Nymphomaniac || Segundo Capitulo
Seunome Narrando em Primeira Pessoa.
Mordi os lábios e
apertei as pernas, só pensando no que eu podia fazer com aquele pobre
nerd, seria mais que interessante eu e ele no mesmo quarto ou até no
mesmo banheiro, oh sim, eu quero um nerd. Fui tirada abruptamente dos
meu pensamentos impuros pela voz aguda do professor ecoando pelo grande
auditório.
- Bom dia alunos, sejam
todos bem-vindos. Meu nome é Rogério e sou o professor de Genética
Avançada. - ele parecia histérico e balançava os braços exageradamente a
cada palavra - Abram seus livros ou tablets na página 9.
- Ah, poxa professor,
primeiro dia de aula! Deveríamos ficar a vontade e nos conhecermos
melhor. - um engraçadinho se pronunciou e a turma riu, até o professor
deixou os cantos de seus lábios finos se curvarem.
Já o garoto que se encontrava ao meu lado, ajeitou os óculos e bufou impaciente.
- Bom, vocês estão na faculdade, não mais no colegial. Então façam como eu pedi. Página 9.
Meu avô cuidou dos
livros para mim, procurei na mochila mas não fazia ideia de qual livro
pegar, paciência, tem 3 livros na minha mochila um mais grosso que o
outro. Meu avô me perguntou se eu queria os livros digitais ou os
físicos, pode parecer estranho mas sou uma grande apreciadora de livro e
com a opção de livros físicos - por mais pesados que sejam - sempre vou
preferi-los.
- Hey - me estiquei até o garoto ao meu lado, seus olhos incríveis me encararam. - Poderia me dizer o nome do livro?
- Genética Avançada, volume II. - Ele respondeu como se aquilo fosse óbvio e realmente era - O de capa azul - Ele especificou.
Puxei o único livro azul que tinha na minha mochila e encarei o nerd novamente pedindo confirmação.
- Esse mesmo. - notei então seu tom de voz, que diferente do professor, era grave e rouca.
Ele se virou para
frente e voltou sua atenção toda para o professor, como se do nada eu
desaparecesse. Ele batucava a caneta levemente contra o livro fazendo o
baque baixo e melodioso - talvez ele saiba tocar bateria - segui com os
olhos o contorno de sua mão, meu Deus, seus dedos eram longos e finos,
pareciam ser extremamente macios e mais uma vez divaguei em pensamentos
mundanos de seus dedos me penetrando, eles poderiam me fazer um estrago,
eu poderia gozar com apenas esse estímulo. Mordi os lábios e um
arrepio seguiu minha espinha, sem conseguir me conter, voltei minha
atenção ao volume em sua calça, que infelizmente era folgada demais e
não me deu muita visão.
- Senhorita Malim, você ouviu a minha pergunta? - o professor olhava diretamente para mim, como as mãos na cintura. Via: dagem.
- Não, desculpe-me, o
Senhor poderia repetir? - me esforcei o máximo para expulsar os
pensamentos sobre os enormes dedos do nerd ao meu lado da minha cabeça.
- A senhorita poderia me responder no que consiste o aconselhamento genético? - ele ergueu a sobrancelha me desafiando.
O nerd ergueu a mão antes mesmo de o professor acabar a pergunta.
- Bom... - eu realmente
sei esta resposta, me lembro de um pesquisador responder exatamente essa
mesma pergunta e me lembro totalmente da resposta - O aconselhamento
genético consiste basicamente em uma avaliação de um indivíduo ou da
família para casos como: - usei os dedos para enumerar - confirmar,
diagnosticar ou manejar uma condição genética; identificar a melhor
conduta terapeuta; calcular e comunicar os riscos genéticos; prover ou
organizar apoio psicológico. - finalizei.
O nerd me encarava
abismado com a minha resposta e o professor engasgou, por quê será que
as pessoas sempre me taxam como burra? Eu realmente não faço ideia.
- A resposta está
correta... - parecia mais uma pergunta do que uma afirmação - mas, por
favor, preste mais atenção em minha aula.
Eu assenti, mesmo
sabendo que com o nerd ao meu lado e as milhares de possíveis
brincadeiras com ele passando pela minha cabeça, tornasse isso uma
tarefa quase impossível.
O garoto ao meu
lado continuava me encarando com seus olhos esmeralda brilhando de pura
curiosidade e sua boca meio aberta em descrença.
- Como? - ele murmurou para si mesmo
- Como o que?
- Como você sabia a resposta? - mais uma vez o tom óbvio beirou sua voz.
