Imagine Hot || Just Night || Niall

20:35 Carolina 7 Comments

 


  Sabe aqueles dias em que você não está afim de nada? Não quer saber de nada nem de ninguém? Então, é assim que eu estou hoje. Estou exausta, meu trabalho está me consumindo, o idiota do meu ex me enviou o convite do casamento dele com a minha também ex melhor amiga. Eu não estou nem aí pra eles, mas essa história ainda me incomoda. Hoje eu só quero sair sozinha, beber sozinha e me afogar nas minhas mágoas, sem ninguém para me encher a  porra do saco.
 Coloquei uma calça, uma camiseta, um salto, peguei minha jaqueta e fui para um bar que gosto. Lá é bom simplesmente por que nunca está muito cheio e a bebida é consideravelmente barata. 
  Estacionei próximo ao bar e fui caminhando até a entrada. Hoje está mais cheio que o normal, mas não estou vendo nenhum conhecido. Perfeito. 
  Sentei no bar, mudaram o garçom, esse é mais bonito, pelo menos vou ter algo bom para ficar olhando enquanto destruo meu fígado.

  -- Ei! -- chamei e ele logo veio.

  -- Boa noite senhorita. O que vai querer? -- que educado, do jeito que estou sensível hoje se ele continuar assim me apaixono. Ri de mim mesma e  ele fez uma cara confusa. Pronto, agora acha que sou louca. 

  -- Um whisky, por favor. -- ele assentiu com um sorriso sem graça e foi buscar meu pedido. Um minuto depois meu pedido já estava diante de mim. Virei a dose com alegria. De uma vez para o efeito ser mais rápido. Olhei a minha volta, péssima ideia, um idiota me avistou e veio se aproximando. Maravilha.

 -- Olá! Posso te pagar uma bebida? -- ninguém merece. Eu não entendo essa dos homens, eles chegam com esse olhar de peixe morto, nos oferecem uma bebida, como se isso fosse tudo que precisássemos e como se não pudéssemos pagar nossa própria bebida. Não muda, é sempre a mesma coisa, eles não sabem chegar com outro papo. 

 -- Isso vai te deixar mais alto e atraente?  -- sua expressão ficou confusa -- Então, não. 

 -- Nossa... -- ele disse simplesmente e saiu. Ah, pelo amor de Deus. 

 -- Era só o que me faltava... -- falei para mim mesma.

 -- Devem ser suas calças justas... -- olhei para o lado e um loirinho de olhos claros estava sentando ao meu lado.

 -- Ah é? E que tipo de calças uma mulher deve usar para que não encham seu saco?

 -- Não sei, moletom talvez? 

 -- Ah sim, claro! Obrigada pela dica. -- virei para frente novamente e pedi outro whisky para o garçom gato, ouvi o loirinho gritando "Dois, por favor". Revirei os olhos.

 -- Calma mocinha, não estou aqui para te importunar, só vim pegar uma bebida. -- sorri sem mostrar os dentes e olhei para frente de novo. -- Mas se quiser que eu fique...

 -- Um homem chega e oferece uma bebida, como se eu não pudesse pagar sozinha pela destruição do meu fígado. Qual é o problema de vocês? Porque uma mulher não pode simplesmente sentar em um bar sozinha e encher a porra da cara? Porque ela tem que precisar de companhia e porque a companhia tem que ser vocês? São um bando de idiotas.

 -- Não sei, deve ter alguma explicação científica para isso. Mas eu não sou cientista... -- ele fez uma pausa -- e nem idiota. -- deu um sorrisinho de canto de boca. Ele é bonito. Muito bonito. -- Não sou psicólogo também, mas dizem que sou bom ouvinte. -- nossas bebidas chegaram, ele pegou o copo apontou para mim e -- Só estou dizendo que talvez um homem que chega simplesmente para conversar com uma mulher em um bar as vezes só quer conversar mesmo, somos tão carentes quanto as mulheres. Mas nos julgar não quer dizer definir exatamente quem somos. Eu poderia ser gay, se eu chegasse aqui dando pinta você conversaria comigo? O mundo nem sempre gira em torno de sexo e de gente filha da puta.

 -- Belo discurso. Muito bem decorado. Usa ele a quanto tempo? -- ele riu.

 -- Na verdade não uso muito, não costumo chegar em mulheres... -- o interrompi.

 -- Então, você realmente é gay? -- ele riu mais ainda.

 -- Não! Sou bem hétero. Eu ia dizer que não costumo chegar em mulheres assim, sozinhas em bares, são muito vulneráveis. E geralmente estão assim como você, estressadas, querendo jogar todos os seus demônios em um copo de álcool ou em um idiota que chegar falando merda. Não acho justo atrapalhar o momento de vocês. 

