos é o que eu acho que aquilo é.
- Vamos entrar? - ele perguntou enlaçando minha cintura.
Eu assenti com a cabeça e deixei ele me guiar pelo interior da casa que era ainda mais incrível que o exterior. Por mais que eu tentasse meu queixo insistia em cair.
- Eu não quero apressar as coisas, mas podemos ir logo para o meu quarto?
Ohh sim, ele era dos meus.
- Por favor, apresse as coisas. - agarrei ele pelo pescoço e lhe arranquei um beijo molhado.
No heels, no shirt, no skirt
All I'm in is just skin
No jeans, take em' off
Wanna feel yo' skin
You a beast oh
You know that I like that (yo' skin)
Commere baby
All I wanna see you in is just skin
Oh oh, yo' skin
Oh oh, just skin
Oh oh, I'm lovin your skin, oh oh
Com um impulso pulei em seu colo, suas mãos foram diretamente para o meu traseiro e o apertaram. Ele subiu as escadas comigo em seu colo, beijando o seu pescoço e rindo sem motivo - a tequila estava realmente fazendo efeito - ele abriu a porta do quarto e entramos desajeitadamente, pulei do seu colo e fui tirando a sua roupa, a jaqueta, a blusa. Deus! Que abdómen!  Ele tirou minhas roupas facilmente e me jogou em sua cama enorme,  tirou sua calça sem ao menos desabotoá-la, puxou junto sua cueca, oh sim, muito bem dotado. Se jogou sobre mim na cama e atacou meu pescoço, eu ria enquanto suas mãos brincavam com os meus mamilos, eu estava extremamente molhada e minha intimidade latejava.
- Me come logo - eu disse séria e depois gargalhei.
Senti seu membro duro pressionar minha entrada, oh sim, é disso que eu estou falando, ergui minha cintura de encontro ao seu membro e ele me penetrou com força, eu gritei, oh sim, gritei alto. Isso era tudo que eu precisava.
All in baby don't hold nothin back
Wanna take control, ain't nothin wrong with that
Say you likin how I feel, gotta tell me that
Just put your skin baby on my skin
- Geme para mim, gostosa! - Então a rejeição sumiu e eu gemi.
Deixei aquele moreno que eu nem sabia o nome me comer por horas, de todas as formas possíveis, eu gritava de prazer. Preciso lembrar de anotar o número dele, esse era do tipo que merecia uma segunda vez, talvez até uma terceira.
No heels, no shirt, no skirt
All I'm in is just skin
No jeans, take em' off
Wanna feel yo' skin
You a beast oh
You know that I like that (yo' skin)
Commere baby
All I wanna see you in is just skin
Oh oh, yo' skin
Oh oh, just skin
Oh oh, I'm lovin your skin, oh oh
Ele finalizou o que Niall tinha começado e fez tudo que eu queria que Harry tivesse feito, talvez até melhor, se duvidar esse nerd é virgem, se duvidar não, tenho certeza que ele é virgem. Virgem e que não sai da minha cabeça, qual é? Eu estou com o maior gostoso me fodendo agora e esse filho da puta não sai da minha cabeça.
...
Acordei com a luz forte do sol no meu rosto, pisquei até meus olhos se acostumarem e tive a visão quase divina da pele bronzeada sendo coberta por uma blusa branca de botão, ele pegou a gravata e eu me mexi na cama levando as mãos à cabeça pela forte dor, o que atraiu sua atenção.
- Desculpa gata, tenho que me arrumar para o trampo. - ele sorriu - pode ficar ai o tempo que quiser, tem um remédio ai na cabeceira, peço para o Albert te levar em casa quando você estiver pronta - ele foi saindo do quarto e parou na porta - Ah, anota o seu número nesse papel ai. - ele piscou e apontou para cabeceira.
A cada palavra dele parecia que um sino batia na minha cabeça, sino, oh meu Deus.
- Ah, pode deixar - eu forcei o sorriso - Que horas são?
- São... - ele olhou o pulso - 08:45h.
Meus olhos só faltaram pular para fora.
- Eu tenho que ir. - ele saiu do quarto.
Eu levantei da cama num pulo e procurei o banheiro, ah merda, não dá tempo para essas porras, vou pra faculdade cheirando a sexo. Catei minhas roupas e as vesti correndo. Enfiei a blusa, mas me esqueci do sutiã, ARGHH, quando você está com pressa nada dá certo, tirei a blusa, coloquei o sutiã e enfim recoloquei a blusa. Ah, puta que pariu! Minha moto ainda está no estacionamento.
Desci as escadas correndo e Albert - eu acho - me esperava no fim da escada.
- Senhorita, vou levá-la.
- Ok! Você dirige rápido? - perguntei ofegante.
- No permitido. - ele é tão monossilábico
- Pode me levar para o estacionamento da boate Lauder?
- Claro.
Segui ele que me fez esperar enquanto buscava o carro, qual a dificuldade desses ricos de deixarem o carro na porta de casa?
O carro chegou, eu entrei apressada e ele me olhou estranho.
- O que foi? - perguntei já sem paciência, minha cabeça está explodindo, estou super atrasado e esse cara me encarando com cara de pastel.
- A senhorita deve ir atrás. - O que? Mas que merdice é essa?
Saí do carro esbaforida e entrei novamente, dessa vez no banco de trás.
- Ricos e suas riquisses! - bufei e o Albert riu.
Pegamos a principal que graças a Deus estava sem engarrafamento, catei meu celular na bolsa para me informar das horas. ÓTIMO, sem bateria.
- Albert, que horas são?
- 09:09h senhorita. - Argh
Chegamos no estacionamento, estava prestes a sair varada do carro quando me lembrei que não anotei meu número. Catei um papel na minha bolsa, o que não falta lá é papel, só não achei uma caneta.
- Albert? Tem uma caneta? - ele me esticou a caneta.
Eu anotei meu número rapidamente.
- Entrega para o seu chefe? - entreguei o papel para ele e pisquei. Ele nem se quer sorriu, apenas assentiu. - Abri a porta do carro, coloquei uma das pernas para fora.
- Qual o nome dele mesmo?
- Do meu chefe? - eu assenti - Senhor Aidan.
Nome de macho! Eu queria ter gemido o nome dele. Ah merda, eu to atrasada e fico pensando nisso.
- Valeu, Albert.
Sai do carro e fechei a porta. 
Corri para a minha moto, peguei o capacete, coloquei e saí do estacionamento o mais rápido que consegui, peguei uns atalhos que conhecia e em mais ou menos 10 minutos estava no campus. Olhei o painel da moto e eram 09:20h. Puta merda, já perdi uma aula.
Entrei no prédio da faculdade, eu ainda não me acostumei com o tamanho e a beleza daquilo. Corri pelos corredores tentando encontrar a sala ou alguém para me dizer onde é a sala. Entrei no elevador e me apoiei na parede, as portas se fecharam, eu respirei fundo, minha cabeça girava, Tequila filha da puta, ainda fico considerando ela uma amiga.
As portas se abriram e adivinha quem eu encontro do outro lado? Sim, meu nerd delícia favorito, ele abaixou a cabeça e saiu andando apressado em direção a escada. Fugindo de mim, vê se pode isso produção.
- Por onde você vai? - chamei e me aproximei sorrateiramente dele, ele parou e se virou, ficando cara a cara comigo
Ele me olhou de cima a baixo e torceu os lábios numa careta. Ah esses lábios.
- Vou ao refeitório. - ele respondeu seco.
Ele estava se virando e eu tratei de agir, quem ele pensa que é para me virar as costas? Puxei ele pela cintura e o encoxei.
- Você sabe onde eu estava? - falei bem próximo da sua orelha e o vi se arrepiar.
- N-não. - ele gaguejou a resposta.
Ainda bêbada e até com um pouco de raiva falei:
- Eu estava agora à pouco na cama com um puta homem gostoso, ele tinha um pau enorme e fez um sexo tão gostoso comigo... me fez gozar. - ele arregalou os olhos, eu forcei mais ainda os braços em sua cintura. - Mas eu só pensava em como era transar com você, em como seu pênis é. E o quão você me faria gozar com seus dedos. No quanto a sua boca é boa para chupar - eu fui passando os dedos em seu peitoral, que para meu espanto era bem malhado, fui descendo pelo seu abdómen até o cós de sua calça - Porque você não quer me comer, Harry? - sussurrei em seu ouvido tentada por estar tão próxima, passei a língua em seu pescoço e senti ele se contorcer. Sem aguentar mais afastei um pouco o meu corpo e o virei de forma que ficasse de frente para mim.
- (Sn)... - ele começou a falar.
Mas eu o impedi, puxei ele pelo pescoço e colei os nossos lábios, ah finalmente, seus eram lábios tão macios e quentes, coloquei a minha língua e ele cedeu - talvez ele não seja tão gay assim - aprofundei minha língua em sua boca enquanto sua língua tímida tentava me acompanhar, puxei seus cachos e pressionei mais os nossos corpos, oh sim, esse contato, seu beijo é tão bom, inexperiente e sem pegada, eu nem sei onde estão suas mãos, mas é bom, nada que umas aulinhas práticas não resolvam.

Escritora: Mavi Souza.

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