Meu Deus, mas que
merda, será que são minhas roupas? Porque toda essa surpresa de eu saber
a resposta? Está escrito "BURRA" na minha testa?
- Porque eu não saberia? - indaguei indignada
- Por que você não sabia nem qual livro usar na sala de aula. - ok, isso até que faz sentido.
- Isso não me impede de
estudar por outros livros, sabia que existem vários livros de Genética
Avançada no mundo? - usei o mesmo tom óbvio que ele usou comigo.
Mas ele tinha puxado assunto, isso já era um começo.
- Meu nome é (Sn) Malim, muito prazer. - bota prazer nisso.
- Harry Styles. - ele disse rápido e se voltou para o professor novamente.
Ohhh nerdzinho difícil, ele não me deixou escolhas. Vou ter que começar a apelar.
...
Quando a aula
finalmente acabou, - não que eu não gostasse de Genética, simplesmente
não consegui me concentrar em nada com aquele nerd delícia do meu lado.
Fui seguindo o fluxo de alunos na saída do auditório e acabei em um
grande refeitório, com aquelas mesas enormes, como as de piquenique, só
que de metal, não de madeira. É um refeitório tão moderno quanto os
auditórios onde ocorrem as aulas, resta saber se a comida é tão boa
quanto as tecnologias. Meu estômago gritou, só então percebi o quanto eu
estou com fome, ontem à noite praticamente só bebi e ainda vomitei
horrores, meu estômago está completamente vazio. Comprei dois sanduíches
naturais, uma lata de coca-cola, um pacote de Ruffles e uma barrinha de
chocolate. Ok, eu sou um monstro quando estou com fome. Com a bandeja
cheia e a barriga roncando fui catar um lugar para sentar, em uma mesa
no canto perto das grandes janelas de vidro, Harry estava sentado
sozinho, com o livro aberto e uma maçã mordida na mão, Oh Deus, a sorte
sorriu para mim essa manhã. Caminhei em passos largos até a mesa em que
ele se encontrava, puxei uma cadeira bem a sua frente e me sentei.
- Posso me sentar? - já me sentei mesmo.
- Fique a vontade. - ele
mal tirou os olhos do livro, seus lindos olhos verdes liam rapidamente
as pequenas letras do livro enorme, ele mordeu sua maçã, aquela cena
passou em câmera lenta, meus lábios se separaram e minhas pernas se
apertaram, os lábios rosados de Harry deslizavam sobre a maçã, e seus
dentes cravaram na superfície vermelha, seus lábios se juntaram e o sumo
da maçã escorreu pelo canto de sua boca, com o longo dedo ele limpou
distraidamente, totalmente alheio a tudo a sua volta, enquanto eu quase
tinha um orgasmo ali mesmo, no meio do refeitório, pensando em sua boca
fazendo o mesmo com algo entre as minhas pernas.
- Hey? - ele me chamou - Você está bem? - franziu o cenho
- Oi? - então a câmera lenta parou e tudo voltou ao normal - Eu estou ótima.
Ele voltou atenção novamente para o livro, é impossível ter uma conversa com esse garoto!
- Harry? - chamei e ele me encarou - Você tem namorada? - perguntei na lata, cansei de tentar bancar a boazinha.
Ele corou violentamente e quase cuspiu a maçã.
- Não, eu não tenho namorada. - BINGO.
- Bom saber... - sorri
maliciosamente para ele enquanto tirava meus sapatos e subia minha perna
direita por baixo da mesa acariciando sua perna por cima da calça, seus
olhos quase saíram de órbita e pude perceber claramente que ele se
arrepiou, - Adoro caras sensíveis - falei baixinho mas alto o suficiente
para ele ouvir. Fui chegando perto do joelho e parei abruptamente
descendo completamente a perna. Seus ombros tensos relaxaram e ele
suspirou aliviado.
Round 2. Mordi o
meu sanduíche e tomei um gole da Coca. Lentamente comecei a subir a
perna esquerda e ele afrouxou o colarinho - Qual é? Ele é gay? -
continuei subindo, mas dessa vez não parei no joelho, fui deslizando o
pé delicada mas firme pelo interior das suas coxas, ousei olhar para
Harry, seus olhos estavam vidrados em nada, seus lábios levemente
separados, e seus dedos estavam brancos envolta da pobre maçã. Quando
meu pé estava quase lá, Harry fechou as pernas e afastou a cadeira.
Levantando apressado fechou o livro e saiu quase correndo de perto de
mim.
