Nymphomaniac || Segundo Capitulo

21:43 Unknown 3 Comments


Seunome Narrando em Primeira Pessoa.

Mordi os lábios e apertei as pernas, só pensando no que eu podia fazer com aquele pobre nerd, seria mais que interessante eu e ele no mesmo quarto ou até no mesmo banheiro, oh sim, eu quero um nerd. Fui tirada abruptamente dos meu pensamentos impuros pela voz aguda do professor ecoando pelo grande auditório.
- Bom dia alunos, sejam todos bem-vindos. Meu nome é Rogério e sou o professor de Genética Avançada. - ele parecia histérico e balançava os braços exageradamente a cada palavra - Abram seus livros ou tablets na página 9.
- Ah, poxa professor, primeiro dia de aula! Deveríamos ficar a vontade e nos conhecermos melhor. - um engraçadinho se pronunciou e a turma riu, até o professor deixou os cantos de seus lábios finos se curvarem.
Já o garoto que se encontrava ao meu lado, ajeitou os óculos e bufou impaciente.
- Bom, vocês estão na faculdade, não mais no colegial. Então façam como eu pedi. Página 9.
Meu avô cuidou dos livros para mim, procurei na mochila mas não fazia ideia de qual livro pegar, paciência, tem 3 livros na minha mochila um mais grosso que o outro. Meu avô me perguntou se eu queria os livros digitais ou os físicos, pode parecer estranho mas sou uma grande apreciadora de livro e com a opção de livros físicos - por mais pesados que sejam - sempre vou preferi-los.
- Hey - me estiquei até o garoto ao meu lado, seus olhos incríveis me encararam. - Poderia me dizer o nome do livro?
- Genética Avançada, volume II. - Ele respondeu como se aquilo fosse óbvio e realmente era - O de capa azul - Ele especificou.
Puxei o único livro azul que tinha na minha mochila e encarei o nerd novamente pedindo confirmação.
- Esse mesmo. - notei então seu tom de voz, que diferente do professor, era grave e rouca.
Ele se virou para frente e voltou sua atenção toda para o professor, como se do nada eu desaparecesse. Ele batucava a caneta levemente contra o livro fazendo o baque baixo e melodioso - talvez ele saiba tocar bateria - segui com os olhos o contorno de sua mão, meu Deus, seus dedos eram longos e finos, pareciam ser extremamente macios e mais uma vez divaguei em pensamentos mundanos de seus dedos me penetrando, eles poderiam me fazer um estrago, eu poderia gozar com apenas esse estímulo. Mordi os lábios e um arrepio seguiu minha espinha, sem conseguir me conter, voltei minha atenção ao volume em sua calça, que infelizmente era folgada demais e não me deu muita visão.
- Senhorita Malim, você ouviu a minha pergunta? - o professor olhava diretamente para mim, como as mãos na cintura. Via: dagem.
- Não, desculpe-me, o Senhor poderia repetir? - me esforcei o máximo para expulsar os pensamentos sobre os enormes dedos do nerd ao meu lado da minha cabeça.
- A senhorita poderia me responder no que consiste o aconselhamento genético? - ele ergueu a sobrancelha me desafiando.
O nerd ergueu a mão antes mesmo de o professor acabar a pergunta.
- Bom... - eu realmente sei esta resposta, me lembro de um pesquisador responder exatamente essa mesma pergunta e me lembro totalmente da resposta - O aconselhamento genético consiste basicamente em uma avaliação de um indivíduo ou da família para casos como: - usei os dedos para enumerar - confirmar, diagnosticar ou manejar uma condição genética; identificar a melhor conduta terapeuta; calcular e comunicar os riscos genéticos; prover ou organizar apoio psicológico. - finalizei.
O nerd me encarava abismado com a minha resposta e o professor engasgou, por quê será que as pessoas sempre me taxam como burra? Eu realmente não faço ideia.
- A resposta está correta... - parecia mais uma pergunta do que uma afirmação - mas, por favor, preste mais atenção em minha aula.
Eu assenti, mesmo sabendo que com o nerd ao meu lado e as milhares de possíveis brincadeiras com ele passando pela minha cabeça, tornasse isso uma tarefa quase impossível.
O garoto ao meu lado continuava me encarando com seus olhos esmeralda brilhando de pura curiosidade e sua boca meio aberta em descrença.