 -- Tem certeza que não é psicólogo?  -- rimos e viramos nossa dose juntos. Ele olhou para mim e foi se retirando. Eu sei que ele queria a mesma coisa que o outro, mas pelo menos chegou com um papo diferente.

 -- Ei, posso te pagar uma bebida? -- perguntei e fiz sinal com meu copo vazio. Ele riu, se aproximou de novo, apoiou o braço no balcão e me encarou.

 -- Uma mulher chega e oferece uma bebida, como se eu não pudesse pagar sozinho pela destruição do meu fígado. Qual é o problema de vocês? -- não pude evitar de rir.

 -- Muito bem colocado, senhor. Já que se sente tão ofendido... Ei! -- chamei o garçom -- Um whisky, por favor!

 -- Ou! Eu não disse que não ia aceitar. -- disse e sentou ao meu lado novamente. Ah, porque não um sexo casual, né? Gritei o garçom de novo.

 -- Dois! -- nos entrelhamos e demos um sorriso sem graça. Agora eu queria o mesmo que ele. Não tenho nada a perder mesmo e ele é uma graça. Que se foda.

 -- Bom... ainda não sei seu nome. 

 -- Justine. -- menti descaradamente. 

 -- Porque eu sinto que esse não é o seu nome?

 -- Por que talvez não seja, mas eu gosto dele. Então, muito prazer, Justine.

 -- Ok, eu aceito isso. Prazer Justine. Eu sou o...

 -- Pera ai, você vai mentir também ou... sei lá só para saber mesmo. -- ele riu.

 -- Vou dizer meu nome mesmo, eu gosto dele. 

 -- Ta bom, nunca saberei a verdade mesmo. Me resta acreditar em você. Então ilustre senhor que gosta do nome, qual é?

 -- Niall. -- é realmente um nome bonito e ele não parece estar mentindo. Mas não saberei. E na verdade, não dou a mínima também.

 -- Realmente é um nome bonito. -- nossas bebidas foram colocadas a nossa frente. Esse garçom está mais lerdo. Se ele continuar assim não vou conseguir atingir meu objetivo de ficar bêbada.

 -- Então, o que você faz? -- ele perguntou pegando seu copo.

 -- Dá um chute.

 -- É, deixa eu pensar...

 -- Vamos fazer assim, eu falo algumas coisas e você tem que adivinhar, se errar bebe. Humm, tequila.

 -- Ótimo, sou um ótimo adivinhador. Mas, o mesmo vale pra você.

 -- Combinado. -- chamamos o garçom gato e agora lerdo e pedimos logo dez doses de tequila. Até que dessa vez ele veio rápido. Colocou as doses a nossa frente. Sentamos um frente para o outro e nos encaramos. Ele é realmente uma delícia. 

 -- Primeiro as damas. 

 -- Ok. Onde eu trabalho?

 -- Você tem seu próprio negócio. Não sei, uma cafeteria, talvez.

 -- Beeé! Errado! Bebe.

 -- Jura? Eu tinha quase certeza. -- ele falou parecendo convicto. Virou sua dose derrotado. -- Tá, mas o que você faz?

 -- Não acho relevante, você errou mesmo.

 -- Ah, para. O que é?

 -- Sou editora.

 -- Jura? Muito legal.

 -- Você não dá a mínima.

 -- Eu realmente acho legal.

 -- Eu escrevo também, mas isso não importa vamos lá. Sua vez.

 -- Escreve o que? 

 -- Isso não importa. Sua vez.

 -- Errado, é a sua vez. Sua vez de beber. -- ri alto.

 -- Duvido muito, ao contrário de você, eu realmente sou boa em adivinhar. -- ele riu também.

 -- Ok, vamos lá então. O que eu faço?

 -- Nossa que criativo. Bom, você é, sei lá, jornalista?

 -- Resposta final?

 -- Sim.

 -- Beeeé! Errado! Bebe.

 -- Ah, para. Você tem toda pinta de jornalista. 

 -- Na verdade, tenho uma banda. Sou o vocalista.

 -- Não acredito.

 -- É verdade. 

 -- Então canta alguma coisa.

 -- Isso não vai acontecer. 

 -- Ué, está vendo, é mentira. 

 -- Vem aqui amanhã, vamos tocar aqui.

 -- Hum, tá bem. Sabia que eu canto também? -- falei obviamente brincando. O único lugar que eu canto é no banheiro e ainda assim bem baixinho, eu mesma me incomodo com o som horrível que sai da minha boca.

 -- É mesmo? -- fiz que sim com a cabeça -- Então canta alguma coisa. -- ri alto.

 -- Isso não vai acontecer.

 -- Supondo que sua banda não vai tocar aqui amanhã, eu gostaria que cantasse agora. -- ele falou com um sorriso de canto de boca encantador. Coloquei a mão na frente da boca, imitando um microfone e:

-- So if you're out there I swear to be good to you, but I'm done lookin', for my future someone. Cause when the time is right, you'll be here, but for now. Dear no one, this is your love song.  -- o álcool já corria me minhas veias. Cantei uma música da Tori Kelly, que eu amo. Minha voz saiu horrível, mas ele pareceu satisfeito com o que ouviu e sorriu.

 -- Pena que minha banda é de garotos.

 -- Isso quase não é machista. -- rimos.

 -- Esse trecho já diz muito sobre você.

 -- Ah, você acha?

 -- Acho.

 -- Beeé! Errado! Bebe.

 -- Ei, isso não vale. 

 -- É claro que vale, foi uma pergunta e você errou.

 -- Você está roubando.

 -- Jamais faria uma coisa dessas, me sinto ofendida.

 -- Sente mesmo?

 -- Sim, muito. -- fiz a cara mais ofendida que consegui.

 -- Beeé! Errado! Bebe.

 -- Ou! Assim não conta.

 -- É claro que conta. Foi uma pergunta e você errou. Bebe.

 -- Você precisa parar de usar as coisas que eu digo contra mim.

 -- Então pare de se contradizer. -- filho da mãe. Sorri derrotada e peguei minha dose, ele pegou a dele também e viramos juntos. Ainda tínhamos seis. Olhei para ele e ele sorriu. Que sorriso é esse, Deus? Não queria mais saber dessas perguntas idiotas, quero agarrar ele aqui e agora. Peguei outra dose e virei.

 -- Ué, está entregando o jogo?

 -- Não, na verdade só acho mais produtivo bebermos logo isso e sairmos daqui. -- ele pareceu surpreso mas satisfeito com o que ouviu. Me encarou e virou outra dose. Dividi os copos, dois para mim e dois para ele. Nos encaramos e viramos o que restava.

 -- Para minha casa ou para a sua? -- perguntei, ele sorriu, se levantou e me levou para fora do bar. Nem tive tempo de me despedir do garçom gato. Amanhã eu volto, delícia.

...

 -- Não repara na bagunça, vida de músico. Estou sempre viajando, ai acaba ficando tudo uma zona quando eu chego. 

 -- Relaxa. -- o apartamento dele era até bem organizadinho, aconchegante e cheiroso. 

 -- Então Justine... -- eu ri alto e ele também. O álcool está tomando conta de cada fibra do meu ser, não sei como estou conseguindo ficar em pé. 

 -- Quer alguma coisa? Uma...

 -- Quero sim, que você tire logo essa roupa. -- Niall me encarou, deu aquele sorriso de canto de boca maravilhoso e passou camisa pela cabeça. Depois desabotoou a calça e a puxou junto com os sapatos.

 -- Assim está bom, senhorita? -- ele abriu os braços e sorriu, sem tirar os olhos dos meus.

-- Nossa, muito bom. Acho que você devia começar a sair por ai só de cueca, fica muito melhor.

 -- Vou pensar no assunto. Sua vez.

 -- Oi?

 -- Veio aqui para me ver de cueca?

 -- Para lhe ser sincera sim, obrigada, foi ótimo. Até mais ver. -- falei e fui saindo rindo. Senti ele por trás de mim. Suas mãos foram até o meu ombro e puxaram minha jaqueta para trás. 

 -- Engraçadinha. -- Niall disse baixinho no meu ouvido. Aquele hálito quente e o cheiro de álcool exalando, me arrepiei dos pés a cabeça. Me virei para ele e lhe dei um beijo rápido. Fui o empurrando até o sofá e sentei sobre seu colo.

-- Nossa, já? -- falei a respeito da sua ereção.

 -- Estou assim desde que saímos do bar. -- comecei a rir. Levantei e fiquei de frente para ele. Niall já ia se levantando.

 -- Espera ai, rapaz. -- ele obedeceu. Tirei minha blusa lentamente expondo meus seios em uma lingerie vermelha. Seus olhos quase pularam para fora. Joguei a blusa no chão e comecei a abrir a calça, a tirei lentamente sem tirar os olhos dos seus. 

 -- Deixa os saltos. -- ele disse quase num sussurro. -- Você está muito sexy com essa lingerie e com esse salto. Acho que nunca estive tão exitado.

 -- Que encantador. -- sorri debochadamente. Me ajoelhei e puxei sua cueca para baixo. Nossa!
Deus foi realmente muito bom com ele, que isso. Tentei esconder todo o espanto que lutava para se estampar na minha cara e sem prévio aviso abocanhei seu membro. Ouvi ele gemer e olhei para cima. Enquanto minha boca descia e subia, brincando com seu membro ele parecia que ia ter um ataque cardíaco, sua cabeça ia para trás e para frente descontroladamente e ele mordia os lábios em desespero. Agarrou meu cabelo e me encarou.

 -- Acho melhor parar por ai. -- sorri. Ele não estava aguentando mais e isso era cômico. Levantei e sentei sobre seu colo, comecei a rebolar para ele e ele parecia estar êxtase. Vamos com calma, eu nem comecei ainda. Suas mãos se depositaram em minha bunda e ele dava pequenos tapas a medida que eu aumentava a velocidade. Niall envolveu minha cintura com os braços e em um movimento rápido me jogou no sofá e se deitou sobre mim. Suas mãos foram até meus seios e ele os apertou, sua boca brincava no meu pescoço e eu soltava pequenos gemidos. Niall foi descendo com a língua do meu pescoço até a barra minha calcinha que foi retirada com a boca, com os dentes ele a puxou até os meus pés e voltou depositando pequenos beijos até chegar a minha intimidade que já estava quente e úmida, esperando por ele. Sua língua encostou no meu clítoris e minhas costas se arquearam, agarrei o sofá com uma mão e a outra segurou seu cabelo comandando seus movimentos, estava bom demais. Ele tornou a subir com a língua até o meu pescoço e me deu um chupão, foi uma sensação foda, mas a marca depois seria uma merda. Com uma mão ele segurou minha cintura e com a outra ele penetrou dois dedos em mim, gemi alto ao sentir ele entrando, isso era tudo que eu estava precisando. Ficar sozinha é o cacete. Seus dedos entravam e saiam lentamente e ele sabia que aquilo estava acabando comigo. Olhei dentro dos seus olhos, que estavam escuros de puro prazer e os meus deviam estar do mesmo jeito, o encarei intensamente.

 -- Eu quero você! Agora! -- falei simplesmente. Ele retirou seus dedos e levantou rapidamente. Foi até a carteira e retirou o pacotinho, rasgou, colocou a camisinha desajeitadamente, ele estava desesperado para voltar e eu desesperada para que ele voltasse. Jogou o pacote no chão e voltou para o meu encontro. Meu corpo gritava pelo seu. Ele se ajeitou e penetrou em mim, com muito mais força do que eu esperava, com uma vontade, uma intensidade que fez perder as forças. Minhas costas se arquearam e eu gritei. Ele agarrou meus seios, os apertando. Meu Deus, que homem é esse? Obrigada senhor! Minhas mãos que antes brincavam nas suas costas desceram até a sua bunda, a agarrei com força e o puxei para mais perto de mim, com toda a força, o segurei ali por um tempo e por um momento achei que ele fosse desmaiar, seus olhos se fecharam, os meus embaçaram. Soltei sua bunda, ele de mais algumas investidas e gozou. Eu estava perto mais ainda não tinha chegado.

  -- Eu ainda não cheguei. -- ele riu.

  -- Não tem problema. -- suas mãos desceram até a minha intimidade, ele começou a massageá-la lentamente até que aumentou muito a velocidade, ele trabalha muito bem com as mãos. Com uma mão ele apertava e massageava e o meu clítoris e com a outra ele entrava e saia descontroladamente da minha intimidade, com rapidez e pressão. Aqulilo foi meu ápice. Agarrei o sofá, minha pélvis se elevou e eu gritei quando finalmente cheguei. Meu corpo caiu pesado no sofá e eu lutava para respirar. Niall me encarava satisfeito. Isso foi realemente muito bom. Bendito álcool.

...

-- Você deveria dormir aqui comigo...

-- Isso não vai acontecer.

-- Já está tarde.

-- Eu sou bem grandinha, Niall.

-- Tudo bem. -- ele respondeu derrotado e levantou do sofá, ainda só de cueca. Quase aceitei ficar quando ele veio andando na minha direção. Mas minha consciência já havia sido recuperada e o álcool já tinha ido embora junto com todo o suor daquela transa. Coloquei minha jaqueta, peguei a chave do carro e fui andando para a porta, ele me acompanhou. Abriu a porta pra mim, demos um beijo rápido, porém intenso, que mais uma vez pensei em ficar. 

 -- Te vejo no show amanhã, Justine? -- perguntou sorrindo e sorri também.

-- Quem sabe? 



Helouuu

Um pequeno hotzinho com nosso querido Irlandês, hahaah Estou meio sem tempo gente. Mas juro que vou escrever mais! U.R e Acasos vão sair  ainda essa semana. 
Espero que gostem desse, comentem e mostrem para os coleguinhas! Hahah

  Beijokasss 



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