Nymphomaniac || Quarto capitulo.
Stained coffee cup
Just that fingerprinted lipstick's not enough
Sleep, where you lay
Still a trace of innocence on the pillow case
Waking up
Beside you I'm a loaded gun
I can't contain this anymore
I'm all yours, I've got no control
"Você não tem nada a perder."
Ah, como eu estava
errado. Perto dela, eu tenho muito, na verdade eu tenho muito mais que
muito a perder. Minha sanidade, minha cabeça, minha razão de existência.
Eu deveria saber, pelo jeito que ela me provocou no refeitório.
Ela já provou que as suas intenções são tudo, menos inofensivas. "Desculpas" porque ela pediria desculpas se não parecia nem um pouco culpada pelo que fez? Deus Harry...você faz tudo errado.
Quando saí da casa
dela, eu estava quase tremendo, não é todo dia que sou assediado. Quando
entrei em meu carro tive que me concentrar ao extremo para não causar
nenhum acidente. As vezes eu acelerava demais, outras tremia o volante.
Demorou bem mais do que deveria para chegar à minha casa.
Quando entrei no
estacionamento fui direto para minha vaga, pus o carro do melhor jeito
que pude, mas do mesmo jeito estacionei o carro torto. Desisti da ideia
de voltar ao carro e tentar estacionar direito, não iria dar certo,
podia acabar batendo meu carro. Então segui para onde as escadas
ficavam. Ao chegar mais perto vi uma enorme fita amarela interditando a
passagem, mesmo achando estranho decidi ultrapassar a faixa e seguir,
mas quando vi um cartaz colado na parede meu corpo gelou.
"Escadas molhadas, usar elevador. "
Meus olhos foram do
cartaz ao elevar com as portas abertas. Eu não poderia ir de escadas,
caso contrário teria que esperar as escadas ficarem secas para subir.
Olhei para o elevador depois para as escadas. Qual é Harry...só um andar.
Só um andar. Só um andar. Só um andar. Só um andar.
Eu repetia meu mantra enquanto andava de encontro ao elevador. Este sem
dúvida é o pior dia da minha vida. O que é totalmente ruim, era para
ser um dia memorável. Mas não, é um dia onde coisas ruins acontecem.
Começando pelo Senhor Policial que me parou às sete da manhã por dirigir
abaixo da velocidade, depois aquela mulher...nem xingar ela eu consigo.
Agora estas malditas escadas molhadas.
Fiquei parado uns
segundos em frente ao elevador, quando enfim tive coragem para entrar.
Olhei uma última vez para a porta aberta, que logo fechou-se. Olhei a
minha volta, o metal cintilando ao meu redor. Engoli em seco e olhei
para o painel com números. Apertei no primeiro andar, o elevador começou
a subir e aquele enjoou veio a boca do meu estômago. Apoiei-me nas
paredes e fechei meus olhos. A primeira coisa que eu pensei foi no quão
bom foi a sensação dos seus pés tocando minha perna. No quanto minha calça ficou apertada, Na vontade submissa que senti de tocar seus pés.
Então senti minhas
calças apertarem. Abri meus olhos rapidamente, traguei minha saliva
assim que vi uma moça parada em frente a porta aberta do elevador. Ela
me olhava com os olhos arregalados, então os mesmos desceram por todo
meu corpo e vi sua expressão mudar. Acompanhei seus olhos e vi meu
estado vergonhoso.
Foi a minha vez de
arregalar meus olhos quando me vi excitado na frente daquela moça.
Soltei minhas mãos da parede e sai do elevador o mais rápido que pude,
passei pela moça de cabeça baixa. Quando cheguei a porta do meu loft eu
podia sentir ela ainda me olhando, mas eu tentava ignorar a todo custo.
Depois de passar uns
bons segundos tentando acertar a chave na fechadura, entrei em casa e
escorei-me na porta. Fechei meus olhos e fui caindo aos poucos, até
ficar sentado no chão. Passei um bom tempo ali, sentado. Foi quando me
dei conta de que eu esqueci minha bolsa no carro, com meus livros e com
meus cadernos, isso significa que vou ter que deixar os estudos
acumulados para amanhã, por que não quero nunca mais pegar aquele
maldito elevador.
Levanto-me daquela
posição ridícula de fracassado. Sinto que estou fazendo alarde para
pouca coisa. Qual é, eu sou homem, tenho certeza que qualquer um já
passou por isso. Na verdade, não tenho certeza, não sei se algum homem
já passou por isso. Eu nunca tive uma conversa com um homem sobre
mulheres.
Quando estou me levantando dali, escuto meu celular tocar. Lá está a marcha imperial.
Saco meu celular do bolso traseiro da calça e olho o visor. O nome "Louis" pisca na tela. Atendo imediatamente.
Powerless
And I don't care it's obvious
I just can't get enough of you
The battle's now my eyes are closed
No control (control)
Taste, on my tongue
I don't want to wash away the night before
The heat, where you laid
I could stay right here and burn in this all day
—Hey Harold Styles. — soltei um risinho assim como meu melhor amigo Louis. Meu antigo apelido de infância.
—Oi Boo Bear. —
respondi. Ficamos uns segundo apenas ouvindo a gargalhada um do outro.
Louis é meu melhor amigo, ele era meu vizinho quando eu ainda morava em
Holmes Chapel.
—E ai amigo, quais
são as boas? — arqueei minhas sobrancelhas fazendo uma careta. Não podia
dizer ao meu amigo o quão meu dia foi ruim.
—Hoje foi meu primeiro dia de faculdade...—disse.
—Disso eu sei. Tia Anne sai pela rua exaltando o quanto o filhinho dela, o Hazza é inteligente. — fiz uma careta.
—Há não acredito que ela me chama pelo apelido.
—Há sim...ainda diz
que você vai dividir um escritório com o Robobe. — instantaneamente rio
escandalosamente ao ouvir o apelido do meu padrasto. — Ok Harold, já sei
que você é um gênio e tudo mais, mas eu liguei para saber das "ppk's".
— aos níveis de ficar nervoso com a pergunta só conseguia rir mais
ainda... Louis era o tipo de amigo imbecil que faz piadas para tudo.
—Que? — perguntei sem fôlego.
—Você sabe, os capôs de fusca
— ele mesmo riu. E por mais idiota que aquela conversa fosse e não
fizesse em nada meu jeito. Eu conseguia rir desesperadamente.
—Você não tem um nome mais convencional? — perguntei ao me deitar em meu sofá.
—Ok, deixe-me ver. — Louis fez um murmurio e depois soltou; — as vaginas, como estão?
—Há Louis, você
sabe...— disse sem querer nada. Não ia dizer sobre a (sn). Aquela mulher
que se jogou em cima de mim e eu simplesmente fugi.
—Vai me dizer que você não molhou nenhuma calcinha desde que chegou ai? — perguntou com tom de incredulidade.
—Você não acha essa
conversa meia estranha? Cadê a Eleanor? — perguntei. Eleanor era a
namorada do Louis, a única mulher programada especialmente para o amar
mesmo com as idiotices e imbecilidades, sem contar a infantilidade.
—Ela está com as
amigas em um festival de música. Mas não desvie da pergunta Harold! — eu
sabia ele não ia desistir até que eu soltasse uma.
—Tem uma garota...— comecei, procurando por onde começar. Logo ouvi o "humm" de Louis.
—Sabia!
—Não é nada disso, Boo. — o cortei.
—Vai me dizer que
tinha uma vagina pintando e você não descascou a banana nela? — Louis me
perguntou, apesar das palavras, com um tom de seriedade. Bufei alto,
Louis era impossível.
—Se você ao menos me deixasse terminar. — rebati.
—Ok, ok. Me conte. —
traguei a saliva e comecei a contar tudo o que havia acontecido.
Primeiro sobre o policial, depois a minha chegada a faculdade, quando
ela chegou já atrasada, até a hora no refeitório.
—Você saiu correndo? — Louis me interrompeu novamente.
—Não sai correndo. Sai andando.
—Não muda o fato de você fugir dela. — argumentou.
—Você vai ficar me criticando, é? — perguntei.
—Olha Harry, você
sabe bem que estava fugindo. Cara o que você tem a perder? — ah droga,
de novo essa pergunta, não preciso me desafiar novamente para saber o
que eu tenho a perder. — Apenas se jogue, Harold. Bom meu amigo boa
noite, minha mulher já chegou. — antes que eu pudesse responder ele
encerrou a ligação.
Bufei alto e joguei o
celular sobre o sofá. Nem meu próprio amigo me entendia. Nem eu mesmo me
entendia. Porque diabos aquela mulher conseguiu mexer comigo? Isso
nunca havia acontecido. Logo no que parecia ser meu melhor ano.
Waking up
Beside you I'm a loaded gun
I can't contain this anymore
I'm all yours, I've got no control
Powerless
And I don't care it's obvious
I just can't get enough of you
The battle's now my eyes are closed
No control
Levantei-me do sofá e
fui direto para minha cozinha. Abri minha geladeira e retirei uma
latinha de coca, assim que olhei para a lata me lembrei da tarde em sua
casa, quando ela estava quase tirando sua blusa para mim, desisti de
tomar a coca e a pus novamente na geladeira, mas minha cabeça já havia
me traído e algo me dizia que não foi a de cima. Minha calça estava
apertada novamente, pela quarta vez em um só dia.
Saí da cozinha indo
direto para as escadas. Quando cheguei em meu quarto, comecei a me
despir. Esqueci dos meus próprios costumes e arranquei cada peça de
roupa as jogando no chão. Fui direto para meu box de vidro e olhei para
mim mesmo. Meu estado era o mesmo de minutos antes, decidi entrar no
banheiro de cueca, deixar a água gelada cair.
Assim que entrei no
banheiro liguei meu chuveiro, deixei a água no natural, ou seja, quase
congelante. Pus primeiro meu pé e quase tive uma hipotermia. Desisti do
banho de água fria e ajustei o aquecedor. Aos poucos a água foi
melhorando, entrei no chuveiro de cabeça e fechei meus olhos. Relaxe Harry. Relaxe Harry. Relaxe Harry...
Mas meus pensamente
me traíram, enquanto eu tentava pensar no quão verde era a grama do
campus me lembrei dela e de seus dedos segurando a barra da blusa, a
pele da sua barriga à mostra, no quanto eu queria tocar e sentir a
maciez.
Desisti daquela
palhaçada de relaxar. Engatei meus dedos em minha cueca e a retirei. Meu
membro praticamente pulou para fora. Tentei me esquecer do quanto
aquilo era vergonhoso. Ninguém ia saber, eu moro só e estou tendo um
momento de privacidade.
Deixei de lado qualquer pensamento que não fosse sobre ela.
Seus cabelos lisos e atrapalhados, seu sorriso de pura malícia, seus
pés em minha perna, seus dedos, seus lábios rosados, a pela da sua
barriga...
Agarrei meu membro e peguei todas as minhas lembranças. Assim passei meus próximos vinte minutos.
Acordei novamente com a marchar imperial. Ok, gosto muito dessa música, mas acho que está na hora de trocar.
Indo contra todas as
minhas expectativas hoje eu acordei sem vontade de acordar. Me levantei
depois de ficar rolando pelos próximos dez minutos. Arranquei minha
calça de moletom e a pus de qualquer jeito em baixo do travesseiro.
Tomei meu banho sem molhar meu cabelo. Vesti minhas calças e um suéter
verde musgo, pus meus sapatos e desci as escadas.
Ao contrário de
ontem, hoje não fiz café, apenas peguei uma maçã na fruteira. Catei
minha chaves e meu celular. Saí de casa, sem nem olhar as horas. Graças
aos céus as escadas já estavam liberadas. As desci o mais rápido que
pude e logo estava na garagem. Avistei meu carro muito mau estacionado
na vaga de sempre. Fui até ele e o destravei. Entrei e vi minha bolsa
sobre o acento do carona. Antes de dar partida, verifiquei se eu tinha
todos os livros certos e só então vi as horas. Seis e quarenta e seis.
Muito cedo.
Lost my senses, I'm defenceless
Her perfume's holding me restless
Sweet and sour, I devour
Lying here I count the hours
Waking up
Beside you I'm a loaded gun
I can't contain this anymore
I'm all yours, I've got no control, no control
No control
Quando vi que estava
tudo em ordem dei a partida. Saí pelas ruas soturnas. Desta vez
prestando bastante atenção para ficar acima de cinquenta. Não demorou
muito e eu já estava em frente ao campus. Fui direto para o
estacionamento, onde haviam só uns dez carros estacionados. Peguei uma
boa vaga e logo saí. Caminhei calmante até a frente. Quando entrei pelo
Hall tudo estava quieto, apenas algumas pessoas andando pelo local.