- Como? - ele murmurou para si mesmo
- Como o que?
- Como você sabia a resposta? - mais uma vez o tom óbvio beirou sua voz.
Meu Deus, mas que merda, será que são minhas roupas? Porque toda essa surpresa de eu saber a resposta? Está escrito "BURRA" na minha testa?
- Porque eu não saberia? - indaguei indignada
- Por que você não sabia nem qual livro usar na sala de aula. - ok, isso até que faz sentido.
- Isso não me impede de estudar por outros livros, sabia que existem vários livros de Genética Avançada no mundo? - usei o mesmo tom óbvio que ele usou comigo.
Mas ele tinha puxado assunto, isso já era um começo.
- Meu nome é (Sn) Malim, muito prazer. - bota prazer nisso.
- Harry Styles. - ele disse rápido e se voltou para o professor novamente.
Ohhh nerdzinho difícil, ele não me deixou escolhas. Vou ter que começar a apelar.
...
Quando a aula finalmente acabou, - não que eu não gostasse de Genética, simplesmente não consegui me concentrar em nada com aquele nerd delícia do meu lado. Fui seguindo o fluxo de alunos na saída do auditório e acabei em um grande refeitório, com aquelas mesas enormes, como as de piquenique, só que de metal, não de madeira. É um refeitório tão moderno quanto os auditórios onde ocorrem as aulas, resta saber se a comida é tão boa quanto as tecnologias. Meu estômago gritou, só então percebi o quanto eu estou com fome, ontem à noite praticamente só bebi e ainda vomitei horrores, meu estômago está completamente vazio. Comprei dois sanduíches naturais, uma lata de coca-cola, um pacote de Ruffles e uma barrinha de chocolate. Ok, eu sou um monstro quando estou com fome. Com a bandeja cheia e a barriga roncando fui catar um lugar para sentar, em uma mesa no canto perto das grandes janelas de vidro, Harry estava sentado sozinho, com o livro aberto e uma maçã mordida na mão, Oh Deus, a sorte sorriu para mim essa manhã. Caminhei em passos largos até a mesa em que ele se encontrava, puxei uma cadeira bem a sua frente e me sentei.
- Posso me sentar? - já me sentei mesmo.
- Fique a vontade. - ele mal tirou os olhos do livro, seus lindos olhos verdes liam rapidamente as pequenas letras do livro enorme, ele mordeu sua maçã, aquela cena passou em câmera lenta, meus lábios se separaram e minhas pernas se apertaram, os lábios rosados de Harry deslizavam sobre a maçã, e seus dentes cravaram na superfície vermelha, seus lábios se juntaram e o sumo da maçã escorreu pelo canto de sua boca, com o longo dedo ele limpou distraidamente, totalmente alheio a tudo a sua volta, enquanto eu quase tinha um orgasmo ali mesmo, no meio do refeitório, pensando em sua boca fazendo o mesmo com algo entre as minhas pernas.
- Hey? - ele me chamou - Você está bem? - franziu o cenho
- Oi? - então a câmera lenta parou e tudo voltou ao normal - Eu estou ótima.
Ele voltou atenção novamente para o livro, é impossível ter uma conversa com esse garoto!
- Harry? - chamei e ele me encarou - Você tem namorada? - perguntei na lata, cansei de tentar bancar a boazinha.
Ele corou violentamente e quase cuspiu a maçã.
- Não, eu não tenho namorada. - BINGO.
- Bom saber... - sorri maliciosamente para ele enquanto tirava meus sapatos e subia minha perna direita por baixo da mesa acariciando sua perna por cima da calça, seus olhos quase saíram de órbita e pude perceber claramente que ele se arrepiou, - Adoro caras sensíveis - falei baixinho mas alto o suficiente para ele ouvir. Fui chegando perto do joelho e parei abruptamente descendo completamente a perna. Seus ombros tensos relaxaram e ele suspirou aliviado.
Round 2. Mordi o meu sanduíche e tomei um gole da Coca. Lentamente comecei a subir a perna esquerda e ele afrouxou o colarinho - Qual é? Ele é gay? - continuei subindo, mas dessa vez não parei no joelho, fui deslizando o pé delicada mas firme pelo interior das suas coxas, ousei olhar para Harry, seus olhos estavam vidrados em nada, seus lábios levemente separados, e seus dedos estavam brancos envolta da pobre maçã. Quando meu pé estava quase lá, Harry fechou as pernas e afastou a cadeira. Levantando apressado fechou o livro e saiu quase correndo de perto de mim.