Eu tenho uma maneira
para descobrir se o homem que eu acabei de provocar gostou do que eu
fiz, se ele sair correndo, - o que acontecia com pouca frequência - e
olhar para trás, ele te quer, na verdade, ele está louco para você
correr atrás dele e que faça muito mais que cócegas nas pernas dele...E
como eu suspeitava:
Antes de sair do
refeitório, Harry Styles olhou para trás, diretamente para mim, eu sorri
sem mostrar os dentes e acenei balançando os dedos, ele olhou para o
chão e continuou andando apressado.
Sabe qual a minha
vontade nesse exato momento? Correr atrás dele e nos trancar em um
desses auditórios e deixar ele me fuder em centenas de posições
diferentes na mesa do professor, senti que estava molhada e pressionei
fortemente as pernas.
As pessoas começaram
a se dispersar e eu nem mesmo sabia para que sala ir, muito menos se
estava em condições de assistir alguma aula. Levantei da cadeira e me
dirigi à porta de saída do refeitório. Cacei um banheiro pelos
corredores da faculdade e após um tempo de caçada, finalmente encontrei.
Entrei rapidamente,
minha vista já começava a embaçar e minha intimidade clamava por mim,
abri uma das cabines e me acomodei lá dentro, mesmo com meu cérebro,
totalmente virado, disperso em outra dimensão, pude reparar na higiene
do banheiro, talvez seja por que é o primeiro dia.
Ok, não renho muito
tempo. Rapidamente baixo minha calça, - graças aos céus, hoje não estou
usando uma apertada-, enterrei meus dedos pelo cós da calcinha e
constatei; eu estava muito, muito molhada. Fechei meus olhos e me
concentrei em tudo que eu tinha.
Cabelos cacheados. Olhos verdes. Dedos grandes. Boca rosinha..Ah. Puta que pariu.
Levei minha mão a
minha boca e sufoquei meus gritos. Apertei meus dedos contra minha
intimidade, escorreguei meus dedos até meu centro. Um dedo, e eu penso
nos seus olhos brilhantes. Dois dedos e eu lembro de seus cachos. Três
dedos e me recordo dos seus dedos, grandes finos...
Mordi meus lábios
enquanto meus dedos saiam e entravam em uma velocidade ritmada. Traguei
minha saliva e puxei todo meu ar, antes de praticamente me jogar contra a
parede e gemer o mais baixo que minha mão podia abafar, enquanto gozava
pensando naquele nerd filho de uma mãe.
...
Saí do banheiro
apressada e vi todos os alunos se direcionando à saída, perguntei a uma
pessoa que trabalhava na escola onde todos estavam indo e ela apenas me
respondeu que todas as turmas foram liberadas. Eu não entendi o motivo,
mas eu não iria questionar nada. Fui diretamente, quase correndo para
onde estacionei minha moto, peguei o capacete no compartimento e antes
que eu pudesse colocá-lo a sorte me sorri novamente.
- Hey Harry. - ele estava destrancando seu carro. - Belo carro!
- Obrigada. - ele não me olhava nos olhos.
- Estou indo para casa
agora e apreciaria uma boa companhia para o almoço. - ele me olhou por
alguns segundos e depois desviou o olhar novamente.
- Eu ... - ele hesitou, parece que eu o assustei.- Acho melhor deixarmos para outro dia.
- Não aceito não como
resposta! - ele me olhou incrédulo com a minha insistência - Por favor
Harry, um pedido de desculpas... - ele ergueu a cabeça - Um almoço de
desculpas pelo o que eu fiz no refeitório hoje - suas bochechas aderiram
um tom de vermelho - acho que eu me excedi. Começamos errado. -
começamos certo - Podemos começar de novo? - na minha cama?
Ele pareceu pensar na minha resposta, estou começando a me firmar na ideia de ele ser gay.
- Tudo bem... - ele cedeu - Apenas um almoço - ele esclareceu, mas isso nós veremos.
Eu sorri mostrando todos os meu dentes e dei alguns pulinhos.
- Eu vou na frente com a moto, você pode vir comigo ou me seguir com o seu carro.
- Eu te sigo! - falou rapidamente.
Eu ri com o seu
desespero. Prendi o capacete, montei na moto e dei a partida, esperei
Harry tirar o carro da vaga e parei ao seu lado, ele abaixou o vidro.
- Só não vale mudar de caminho. - pisquei um olho para ele e abaixei a viseira do capacete, acelerando.
Continua...
Escritora: Mavi Souza.


Mds mds mds ♥♥♥
ResponderExcluirHahaha! <3<3<3<3
ResponderExcluirAmando demais♡♡
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