Fui até as escadas
direto para o terceiro andar, onde teria minha primeira aula de
antropologia cultural. Diferente do dia anterior, quando entrei na sala
18 não havia ninguém. Pus minha bolsa na primeira carteira e saí da
sala. Hora de explorar.
Eram oito horas em
ponto quando saí da enorme biblioteca. Fui direto para o terceiro andar,
sala 18. Ao entrar vi que já estava bem mais cheio que no dia anterior.
Foi o tempo de me sentar e o professor entrar. Foi impossível não
varrer a sala com meus olhos a procura dela.
Olhei para o fundo
do auditório, mas nem sinal. Então, esperei que ela chegasse atrasada
como no dia anterior, mas as horas foram se passando e nada dela
aparecer com seus cabelos rebeldes e seu moletom.
Desisti de ficar pensando nela e me concentrei na aula.
—A cultura é
"natureza humana" todas as pessoas têm a capacidade de classificar
experiências, codificar classificações simbolicamente e transmitir tais
abstrações. Desde que a cultura seja aprendida com pessoas vivendo em
diferentes lugares, encontra-se diferentes culturas de acordo com a
região geográfica. Paremos por aqui, depois do intervalo continuamos. — e
esta foi a úncia frase que consegui prestar atenção da aula inteira.
Suspirei pesadamente
e decidi sair. Tomar um café me faria bem, assim no próximo tempo
consigo prestar mais atenção. Saí da sala e fui direto para as escadas,
quando estava no primeiro andar me lembrei que não havia pego minha
carteira. Bufei quase sem paciência, mas vamos lá. Sem distrações Harry, você consegue.
Quanto tornei a
subir as escadas os corredores estavam com menos movimentação. Fui até a
sala, peguei minha carteira, meu celular e voltei ao corredor. Quando
me aproximava das escadas a porta do elevador abriu-se. Já estava
xingando aquele maldito mentalmente quado vi quem saia de lá de dentro.
Rapidamente baixei minha cabeça e comecei a caminhar mais rápido até as escadas, mas parei quando ouvi ela me chamar.
—...Por onde você vai? — virei-me devagar e quando vi, ela estava bem à minha frente.
Parei para
analisá-la e me dei conta que ela usava exatamente a mesma roupa que
estava ontem. Parei e pensei nas possibilidades. Mas só havia uma
aplausível, ela havia saído para beber e veio direto do bar para cá.
—Vou ao refeitório. —
respondi rispidamente. Chega de pensar nessa mulher, ela é totalmente
errada, uma desleixada com a vida. Estava me virando quando senti o
corpo dela colar-se ao meu pelas costas.
—Você sabe onde eu estava? — engoli em seco quando senti seu hálito batendo no pé do meu ouvido.
—N-não. — gaguejei. Merda...tudo o que eu queria era sair dali.
—Eu estava agora à
pouco na cama com um puta homem gostoso, ele tinha um pau enorme e fez
um sexo tão gostoso comigo. Me fez gozar... — arregalei meus olhos,
senti seus braços passarem por minha cintura, por dentro dos meus
braços. — Mas eu só pensava em como era transar com você, em como seu
pênis é e o quão você me faria gozar com seus dedos. No quanto a sua
boca é boa para chupar — ela passou seus dedos por cima do meu suéter,
apertando desde o meu peito até perto no cós da minha calça. — Porque
você não quer me comer, Harry? — ela sussurrou, então senti seu língua
em meu pescoço e me descontrolei. Minha calça apertou e me senti
excitado. (sn) descolou-se de mim e me puxou, obrigando-me a ficar de
frente para ela.
—(sn)...— eu iria começar a falar qualquer coisa, mas ela de repente
atacou-me e eu finalmente pude sentir o quão macios seus lábios eram.
Powerless
And I don't care it's obvious
I just can't get enough of you
The battle's now my eyes are closed
No control, no control, no control
Powerless
And I don't care it's obvious
I just can't get enough of you
The battle's now my eyes are closed
No control
Escritora: Ananda Alves.


Que perfeitooooo ! Eles se beijaram , uhuu desculpa por n comentar estava um louco atrasada , continua amo essa fic ♥♡♥♡♥♡♡
ResponderExcluir*------*
ResponderExcluirFINALMENTEEE AHAHAHAAHA ♥♥♥
ResponderExcluirAi meu cu
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