Eu tenho uma maneira para descobrir se o homem que eu acabei de provocar gostou do que eu fiz, se ele sair correndo, - o que acontecia com pouca frequência - e olhar para trás, ele te quer, na verdade, ele está louco para você correr atrás dele e que faça muito mais que cócegas nas pernas dele...E como eu suspeitava:
Antes de sair do refeitório, Harry Styles olhou para trás, diretamente para mim, eu sorri sem mostrar os dentes e acenei balançando os dedos, ele olhou para o chão e continuou andando apressado.
Sabe qual a minha vontade nesse exato momento? Correr atrás dele e nos trancar em um desses auditórios e deixar ele me fuder em centenas de posições diferentes na mesa do professor, senti que estava molhada e pressionei fortemente as pernas.
As pessoas começaram a se dispersar e eu nem mesmo sabia para que sala ir, muito menos se estava em condições de assistir alguma aula. Levantei da cadeira e me dirigi à porta de saída do refeitório. Cacei um banheiro pelos corredores da faculdade e após um tempo de caçada, finalmente encontrei.
Entrei rapidamente, minha vista já começava a embaçar e minha intimidade clamava por mim, abri uma das cabines e me acomodei lá dentro, mesmo com meu cérebro, totalmente virado, disperso em outra dimensão, pude reparar na higiene do banheiro, talvez seja por que é o primeiro dia.
Ok, não renho muito tempo. Rapidamente baixo minha calça, - graças aos céus, hoje não estou usando uma apertada-, enterrei meus dedos pelo cós da calcinha e constatei; eu estava muito, muito molhada. Fechei meus olhos e me concentrei em tudo que eu tinha.
Cabelos cacheados. Olhos verdes. Dedos grandes. Boca rosinha..Ah. Puta que pariu.
Levei minha mão a minha boca e sufoquei meus gritos. Apertei meus dedos contra minha intimidade, escorreguei meus dedos até meu centro. Um dedo, e eu penso nos seus olhos brilhantes. Dois dedos e eu lembro de seus cachos. Três dedos e me recordo dos seus dedos, grandes finos...
Mordi meus lábios enquanto meus dedos saiam e entravam em uma velocidade ritmada. Traguei minha saliva e puxei todo meu ar, antes de praticamente me jogar contra a parede e gemer o mais baixo que minha mão podia abafar, enquanto gozava pensando naquele nerd filho de uma mãe.
...
Saí do banheiro apressada e vi todos os alunos se direcionando à saída, perguntei a uma pessoa que trabalhava na escola onde todos estavam indo e ela apenas me respondeu que todas as turmas foram liberadas. Eu não entendi o motivo, mas eu não iria questionar nada. Fui diretamente, quase correndo para onde estacionei minha moto, peguei o capacete no compartimento e antes que eu pudesse colocá-lo a sorte me sorri novamente.
- Hey Harry. - ele estava destrancando seu carro. - Belo carro!
- Obrigada. - ele não me olhava nos olhos.
- Estou indo para casa agora e apreciaria uma boa companhia para o almoço. - ele me olhou por alguns segundos e depois desviou o olhar novamente.
- Eu ... - ele hesitou, parece que eu o assustei.- Acho melhor deixarmos para outro dia.
- Não aceito não como resposta! - ele me olhou incrédulo com a minha insistência - Por favor Harry, um pedido de desculpas... - ele ergueu a cabeça - Um almoço de desculpas pelo o que eu fiz no refeitório hoje - suas bochechas aderiram um tom de vermelho - acho que eu me excedi. Começamos errado. - começamos certo - Podemos começar de novo? - na minha cama?
Ele pareceu pensar na minha resposta, estou começando a me firmar na ideia de ele ser gay.
- Tudo bem... - ele cedeu - Apenas um almoço - ele esclareceu, mas isso nós veremos.
Eu sorri mostrando todos os meu dentes e dei alguns pulinhos.
- Eu vou na frente com a moto, você pode vir comigo ou me seguir com o seu carro.
- Eu te sigo! - falou rapidamente.
Eu ri com o seu desespero. Prendi o capacete, montei na moto e dei a partida, esperei Harry tirar o carro da vaga e parei ao seu lado, ele abaixou o vidro.
- Só não vale mudar de caminho. - pisquei um olho para ele e abaixei a viseira do capacete, acelerando.


Continua...

Escritora: Mavi Souza.

GOSTOU? DEIXE SEU COMENTARÍO!

3 comentários: